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902-911 - Universidade de Coimbra

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Editor<br />

MANOEL DOLIVEIRA AMARAL<br />

PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QUINTAS-FEIRAS<br />

Redacção e Administração = Rua Ferreira Borges<br />

Typ. Democratica<br />

ARCO DE) ALMEDINA, IO<br />

N.° 9IO COIMBRA—Quinta-feira, 16 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1904 IO." ANO<br />

Candidatos republicanos<br />

São candidatos republicanos<br />

pelo circulo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, nas eleiçõis<br />

que se realízão no dia 26, os<br />

seguintes cidadãos:<br />

ISenardino Luis Ia»<br />

chado G«limarâis (Dr.) professor<br />

dá <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

Manuel <strong>de</strong> Arriaga<br />

(Dr;), advogado.<br />

Afonso Augusto d a<br />

Costa (Dr.), professor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> e advogado.<br />

Antonio jozé <strong>de</strong> Almeida<br />

(Dr.), medico.<br />

Paolo Jozé<br />

(Dr.), advogado.<br />

latos r<br />

Ao S.ufrájio dos eleitores do<br />

círculo <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> aprezenta o<br />

partido republicano os nomes que<br />

acima ficão.<br />

Não são <strong>de</strong>sconhecidos. Dispênsão<br />

bem aprezentaçõis difuzas e<br />

laudatorias, memoriais on<strong>de</strong> se lhes<br />

exaltem as virtu<strong>de</strong>s e méritos e se<br />

peça que lh'os reconhêção e consagrem.<br />

Não são aventureiros que, mordidos<br />

da ambição <strong>de</strong> triunfar, abalárão<br />

dos seus burgos para fisgarem<br />

na política,com o arpão da audácia<br />

<strong>de</strong>svergonhada, uma situação cómoda<br />

e brilhante: são ómens, na<br />

exceção dinificadôra désta palavra,<br />

são caratéres, são consciências.<br />

Quer dizer: são excéçõis. Al<br />

tas excéçõis. Porque num pais on<strong>de</strong><br />

a venda é fácil, caratéres e consciências<br />

são raríssimas. Investigando<br />

bem no pessoal numerozissímo<br />

do Existente, é difícil colher, pára<br />

amostra, um nome que seja uma<br />

sínteze <strong>de</strong> ônra ou <strong>de</strong> intelijência.<br />

Os cretinos e os marmanjos têm<br />

triunfado.<br />

São êles quem reinão e mandão,<br />

nas suas mãos pouco fortes<br />

pouco escrupulozas e pouco ábeis<br />

andão os <strong>de</strong>stinos <strong>de</strong> todo um<br />

povo.<br />

São êles os ministros, os pares,<br />

os <strong>de</strong>putados, os dirétores jerais,<br />

os supremos magnates <strong>de</strong>ste granducado<br />

sem egual. Á-os até que<br />

são principes,afóra o sangue,que é<br />

<strong>de</strong> vilõis sem nome.<br />

Os onestos e os superiores tem<br />

sido excluídos ou <strong>de</strong>formados. O<br />

Rejimen não quer ómens, quer manequins.<br />

Não quer quem o eleve:<br />

quer apenas quem lhe obe<strong>de</strong>ça.<br />

Assim não á á sua volta ómens.<br />

Move-se, sim, uma turba vária<br />

copioza <strong>de</strong> lacaios—jente em quem<br />

o estomago é a gran<strong>de</strong> força <strong>de</strong>terminante.<br />

Os nomes que o partido repu<br />

blicano aprezenta não são obscuros,<br />

são brilhantes. Mas o renome<br />

dos que gózão , a admiração e o<br />

,-espeito que todos 'lhes préstão,<br />

Apreensão do Jornal<br />

"O MUNDO,,<br />

Dr. Daniel <strong>de</strong> Matos<br />

são o fruto do seu proprio esforço,<br />

o rezultado natural do seu incontestável<br />

valor. Esses nomes não<br />

viérão para as aclamaçóis da pu- Porque concórdão com a no§sa<br />

blicida<strong>de</strong>, mercê dos processos <strong>de</strong>- maneira <strong>de</strong> pensar, transcrevemos<br />

primentes com que na política mo- do nosso querido coléga <strong>de</strong> Lisboa<br />

narquica se en<strong>de</strong>uzão trampolinei- O Debate as palávras que sobre a<br />

