902-911 - Universidade de Coimbra

More documents

Recommendations

Info

2 K I C Z V S T E X C I A Q u f n t a - f r i r a , U d e J H D I I U d e 1 9 0 4 ua da Guria (Mogofores—Anadia) Sulítitada-Calcica A única anaiysada no paiz, sinillhante á afamada agua ds CONTREXÉVILLE, nos Vosges (França) INíaStcIeciiiiénIo bnlncnr a 2 kiloiuetroN da estação de Hogo fores Carros ú cliegada de todos o» comboio» YHTDICAÇÕICS Para USO interno:—Arthritismo, Gotta, Lithiase urica, Lithiase biliar, Engorgitamentos hepathicos, Catarros vesicaes, Catarrho uterino. Para USO externo:—Em differentes especies de dermatoses. Como purificadora do sangue não ha nenhuma no paiz que se lhe avantaje As analyses chimica e microbiologica forain feitas pelo professor da Escola Brotero, o ex. m0 sr. Charles Lepierre. A agua da Curia não se altera, nem pelo tempo, iiean peio transporte A' venda em garrafas de litro-Preço 200 réis Deposito em Coimbra—PHARMACIA DONATO 4, i l u a F e r r e i r a I S o r j j e s litite da Emppeza Vinícola de Salvaterra de Vinhos tintos — PREÇOS CORRENTES Palhete . . . Trincadeiro . Clarete . Marialva . Fernão Pires. Vtahos branco,.) «"J- ; ; Marialva . (SEM GARRAFA) Licoroso branco . » tinto . Vinhos Iicorozast • Moscatel-Favaios (Douro) da lavra de Theodorico ( Pimentel Vinagre \ Branco . ] Azeite d'0!iveira (da lavra do Prof. Dr. Francisco d'OIiveira Feijão) PfôGÊDI *T DISTRIBUIÇÃO DIARIA AOS DOMICÍLIOS EXPORTAÇÃO SEM «ALTERAÇÃO DE TYPOS Garafa :Vi gar HO 130 150 17u 140 170 180 1;0 S&O 250 500 90 300 Preços espeeíaes para exportação Depozito em COIMBRA — J o ã o B o r j e s Sucursal na Alta 27—RUA FERREIRA BORJES — 29 RUA INFANTE D. AUGUSTO GAZA ACADÉMICA, de J. L da Costa Pinto C O I M B R A Insiallação provisoria: rua da Sota n ° 8. VINHOS DE PASTO G-ESTUIKTO© 60 70 80 90 80 90 100 100 BRANCOS E TINTOS Para consumo e exportação Yendas por junto e a miúdo Tabella de preços de vend a a mludo (1 de março de 1004). Garrafa de litro Garrafa bordaleza Marcas >-• — rt rh « - — T- 1 6 1 12 Tinto GRANADA • COO 120 80* — » CORAL • •• 600 120 80 — Braneo ÂMBAR.. 650 — 100 — > TOPÁZIO- — - — - - — 120 Distribuição gratuita aos domicílios, dentro dos limites da cidade em compra de 2 garrafões ou dúzia de garrafas Nos preços indicados não vae i ncluida a importancia do garrafão (360 réis) nem a das garrafas (60 reis para a garrafa de litro, 50 réis para a bordaleza), que se recebem pelo cnsto. Prevenção. Os garrafões levam o carimbo aa Adega em lacre, e nas rolhas das garrafas e garrafões vae o emblema da Adega imprtsso a fogo) ao lado e na parte superior. ê Manoel José Téles, Rua Ferreira Borges, n.° 150 a 156, tem em deposito os magníficos Fotografas Hdison de diferentes preços e tamanhos. Variáda e grande coléção de cilindros, com findas óperas, cançonetas, monologos, etc., nacionaes e estranjeiros que vende pelos preços das principaes cazas de Lisboa e Porto. Sempre cilindros com muzicas novas e muito escolhidas. ÍWJ&ififl-fiW 11 Cirurgião dentista pela Universidade Tratamento de todas as doenças de boca e dentes. Dentaduras desde as mais simples âs mais luxuozas. Consultório — Largo da Sé Velha. P r e ç o s rriõclicos Fumeiro io íhtejo Recebeu mais uma remessa da magnifica qualidade, de que é uma revendedora em Coimbra, a Mercearia Luzitana. Companhia de Seguros reformadora A única que em Portugal etétua seguros postaes, para todas as cabeças de distritos e de comarcas. Correspondentes: Gaito & Canas. C o i m b r a FARMACIA ASSIS SERVIÇO PERMANENTE Praça do Comércio — Coimbra Esta caza depois das modilicaçõis que acába de sofrer, é um dos melhores estabelecimentos desta cidade, no seu genero. O seu propriétario fornecendo-se dirêtamente das principais fábricas de produtos quimicos e farmacêuticos, tanto nacionais como estranjeiros; está a pár do dezenvolvimeiito que a quimica e a tereupatica dia a dia