2 – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (ditado ... - Portal Luz Espírita
2 – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (ditado ... - Portal Luz Espírita
2 – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (ditado ... - Portal Luz Espírita
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
63 <strong>–</strong> VIOLETAS NA JANELA<br />
sentirse sadio. Quando digo aqui me refiro às Colônias e Postos <strong>de</strong> Socorro. Quem<br />
vaga ou por afinida<strong>de</strong> acaba nos Umbrais, quase sempre tem doenças e <strong>de</strong>ficiências<br />
como acompanhantes. Muitos <strong>de</strong>sencarnados bons, ao quererem se i<strong>de</strong>ntificar entre<br />
os encarnados, po<strong>de</strong>m plasmar óculos, ou até mesmo <strong>de</strong>ficiências. O livrearbítrio é<br />
respeitado. Conheço alguns espíritos bons, trabalhadores do Bem, que não querem<br />
se <strong>de</strong>sfazer das <strong>de</strong>ficiências, dos óculos ou das bengalas. Estão bem assim, usam<br />
porque querem. Como Oscar, é careca porque quer. Se quisesse, teria uma bela<br />
cabeleira.<br />
Rimos.<br />
— Realmente — disse Oscar —, i<strong>de</strong>ntificome com minha careca e não<br />
acho uma <strong>de</strong>ficiência. Mas o que acho bom mesmo é não ter que ir ao <strong>de</strong>ntista.<br />
— É mesmo! — exclamei novamente. — Não pensei nisto, tenho visto aqui<br />
todos com <strong>de</strong>ntes perfeitos.<br />
Maurício aproveitou para nos esclarecer.<br />
— Patrícia, todos aqui na Colônia po<strong>de</strong>m ter <strong>de</strong>ntes perfeitos. Ao se<br />
recuperar <strong>de</strong> doenças, recuperase também a <strong>de</strong>ntição e não estraga mais, nada <strong>de</strong><br />
cáries. Infelizmente, os <strong>de</strong>sencarnados que vagam, os que não são socorridos,<br />
continuam como estavam, se não tinham <strong>de</strong>ntes continuam banguelas. Não tenho<br />
conhecimentos que estragam mais os <strong>de</strong>ntes, creio que continuam como<br />
<strong>de</strong>sencarnaram.<br />
— Aqui na Colônia não ficamos mais doentes? — quis saber curiosa.<br />
— Uma vez sadio, sempre sadio. Um <strong>de</strong>sencarnado bem aqui na Colônia e<br />
nos Postos <strong>de</strong> Socorro não adoece mais. Mas, se não estão totalmente recuperados e<br />
saem sem permissão, voltam para os exlares sem autorização, ou seja, vão vagar,<br />
quase sempre voltam a sentir os reflexos <strong>de</strong> suas doenças. Não sabem ainda se<br />
manter sadios sem os fluidos benéficos <strong>de</strong>stes lugares. Mas os que seguem os<br />
regulamentos continuam sempre bem. Não há por que ter doenças.<br />
— Maravilha! — exclamei.