ros consi<strong>de</strong>rados e cretinos reco- apreensão <strong>de</strong> O Mundo publicou em<br />

nhecidos: viérão na fama justa <strong>de</strong> seu numero <strong>de</strong> terça feira. Frázes e<br />

gran<strong>de</strong>s e lejitimos triunfos, nas indignaçõis para que? Transcrever o<br />

omenajens <strong>de</strong> justiça que lhes érão artigo <strong>de</strong> que se quer evitar a publi-<br />

tributadas.<br />

cida<strong>de</strong> é castigar afilaucia<strong>de</strong> quem,<br />

Ser um óinem, é em Portugal abuzando do po<strong>de</strong>r, atenta arbi traria-<br />

coiza rara e gran<strong>de</strong>. A fraquêza é mente contra um direito garantido<br />

muita. Muitas são as tentaçõis e os e regulado pela lei.<br />

Falcão<br />

precipícios. Os sólidos caratéres que Que toda a imprensa cumpra o<br />

ainda érão antigamente uma porção seu <strong>de</strong>ver, nós cumpriremos o nosso<br />

consoladora, perdêrão todo o seu tornando-nos assim solidários com<br />

vigor e brilho. Os que réstão mar- o alvitre aprezentado pelo esclarecão<br />

excéçõis notáveis.<br />

cido coléga.<br />

Pois os nomes dos candidatos<br />

republicanos são os nomes <strong>de</strong> ver- Foi novamente apreendido pela poli<br />

da<strong>de</strong>iro^ òmens — <strong>de</strong> caráter, <strong>de</strong> cia, e por or<strong>de</strong>m do governo, o jornal<br />

republicano O Mundo. A' dias, os perió-<br />

conciencia, <strong>de</strong> convicçôis.<br />

dicos do Lisboa e do Porto, quando o<br />

Estabelêção o confronto. Apro- mesmo jornal sofreu idêntica violência,<br />

ximem-nos dos dos candidatos mo- protestarão. A Associação dos Jortialistas<br />

nárquicos e méçáo toda a profunda associou-se a esse protesto. Vê se que, a<br />

diferença que os aparta.<br />

esse protesto, o governo não ligou a<br />

menor consi<strong>de</strong>ração.<br />

Todos que têm protestado con- Dissemos que, a melhor maneira <strong>de</strong><br />

a imprensa <strong>de</strong>monstrar a sua solidarietra<br />

a tresvariada diréção dos negoda<strong>de</strong><br />

quando qualquer jornâl, monárquico<br />

cios públicos e reclamado uma vida ou republicano, fosse apreendido, seria<br />

nova em que se repárem, pelos pro- a suspensão imediata <strong>de</strong> todos os jornais.<br />

cessos enérjicos duma administra- Não sabemos se. concordon ou disção<br />

onrada, os males inúmeros que cordou dá nossa p vpoeta (]«alqu«fCOÍóga.<br />

um largo reinado <strong>de</strong> corrúção tem Era boa, èra má?<br />

Não o discutamos agora.<br />

atraído sobre este país, têm agora Entretanto, lembraremos outro pro-<br />

ensejo <strong>de</strong> afirmar e provar a sua cesso pratico <strong>de</strong> protestar.<br />

coerência, a sincerida<strong>de</strong> dos seus Um jornal é apreendido? Porque?<br />

protéstos, a verda<strong>de</strong> das suas pala- Para se evitar a publicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong><br />

vras.<br />

terminado artigo. Pois bem !• Contrarie-se<br />

o propózito das autorida<strong>de</strong>s reprodu-<br />

Votar nos candidatos monárzindo o artigo que <strong>de</strong>u logar á apreensão<br />

quicos, é votar pór que no po<strong>de</strong>r do jornal.<br />

continuem a vigorar as mesmas<br />

normas <strong>de</strong> vida. Os membros da<br />

ultima lejislatura são, mercê <strong>de</strong><br />

acordo estabelecido, os membros<br />

<strong>de</strong> lejislatura próxima. Quer dizer:<br />

todos os que, diréta ou indiréta<br />

mente, sancionárão o plano fazendário<br />

dêste govêrno, todas as suas<br />

imoralida<strong>de</strong>s e todos os seus atentados,<br />

são, como agra<strong>de</strong>cimento,<br />

reconduzidos nos seus logares <strong>de</strong><br />

reprezentantes da nação!<br />

Sê-lo-ão sem um significativo<br />

protesto do pais?<br />

O ensejo para que esse protesto<br />

se afirme não falta.<br />

O partido republicano aprezenta<br />

os seusxandidatos.<br />

Quem quizer votar com onra<br />

com in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncia e com patriotismo,<br />