vão experimentando e por isso possue uma coléção variáda das mais modernas substâncias e produtos qúimicos. O aviamento de todo o receituário é feito por pessoal competentemente abilitado, sob a diréção do seu administrador. Esta caza encarrega-se de man 'ar os medicamentos a caza de seus freguezes, assim como de chamar qualquer dos clinicos desta cidade a toda a óra do dia ou da noute. Análise d'Urinas — qualitativa e quantitativar Alfaiataria Guimarães & Lobo 54—RUA FERREIRA BORJES—56 (Em frente ao rc» d'AImedina) Abriu esle novo estabelecimento onde se executa (om a máxima perfeição e modicidade de preços, toda a qualidade de fátos para ómem e criança, para os quais tem um variado sortimento de fazendas nacionaes e estrangeiras. Ha também uma grande variedade em flanellas e panos pretos para capas e batinas, para todos os preços. Artigos para ómem como camisaria, gravatas, luvas, etc. Pede-se ao público a fineza de visitar este estabelecimento» Antonio Ribeiro das Neves Machado ALFAIATE Rua da Sofia, 58 a 6 (caza d'azulejo) COIMBRA Variado sortimento de fazendas nacionaes e estranjeiras. Confeções para ómens e crianças, pelos últimos figurinos. Vestes para ecleziasticos. Camizas, gravatas, suspensórios e diversos artigos para ómem. FREVOS REZCU1DOS HnanaaManasma Pastelaria e confeitaria feles 150—Rua Ferreira Borges—156 COIMBRA Nesta caza, regularmente montada no jénero das de Lisboa e Porto, encontra-se á venda o mais variado e completo sortimento de todos os artigos concer nentes a estabelecimentos désta naturêza. Doces de ovos com os mais finos recheios. Doces de fructa de diversas qualidades, sêcos e cristalizados. Fabricam -se grandes peças de fantasia, próprias para brindes Variada pastelaria em todos OS geíieros, especializando os de folhado. Cialaatiues diversas. Téte d'Achar. B B atè de Uevre e Fole. Saueisses. Pudings de diversas qualidades, vistosamente enfeitados. Pão de IO, peto sistema de Margarida. Especialidade em vinhos generozos e licores ííseos das principaea marcas. Amêndoas, bombas, chocolates, quedos, chás, etc., etc. Caíé, toolDícias o oorvoi as Deposito dos prodnetos da Fabrica de Bolachas e Biscoitos na Couraça de Li!)oa, 32 FABRICA DE TELIlOES, MANILHAS E TIJOLOS Pedro tia îSwn Pinho Coimbra Premiado na Expo«ieão de Ceramica Portuguêza, no Porto, em 18SÍ, com diploma de mérito; medalha de colire na Expotiiçãu Ihstriclal de Coimbra, de 1884 Rua de dtoão Cabreira, 31—COIMBRA A mais antiga e acreditada fabrica de Coimbra, única que tem pessoa mais habilitado para construcçào e solidez de telhôes, manilhas, siphões para retretes vasos para jardins e platibandas, balaustres, tijolos para ladrilhos de fornos, tijolos grossos para construcçôes e chaminés, tachos para cosinhà á imitação dos de Lisboa, etc., etc. Todos estes artigos são de boa construção e por Preços ooonomieos A C Y T I L E N E Carbureto de cálcio francês, rendimentogarantido*d3 300 litros por kilo, os IOO kilos franco—Lisboa, I0$000 réis Apparelhos, candieiros, lustres, bicos e mais accessortos NOVA LUZ A GAZOLINA Poder illuminante: IOO veHas por ibioo G-ASTO: 5 r«3is por óra Mandam-se grátis catalogos e preços correntes A , R I V I É R E RUA I»E S. Paulo, Hf. 0 O, 1.» AKD.tR t» S © « • es u & s 9 w s !3 o CJD PROBIDADE •.JSKtKBI* L I S B O A COMPANHIA GERAL DE SEGUROS Correspondente em Coimbra Cassiano Augusto M. Ribeiro Rua Ferreira Borges, lGo, l." Tomam-se seguros de prédios, mobílias e estabelecimentos contra o risco de incêndio. 8$ Provérbios explicados PREÇO 120 RÉIS, franco de porte E' um livrinho muitíssimo util a tc- • los os professores e alumnos. Livraria editora de Figueirinhas Junoir — Rua das Oliveiras — Porto. Oonsyitúi io dentário Rtia Ferreira Eorge» Herculano Carvalho Medico pela Universidade de Coimbra REZISTENCIA CONDIÇÕES D'ASSINATURA (PAGA ADIANTADA) Com estampilha, no reino : Ano Semestre . . . . Trimestre . . . . Sem estampilha: Ano Semestre . Trimestre . . 2)5700 1)5350 G80 2#i00 10200- 000 Brazil e Africa, ano . . 3.5(300 réis -lhas adjacentes, . . 3)5000 » ANÚNCIOS Cada linha, 30 réis; repetições, 20 réis; para os senhores assinantes, desconto de S0 por cento. Comunicados, 40 réis a linha Réelames, 60 » » Anuneiam-se gratuitamente todas < as publicações com cuja remessa este jornal fôr onrado. Avulso, 4.0 rõiei
