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2 – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (ditado ... - Portal Luz Espírita

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54 <strong>–</strong> <strong>Vera</strong> <strong>Lúcia</strong> <strong>Marinzeck</strong> <strong>de</strong> <strong>Carvalho</strong> (<strong>ditado</strong> pelo Espírito: Patrícia)<br />

<strong>de</strong>vagar, emocionei­me. Sempre <strong>de</strong>i valor a tudo que tínhamos, não em exagero.<br />

Sempre fui grata a tudo que tive e cui<strong>de</strong>i dando valor a cada objeto. Ver a casa, meu<br />

lar como sempre, <strong>de</strong>i graças ao Pai.<br />

Sempre tive muito mais que merecia. Senti vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> chorar ali na frente<br />

<strong>de</strong> minha mãe, esforcei, levantei e refugiei­me nos braços <strong>de</strong> vovó.<br />

— Agora — Artur disse me animando — vamos ver a Carla, <strong>de</strong>pois vamos<br />

ao sítio para que veja seu pai e seu irmão.<br />

— Você vai volitar ao nosso lado, vamos <strong>de</strong>vagar — disse Maurício.<br />

Os fluídos da Terra são bem mais pesados que os da Colônia. As Colônias<br />

têm boas vibrações, porque lá não há malda<strong>de</strong>s. Na Terra, são mentes boas e más a<br />

vibrar. Muitos <strong>de</strong>sencarnados das Colônias e Postos <strong>de</strong> Socorro ao voltar à Terra<br />

pela primeira vez sentem sufoco, tonteira, ligeiro mal­estar. Nada senti, estava<br />

sustentada pelos amigos que me acompanhavam.<br />

Volitamos, fiquei no meio, mas sozinha. Ver a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cima, voando, é<br />

bem agradável. Chegamos à casa <strong>de</strong> Carla, abracei­os, ela e meu cunhado Luiz<br />

Carlos, minha irmã logo daria à luz ao meu tão esperado sobrinho. Depois fomos ao<br />

sítio. Como é agradável volitar no campo, ver as árvores, as plantações e animais. Vi<br />

Juninho trabalhando, <strong>de</strong>i­lhe um forte abraço. Fui até meu pai, beijei suas mãos e o<br />

agra<strong>de</strong>ci. Papai pensava em mim, mandava seus costumeiros incentivos. Beijei­o e<br />

abracei­o.<br />

Olhei para nossa casa do sítio.<br />

— Posso, agora, passar pela pare<strong>de</strong>?<br />

Com a afirmativa, fui em direção á casa, mas perto da pare<strong>de</strong> parei.<br />

— Como faço?<br />

— É simples, pensa que o fará e faça.<br />

Realmente é simples, passei diversas vezes pelas pare<strong>de</strong>s e portas.<br />

— Patrícia, vamos até a casa <strong>de</strong> sua tia <strong>Vera</strong>? Talvez, se tudo <strong>de</strong>r certo,<br />

po<strong>de</strong>rá você mesma ditar uma mensagem a sua mãe — Artur falou contente.<br />

— Transmitir uma mensagem? Pela psicografia? Mas eu não sei!<br />

— Apren<strong>de</strong> — Maurício respon<strong>de</strong>u calmamente.<br />

“Como será ditar uma mensagem”, pensei. Curiosa <strong>de</strong>i a mão a eles e<br />

volitamos rápido.

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