tem <strong>de</strong> preferi-los.<br />

1<br />

quartos <strong>de</strong> sentinela aplicada aos mandarins,<br />

encolheu os ombros, vizivelmente<br />

enfadado, e respon<strong>de</strong>u-lhe:<br />

—Deixa-te estar, aguenta-te. Também<br />

eu estou farto <strong>de</strong>le, por ser muito Este ilustre professor <strong>de</strong> medici-<br />

mal creado, e aguento-me— na, tão conhecida pelo seu saber e<br />

Foi na Cochinchina que isto se ilustração, como pela sua <strong>de</strong>dicação<br />

passou, á anos...<br />

O 2.° mandarim tinha, pelos mo- pela universida<strong>de</strong> e pelo ensino, acados,<br />

a escola que o Ilustrado ôje atriba <strong>de</strong> oferecêr ao muzéu <strong>de</strong> igiéne<br />

bue ao sr, Intze Ribeiro.<br />

da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> um centritugadôr<br />

<strong>de</strong> Gerber para analize do leite.<br />

Não terá sido este o artigo que E' mais um fácto da sua propa-<br />

<strong>de</strong>terminou a apreensão d 'O Mundo} ganda átiva pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Nêsse cazo diga o sr. Intze qual atacar a tubereulóze nas substancias<br />

é, para o transcrevermos.<br />

alimentares.<br />

Este aparêlhó estêve na expozição<br />

<strong>de</strong> ijiéne, realizada durante o<br />

liizea <strong>de</strong> antiguida<strong>de</strong>s congrésso, obra que mostra a ativi-<br />

No muzeu <strong>de</strong> antiguida<strong>de</strong>s do Instida<strong>de</strong><br />

ea audácia jeneróza do sr. drtuto,<br />

terminou-se a cobertura envidra- Daniel <strong>de</strong> Mátos.<br />

çada do pequêno pátio posterior, para A maior parte dos objétos ex-<br />

on<strong>de</strong> vai sêr removido um retábulo <strong>de</strong> pépostos fôrão comprados pelo sr.<br />

dra <strong>de</strong> renaseênça reprezentando Cristo dr. Daniel <strong>de</strong> Mátos em Portugal<br />

com a crús ás costas.<br />

no extranjeiro á sua custa; a<br />

Está bastante mutiládo, faltando algumas<br />

cabêças do grupo, sendo mesmo assim expozição <strong>de</strong> ijiéne pelo seu efeito<br />

para extranhar a conservação relativa; <strong>de</strong> propaganda sobre todo o publico<br />

porque tem ç.stádo abandonádo numa das tanto o que tinha ^lustração, como<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ncias do quartel <strong>de</strong> infantaria 23. o ignorante, foi sem duvida a parte<br />

No clnustro do mesmo quartel, encon-<br />

orincipal do congrésso, a <strong>de</strong> rezultra-se<br />

uma pédra com inscrição que bom<br />

seria recolher também.<br />

tados mais imediatos.<br />

No coléjio <strong>de</strong> S. Paulo avia na porta A seguir transcrevêmos na ínte-<br />

principal uma inscrição comemorativa da gra o artigo que a este respeito infundação<br />

do coléjio.<br />

sére o numero <strong>de</strong> 15 do corrente<br />

Essa pedra tinha sido pedida pelo<br />

muzeu <strong>de</strong> antiguida<strong>de</strong>s, mas foi lhe re- do Movimento Medico.<br />

gada com o pretexto <strong>de</strong> que se <strong>de</strong>via Os artigos dosr.dr. Serras e Silva<br />

<strong>de</strong>ixar em lugar rezervádo no edifício não se mutílão; <strong>de</strong>vem lêr-se intei-<br />

que então andáva em óbras para Club ros.<br />

Académico.<br />

A sua linguajem é simples e<br />

Supômos que a inscrição <strong>de</strong>verá estar<br />

em qualquer <strong>de</strong>pozito das obras pu- clára como déve sêr a do verda<strong>de</strong>iblicas<br />

<strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

ro professor; os artigos são cheios<br />

Bom Seria arquivá-la.<br />

<strong>de</strong> ensinamênto e dévem sêr lidos<br />

Paréce não se pensar na reconstru- por tôdos.<br />

ção do antigo teátro académico; andão os<br />

ânimos, como <strong>de</strong> costume entre portu-<br />

Transcrever não é concordar, srs. guêzes, em óbra <strong>de</strong> maior vulto; não<br />

O laboratório <strong>de</strong> ijiéne tomou a seu<br />

monárquicos. Po<strong>de</strong>m mesmo, .os que déve por isso a vêr dificulda<strong>de</strong>s.<br />

cargo o serviço <strong>de</strong> ariálizes alimentares,<br />

no distrito <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, em novêmbro<br />

transcrevem o artigo, <strong>de</strong>clarar que re-<br />

p. p. com excéção das analizes do leite,<br />

pelem as afirmaçõis nêle contidas e con-<br />

pela boa razão <strong>de</strong> que sendo pouco nutradita-lo<br />

com a maior enerjia. O essen-<br />

SSasEÍ* Aaíossi®<br />

merôzo o pessoal <strong>de</strong>ste la borato rio. (direcial,<br />

porém, é transcreve-lo.<br />

tor, um analista e um servente) não éra<br />

Dis se que O Mundo, <strong>de</strong> domingo, Os meninos do côro da Sé fizérão a possivel efétuar, pelo aparêlhó <strong>de</strong> Mar-<br />

foi apreendido por inserir um pequeno costumada festa a Santo-António, que sechand e pela <strong>de</strong>slocação com éter, um<br />

artigo intitulado:<br />

gundo sua erudita opinião, foi também serviço regular. Tornavarse necessário<br />

XA COCHWCIÍWA coreiro na Sé <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>.<br />

um centrifugador, como o <strong>de</strong> Gprber,<br />

Um áto d i solidarièdá<strong>de</strong>, muito para que em pouco tempo dá a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Portanto, <strong>de</strong> acordo com a nossa pro-<br />

louvar neste meio coimbrão em que manteiga em um gran<strong>de</strong> numero <strong>de</strong><br />

posta, o que nos compete fazer?<br />

solidarieda<strong>de</strong> é, como dis o outro, lêtra amostras, mas o laboratório riâo dispu-<br />

, Transcreve-lo.<br />

mórta . . .<br />

nha <strong>de</strong> vérba suficiente para adquirir<br />

O artigo é o segninte:<br />

Os repiques do's sinos érão enterne- este instrumênto que não custa mênos <strong>de</strong><br />

Ha Cocbincttina cedôres. Na véspera, ouve foguêtes e 50$000 réis, para efétuar simultanea-<br />

Uma operação sobre os tabacos<br />

muzica dos meninos orfãos.<br />

mente 8 <strong>de</strong>terminaçõis. O Laboratório<br />

está fazendo felizes os po<strong>de</strong>rózos di Os pobres pequenos lá tocavão, como <strong>de</strong> ijiéne, creádo recêntemente pela re-<br />

Cochinchina. A' conta da operação,<br />

podião, coitados; mas os instrumentos, forma da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, tem <strong>de</strong> dotação,<br />

o nénê, mano do grã lama já partiu<br />

que são maiores, rião-se dèles e <strong>de</strong>zafi com o Muzeu <strong>de</strong> Ijiéne, a quantia, <strong>de</strong><br />

para a Europa, sobretudo para estu-<br />

nàvão, quando querião, já se vê<br />

300$000 réis, que mal chegaria para<br />

dar na capital francêza os progressos<br />

Os pobres pequenos não tem culpa. ocorrer ás <strong>de</strong>spezas <strong>de</strong> reajentes e ma-<br />

da arte do amor barato. E breve a<br />

Não lhe rálhem.<br />

terial gastos no ensino. Para que pudés-<br />

mamã do grã-lama vae egualmente<br />

Antes eles que os sinos, que, pela se encarregar-se das análizes sanitárias<br />

viajar, com larguèza porque o 1.°<br />

gâna, dévem sêr os mesmos dos jezui (que era uma vergonha têr«m <strong>de</strong> se fa-<br />

tas!...<br />

zer fóra <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, por não avêr aqui<br />

mandarim julga que essa viajem lhe<br />

#<br />

nem material nem pessoal conveniên e)<br />

á-<strong>de</strong> facilitar uma con<strong>de</strong>coração que<br />

Em <strong>Coimbra</strong> S. Antonio aprezenta-se éra necessário proce<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>spezas <strong>de</strong><br />