Editor MANOEL DOLIVEIRA AMARAL PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QUINTAS-FEIRAS Redacção e Administração = Rua Ferreira Borges Typ. Democratica ARCO DE) ALMEDINA, IO N.° 9IO COIMBRA—Quinta-feira, 16 de junho de 1904 IO." ANO Candidatos republicanos São candidatos republicanos pelo circulo de Coimbra, nas eleiçõis que se realízão no dia 26, os seguintes cidadãos: ISenardino Luis Ia» chado G«limarâis (Dr.) professor dá Universidade de Coimbra. Manuel de Arriaga (Dr;), advogado. Afonso Augusto d a Costa (Dr.), professor da Universidade de Coimbra e advogado. Antonio jozé de Almeida (Dr.), medico. Paolo Jozé (Dr.), advogado. latos r Ao S.ufrájio dos eleitores do círculo de Coimbra aprezenta o partido republicano os nomes que acima ficão. Não são desconhecidos. Dispênsão bem aprezentaçõis difuzas e laudatorias, memoriais onde se lhes exaltem as virtudes e méritos e se peça que lh'os reconhêção e consagrem. Não são aventureiros que, mordidos da ambição de triunfar, abalárão dos seus burgos para fisgarem na política,com o arpão da audácia desvergonhada, uma situação cómoda e brilhante: são ómens, na exceção dinificadôra désta palavra, são caratéres, são consciências. Quer dizer: são excéçõis. Al tas excéçõis. Porque num pais onde a venda é fácil, caratéres e consciências são raríssimas. Investigando bem no pessoal numerozissímo do Existente, é difícil colher, pára amostra, um nome que seja uma sínteze de ônra ou de intelijência. Os cretinos e os marmanjos têm triunfado. São êles quem reinão e mandão, nas suas mãos pouco fortes pouco escrupulozas e pouco ábeis andão os destinos de todo um povo. São êles os ministros, os pares, os deputados, os dirétores jerais, os supremos magnates deste granducado sem egual. Á-os até que são principes,afóra o sangue,que é de vilõis sem nome. Os onestos e os superiores tem sido excluídos ou deformados. O Rejimen não quer ómens, quer manequins. Não quer quem o eleve: quer apenas quem lhe obedeça. Assim não á á sua volta ómens. Move-se, sim, uma turba vária copioza de lacaios—jente em quem o estomago é a grande força determinante. Os nomes que o partido repu blicano aprezenta não são obscuros, são brilhantes. Mas o renome dos que gózão , a admiração e o ,-espeito que todos 'lhes préstão, Apreensão do Jornal "O MUNDO,, Dr. Daniel de Matos são o fruto do seu proprio esforço, o rezultado natural do seu incontestável valor. Esses nomes não viérão para as aclamaçóis da pu- Porque concórdão com a no§sa blicidade, mercê dos processos de- maneira de pensar, transcrevemos primentes com que na política mo- do nosso querido coléga de Lisboa narquica se endeuzão trampolinei- O Debate as palávras que sobre a ros considerados e cretinos reco- apreensão de O Mundo publicou em nhecidos: viérão na fama justa de seu numero de terça feira. Frázes e grandes e lejitimos triunfos, nas indignaçõis para que? Transcrever o omenajens de justiça que lhes érão artigo de que se quer evitar a publi- tributadas. cidade é castigar afilauciade quem, Ser um óinem, é em Portugal abuzando do poder, atenta arbi traria- coiza rara e grande. A fraquêza é mente contra um direito garantido muita. Muitas são as tentaçõis e os e regulado pela lei. Falcão precipícios. Os sólidos caratéres que Que toda a imprensa cumpra o ainda érão antigamente uma porção seu dever, nós cumpriremos o nosso consoladora, perdêrão todo o seu tornando-nos assim solidários com vigor e