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2 – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (ditado ... - Portal Luz Espírita

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29 <strong>–</strong> VIOLETAS NA JANELA<br />

VIII<br />

Conhecendo a colônia<br />

Fre<strong>de</strong>rico me levou para andar <strong>de</strong> aeróbus. São conduções coletivas usadas<br />

no Plano Espiritual. Em quase todas as Colônias há aeróbus <strong>de</strong> três tamanhos, o<br />

gran<strong>de</strong>, o médio e o pequeno. Como não tenho com o que comparar este meio<br />

espetacular <strong>de</strong> transporte, po<strong>de</strong>ria dizer que é um ônibus com mistura <strong>de</strong> avião, sem<br />

barulho, sem poluir, confortável e muito limpo. Não tem asas. Tem os lugares certos<br />

on<strong>de</strong> param, <strong>de</strong>scem e sobem passageiros. Há os aeróbus que transitam só pela<br />

Colônia e outros que vão <strong>de</strong> uma Colônia a outra e da Colônia à Terra. Aeróbus não<br />

transitam pelo Umbral. Só em raras exceções, mas vão a Postos <strong>de</strong> Socorro<br />

localizados no Umbral. É muito confortável, não dá solavancos, <strong>de</strong>sliza suavemente<br />

rente ao chão, ou metros acima <strong>de</strong>le. Nas viagens maiores, como a vinda à Terra,<br />

<strong>de</strong>sliza pelo ar. Os passageiros sentam­se em confortáveis poltronas. Os que<br />

transitam pela Colônia não têm condutor, nos lugares que param há um pequeno<br />

marco on<strong>de</strong> há um painel com um botão. Aperta­se o botão marcando para on<strong>de</strong> se<br />

quer ir, o primeiro aeróbus que passar, com <strong>de</strong>stino ao lugar marcado, pára. Os<br />

aeróbus que transitam fora da Colônia têm um condutor que além d conduzir ajuda<br />

no trabalho que se irá realizar.<br />

A Colônia vista do alto é muito bonita. Planejada, suas ruas e avenidas têm<br />

traçado perfeito. Os prédios são harmoniosos e todos ocupados servindo à<br />

comunida<strong>de</strong>. Gostei muito do passeio.<br />

A Colônia São Sebastião fica no espaço Espiritual acima da Cida<strong>de</strong> em que<br />

vivi encarnada.<br />

Estranhando a Colônia ter um nome <strong>de</strong> santo, perguntei ao Fre<strong>de</strong>rico:<br />

— Fre<strong>de</strong>rico, por que a Colônia se chama São Sebastião?<br />

— Patrícia, são inúmeras colônias pelo Brasil e pela Terra. São como<br />

cida<strong>de</strong>s, têm que ter um nome para facilitar. Nomes não importa, são <strong>de</strong>signações.<br />

Ao ser projetada há tempo, seus benfeitores a chamaram provisoriamente <strong>de</strong> São<br />

Sebastião para não dizer Paraíso, que po<strong>de</strong>ria ser confundida com paraíso­céu.<br />

Pronta, continuou sendo São Sebastião. “São” é título dado ao bravo guerreiro<br />

Sebastião. Esperam os benfeitores que todos os moradores da Colônia venham a ser<br />

bravos guerreiros e vencedores dos seus <strong>de</strong>feitos e vícios.<br />

Recebi <strong>de</strong> presente alguns bônus­horas e todas as distrações e lazer amigos<br />

pagavam para mim. Achei um tanto estranho, parecia pagamento por ser útil, um<br />

trabalho remunerado. Um dia, ao voltarmos do teatro, me acompanhavam Maurício<br />

e Antônio.<br />

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