Conlinúão as óbras <strong>de</strong> restauração no lhe dá as onras <strong>de</strong> príncipe.<br />

claustro da Sé-Vélha, obra do século<br />

trajado <strong>de</strong> vária fórma.<br />

montajem e instalaçõis, e, para isso, não<br />

Entretanto, o povo da Cochinchina<br />

XIII que tinha sido barbaramênte par vae passando inclemências para pagar<br />

Ao cimo da rua das Fangas está <strong>de</strong> avia dinheiro. A inspéção dos Serviços<br />

tida e entaipada, quando se fês a impren os impostos.<br />

Franciscano, rezado, <strong>de</strong> pé para a frente Sanitários tomou a louvável iniciativa <strong>de</strong><br />

sa da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> em têmpos do mar<br />

o lábio a sorrir como quem canta: obtêr do Governo a verba <strong>de</strong> 400$Q0O<br />

réis, afim <strong>de</strong> se darem os primeiros pas-<br />

quês <strong>de</strong> Pombal.<br />

O Ilustrado, falando da grosseria Ponha aqui, ponha aqui o seu pezinho sos, e no ãno económico <strong>de</strong> 903 a 90i a<br />

Anda-se pondo a <strong>de</strong>scobérto toda uma do sr. Intze Ribeiro, fês-nos lembrar Ponha aqui, ponha aqui, ao pé do meu quantia <strong>de</strong> 380$000 réis para comple-<br />

ála do claustro.<br />

ontem um epizódio da Cochinchina<br />

mênto <strong>de</strong> instalação. Um laboratório, po-<br />

Nas <strong>de</strong>moliçõis tem-se encontrado capi- aqui á anos.<br />

enquanto o menino Jezus lhe puxa uma<br />

rem, não pô<strong>de</strong> montar-se com tão pequêteis,<br />

fragmentos <strong>de</strong> aroos e colunas que E' o 2.° mandarim daquêle país orelha.<br />

nas sômas, e sobretudo não pô<strong>de</strong> funcio-<br />

tem sido cuidadózamente recolhidos, e um ditador prepotente que <strong>de</strong>pois E' o santo da lenda das fogueiras nar, tão barato, por gran<strong>de</strong> que seja a<br />

serão integrádos na reconstrução e res- <strong>de</strong>u em liberal e que, tendo tido a Coimbrãs.<br />

economia. A camara <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong>, tão sotauração<br />

fulúra.<br />

mania <strong>de</strong> engran<strong>de</strong>cer o grã-lama, Na sé está <strong>de</strong> menino <strong>de</strong> côro, pe lita em questõis <strong>de</strong> ijiene, ofereceu a con-<br />

Quafido estífér compléta a restauração, ôje dis mal dêle, embora se lhe curve quenino, com um menino Jezus quazi do tribuição anual <strong>de</strong> 300$000 réis, para<br />

a Sé-Vélha terá o encanto nôvo d'uma respeitozissimo.<br />

tamanho dêle, muito branco, com mêdo que os jéneros aljmenticios da cida<strong>de</strong> po-<br />

óbra dárte, sem egual em <strong>Coimbra</strong>, e o O mandarim que tinha a pasta da talvês dalgum senhor cónego.<br />

déssein ser convenientemente fiscalizá-<br />

sr. Bispo Con<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá justamente or- marinha—ômem profundamente ca- Em Santa Crus está vestido <strong>de</strong> frá<strong>de</strong> dos. Todas estas contribuiçõis, a que<br />

gulhar-se <strong>de</strong> ter dádo um onrôzo exemtólico—-não po<strong>de</strong>ndo tolerar o cruzio.<br />

veio ainda juntar-se a boa vonta<strong>de</strong> do Reiplo<br />

a todo o episcopado português, tão mandarim — titular da pasta do inte- E' capás a boa <strong>de</strong>voção <strong>de</strong> <strong>Coimbra</strong> tor da <strong>Universida<strong>de</strong></strong>, mandando fazêr al-<br />

alheado das tpadiçõis relijiózas e artísticas rior — falou na sua <strong>de</strong>missão ao grã- <strong>de</strong> o imajinar estudante e lá o témos, guns trabalhos á custa da verba <strong>de</strong>stinados<br />

que fundarão a nossa pátria.<br />

lama. Este, que tinha a teoria dos<br />

sócio náto da Associação Académica<br />

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