brilho. Os que réstão mar- o alvitre aprezentado pelo esclarecão excéçõis notáveis. cido coléga. Pois os nomes dos candidatos republicanos são os nomes de ver- Foi novamente apreendido pela poli dadeiro^ òmens — de caráter, de cia, e por ordem do governo, o jornal republicano O Mundo. A' dias, os perió- conciencia, de convicçôis. dicos do Lisboa e do Porto, quando o Estabelêção o confronto. Apro- mesmo jornal sofreu idêntica violência, ximem-nos dos dos candidatos mo- protestarão. A Associação dos Jortialistas nárquicos e méçáo toda a profunda associou-se a esse protesto. Vê se que, a diferença que os aparta. esse protesto, o governo não ligou a menor consideração. Todos que têm protestado con- Dissemos que, a melhor maneira de a imprensa demonstrar a sua solidarietra a tresvariada diréção dos negodade quando qualquer jornâl, monárquico cios públicos e reclamado uma vida ou republicano, fosse apreendido, seria nova em que se repárem, pelos pro- a suspensão imediata de todos os jornais. cessos enérjicos duma administra- Não sabemos se. concordon ou disção onrada, os males inúmeros que cordou dá nossa p vpoeta (]«alqu«fCOÍóga. um largo reinado de corrúção tem Era boa, èra má? Não o discutamos agora. atraído sobre este país, têm agora Entretanto, lembraremos outro pro- ensejo de afirmar e provar a sua cesso pratico de protestar. coerência, a sinceridade dos seus Um jornal é apreendido? Porque? protéstos, a verdade das suas pala- Para se evitar a publicidade de um de vras. terminado artigo. Pois bem !• Contrarie-se o propózito das autoridades reprodu- Votar nos candidatos monárzindo o artigo que deu logar á apreensão quicos, é votar pór que no poder do jornal. continuem a vigorar as mesmas normas de vida. Os membros da ultima lejislatura são, mercê de acordo estabelecido, os membros de lejislatura próxima. Quer dizer: todos os que, diréta ou indiréta mente, sancionárão o plano fazendário dêste govêrno, todas as suas imoralidades e todos os seus atentados, são, como agradecimento, reconduzidos nos seus logares de reprezentantes da nação! Sê-lo-ão sem um significativo protesto do pais? O ensejo para que esse protesto se afirme não falta. O partido republicano aprezenta os seusxandidatos. Quem quizer votar com onra com independencia e com patriotismo, tem de preferi-los. 1 quartos de sentinela aplicada aos mandarins, encolheu os ombros, vizivelmente enfadado, e respondeu-lhe: —Deixa-te estar, aguenta-te. Também eu estou farto dele, por ser muito Este ilustre professor de medici- mal creado, e aguento-me— na, tão conhecida pelo seu saber e Foi na Cochinchina que isto se ilustração, como pela sua dedicação passou, á anos... O 2.° mandarim tinha, pelos mo- pela universidade e pelo ensino, acados, a escola que o Ilustrado ôje atriba de oferecêr ao muzéu de igiéne bue ao sr, Intze Ribeiro. da Universidade um centritugadôr de Gerber para analize do leite. Não terá sido este o artigo que E' mais um fácto da sua propa- determinou a apreensão d 'O Mundo} ganda átiva pela necessidade de Nêsse cazo diga o sr. Intze qual atacar a tubereulóze nas substancias é, para o transcrevermos. alimentares. Este aparêlhó estêve na expozição de ijiéne, realizada durante o liizea de antiguidades congrésso, obra que mostra a ativi- No muzeu de antiguidades do Instidade ea audácia jeneróza do sr. drtuto, terminou-se a cobertura envidra- Daniel de Mátos. çada do pequêno pátio posterior, para A maior parte dos objétos ex- onde vai sêr removido um retábulo de pépostos fôrão comprados pelo sr. dra de renaseênça reprezentando Cristo dr. Daniel de Mátos em Portugal com a crús ás costas. no extranjeiro á sua custa; a Está bastante mutiládo, faltando algumas cabêças do grupo, sendo mesmo assim expozição de ijiéne pelo seu efeito para extranhar a conservação relativa; de propaganda sobre todo o publico porque tem ç.stádo abandonádo numa das tanto o que tinha ^lustração, como dependencias do quartel de infantaria 23. o ignorante, foi sem duvida a parte No clnustro do mesmo quartel, encon- orincipal do congrésso, a de rezultra-se uma pédra com inscrição que bom seria recolher também. tados mais imediatos. No coléjio de S. Paulo avia na porta A seguir transcrevêmos na ínte- principal uma inscrição comemorativa da gra o artigo que a este respeito infundação do coléjio. sére o numero de 15 do corrente Essa pedra tinha sido pedida pelo muzeu de antiguidades, mas foi lhe re- do Movimento Medico. gada com o pretexto de que se devia Os artigos dosr.dr. Serras e Silva deixar em lugar rezervádo no edifício não se mutílão; devem lêr-se intei- que então andáva em óbras para Club ros. Académico. A sua linguajem é simples e Supômos que a inscrição deverá estar em qualquer depozito das obras pu- clára como déve sêr a do verdadeiblicas de Coimbra. ro professor; os artigos são cheios Bom Seria arquivá-la. de ensinamênto e dévem sêr lidos Paréce não se pensar na reconstru- por tôdos. ção do antigo teátro académico; andão os ânimos, como de costume entre portu- Transcrever não é concordar, srs. guêzes, em óbra de maior vulto; não O laboratório de ijiéne tomou a seu monárquicos. Podem mesmo, .os que déve por isso a vêr dificuldades. cargo o serviço de ariálizes alimentares, no distrito de Coimbra, em novêmbro transcrevem o artigo, declarar que re- p. p. com excéção das analizes do leite, pelem as afirmaçõis nêle contidas e con- pela boa razão de que sendo pouco nutradita-lo com a maior enerjia. O essen- SSasEÍ* Aaíossi® merôzo o pessoal deste la borato rio. (direcial, porém, é transcreve-lo. tor, um analista e um servente) não éra Dis se que O Mundo, de domingo, Os meninos do côro da Sé fizérão a possivel efétuar, pelo aparêlhó de Mar- foi apreendido por inserir um pequeno costumada festa a Santo-António, que sechand e pela deslocação com éter, um artigo intitulado: gundo sua erudita opinião, foi também serviço regular. Tornavarse necessário XA COCHWCIÍWA coreiro na Sé de Coimbra. um centrifugador, como o de Gprber, Um áto d i solidarièdáde, muito para que em pouco tempo dá a quantidade de Portanto, de acordo com a nossa pro- louvar neste meio coimbrão em que manteiga em um grande numero de posta, o que nos compete fazer? solidariedade é, como dis o outro, lêtra amostras, mas o laboratório riâo dispu- , Transcreve-lo. mórta . . . nha de vérba suficiente para adquirir O artigo é o segninte: Os repiques do's sinos érão enterne- este instrumênto que não custa mênos de Ha Cocbincttina cedôres. Na véspera, ouve foguêtes e 50$000 réis, para efétuar simultanea- Uma operação sobre os tabacos muzica dos meninos orfãos. mente 8 determinaçõis. O Laboratório está fazendo felizes os poderózos di Os pobres pequenos lá tocavão, como de ijiéne, creádo recêntemente pela re- Cochinchina. A' conta da operação, podião, coitados; mas os instrumentos, forma da Universidade, tem de dotação, o nénê, mano do grã lama já partiu que são maiores, rião-se dèles e dezafi com o Muzeu de Ijiéne, a quantia, de para a Europa, sobretudo para estu- nàvão, quando querião, já se vê 300$000 réis, que mal chegaria para dar na capital francêza os progressos Os pobres pequenos não tem culpa. ocorrer ás despezas de reajentes e ma- da arte do amor barato. E breve a Não lhe rálhem. terial gastos no ensino. Para que pudés- mamã do grã-lama vae egualmente Antes eles que os sinos, que, pela se encarregar-se das análizes sanitárias viajar, com larguèza porque o 1.° gâna, dévem sêr os mesmos dos jezui (que era uma vergonha têr«m de se fa- tas!... zer fóra de Coimbra, por não avêr aqui mandarim julga que essa viajem lhe # nem material nem pessoal conveniên e) á-de facilitar uma condecoração que Em Coimbra S. Antonio aprezenta-se éra necessário proceder a despezas de Conlinúão as óbras de restauração no lhe dá as onras de príncipe. claustro da Sé-Vélha, obra do século trajado de vária fórma. montajem e instalaçõis, e, para isso, não Entretanto, o povo da Cochinchina XIII que tinha sido barbaramênte par vae passando inclemências para pagar Ao cimo da rua das Fangas está de avia dinheiro. A inspéção dos Serviços tida e entaipada, quando se fês a impren os impostos. Franciscano, rezado, de pé para a frente Sanitários tomou a louvável iniciativa de sa da Universidade em têmpos do mar o lábio a sorrir como quem canta: obtêr do Governo a verba de 400$Q0O réis, afim de se darem os primeiros pas- quês de Pombal. O Ilustrado, falando da grosseria Ponha aqui, ponha aqui o seu pezinho sos, e no ãno económico de 903 a 90i a Anda-se pondo a descobérto toda uma do sr. Intze Ribeiro, fês-nos lembrar Ponha aqui, ponha aqui, ao pé do meu quantia de 380$000 réis para comple- ála do claustro. ontem um epizódio da Cochinchina mênto de instalação. Um laboratório, po- Nas demoliçõis tem-se encontrado capi- aqui á anos. enquanto o menino Jezus lhe puxa uma rem, não pôde montar-se com tão pequêteis, fragmentos de aroos e colunas que E' o 2.° mandarim daquêle país orelha. nas sômas, e sobretudo não pôde funcio- tem sido cuidadózamente recolhidos, e um ditador prepotente que depois E' o santo da lenda das fogueiras nar, tão barato, por grande que seja a serão integrádos na reconstrução e res- deu em liberal e que, tendo tido a Coimbrãs. economia. A camara de Coimbra, tão sotauração fulúra. mania de engrandecer o grã-lama, Na sé está de menino de côro, pe lita em questõis de ijiene, ofereceu a con- Quafido estífér compléta a restauração, ôje dis mal dêle, embora se lhe curve quenino, com um menino Jezus quazi do tribuição anual de 300$000 réis, para a Sé-Vélha terá o encanto nôvo d'uma respeitozissimo. tamanho dêle, muito branco, com mêdo que os jéneros aljmenticios da cidade po- óbra dárte, sem egual em Coimbra, e o O mandarim que tinha a pasta da talvês dalgum senhor cónego. déssein ser convenientemente fiscalizá- sr. Bispo Conde poderá justamente or- marinha—ômem profundamente ca- Em Santa Crus está vestido de fráde dos. Todas estas contribuiçõis, a que gulhar-se de ter dádo um onrôzo exemtólico—-não podendo tolerar o cruzio. veio ainda juntar-se a boa vontade do Reiplo a todo o episcopado português, tão mandarim — titular da pasta do inte- E' capás a boa devoção de Coimbra tor da Universidade, mandando fazêr al- alheado das tpadiçõis relijiózas e artísticas rior — falou na sua demissão ao grã- de o imajinar estudante e lá o témos, guns trabalhos á custa da verba destinados que fundarão a nossa pátria. lama. Este, que tinha a teoria dos sócio náto da Associação Académica X
Page 1 and 2: V Editor PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E
Page 3 and 4: P u M i c a ç ô i s Pela act edit
Page 5 and 6: Editor MANUEL DOLIVEIRA AMARAL PUBL
Page 7 and 8: 4 BEKISTEWCIA - $ninta-feira, 1!> d
Page 9 and 10: Editor PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QU
Page 11 and 12: GONOL PAIVA Novidade fârmaeeutieâ
Page 15 and 16: «Ioraiai tle Abraattcs Entrou no s
Page 19 and 20: 1 obra do sr. J. Dantas A minha car
Page 21 and 22: PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QUINTAS-F
Page 23 and 24: O HUiDf K - L E O A M T E REVISTA Q
Page 25 and 26: Editor MANUEL D OLIVEIRA AMARAL ENC
Page 27 and 28: Circo Portuense Este circo situado
Page 29 and 30: Editor PUBLÍCA-SE A O S D O M I N
Page 31: COMUNICADO Sr. redutor do jornal Re
Page 35 and 36: Baultos de Luz» Estão em distribu
Page 37 and 38: Editor PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E QU
Page 39 and 40: \ agradecemos o n.° 59 da M. a sé
Page 41 and 42: Editor T PUBLICA-SE AOS DOMINGOS E
Page 43 and 44: Iv Aos comerciantes 1 N H Çninta-f

902-911 - Universidade de Coimbra

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?