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2 – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (ditado ... - Portal Luz Espírita

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53 <strong>–</strong> VIOLETAS NA JANELA<br />

um tamanho médio e uma porta. São controlados por aparelhos <strong>de</strong> que os<br />

encarnados não têm ainda conhecimentos.<br />

Estes aparelhos me<strong>de</strong>m a vibração <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>ve passar por eles. Também<br />

há trabalhadores que guardam os portões. As Colônias não são idênticas, não são<br />

todas iguais, porém todas têm as mesmas bases, já que seus objetivos são os<br />

mesmos: servir <strong>de</strong> moradia provisória a <strong>de</strong>sencarnados. Na Colônia São Sebastião,<br />

os portais, ou portões, são muito bonitos, são dourados clarinho com lindos<br />

<strong>de</strong>senhos em relevo, principalmente <strong>de</strong> flores.<br />

A porta foi aberta e a atravessamos. Vi os muros. Toda a Colônia é cercada,<br />

ou murada; expressões, nomes dados não alteram. Ela é cercada por uma energia,<br />

força magnética, só é possível entrar e sair das Colônias pelos portões. Este muro,<br />

pare<strong>de</strong> que a cerca, é do mesmo material que é feita toda a Colônia. Sendo assim,<br />

são poucos os <strong>de</strong>sencarnados que po<strong>de</strong>m atravessar esta muralha. Também há esta<br />

energia magnética que impe<strong>de</strong> <strong>de</strong> entrar <strong>de</strong>sencarnados que não po<strong>de</strong>m ir à Colônia.<br />

Irmãos estes enraizados no mal e com intenções mesquinhas. É bonita a muralha.<br />

Cheguei perto, toquei­a, olhei para cima, não vi seu final. O muro é constituído até<br />

certa altura, <strong>de</strong>pois só fica a energia magnética que envolve toda a Colônia. Para ver<br />

a Colônia necessita­se vibrar igual, muitos espíritos ignorantes no mal não a acham,<br />

não conseguem vê­la. Meus três acompanhantes ficaram me observando enquanto<br />

olhava tudo curiosa.<br />

— Artur, — indaguei — sempre tive a curiosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saber o que acontece<br />

se um avião passar por aqui.<br />

— A Colônia fica longe do espaço on<strong>de</strong> passam aviões. Está bem mais alta.<br />

Mais alguns Postos <strong>de</strong> Socorro estão localizados no espaço on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m passar<br />

aviões. Estes po<strong>de</strong>m passar pelos Postos e não acontece nada. Colônias e Postos não<br />

são matéria bruta, mas sutil.<br />

— E os foguetes, as naves espaciais?<br />

— Não nos causam danos. Mas as Colônias não são imóveis, po<strong>de</strong>m pela<br />

força mental dos que as sustentam mudar <strong>de</strong> lugar, se houver necessida<strong>de</strong>.<br />

— Vamos. — falou Fre<strong>de</strong>rico sorrindo — Demos as mãos.<br />

Sabia volitar, mas seria a primeira vez que volitaria rápido e em gran<strong>de</strong><br />

distância. Deram as mãos para me ajudar. Quando grupos saem, não se dão as mãos,<br />

a não ser se há algum inexperiente como eu.<br />

Viemos tão rápido, questão <strong>de</strong> minutos, que não <strong>de</strong>u para ver nada,<br />

<strong>de</strong>scemos no quintal <strong>de</strong> minha casa.<br />

— Entremos — convidou Artur.<br />

— A porta está aberta, mas se você quiser, Patrícia, po<strong>de</strong> atravessar a<br />

pare<strong>de</strong> — vovó explicou.<br />

— Depois — respondi.<br />

Mamãe estava sentada no sofá da sala fazendo crochê, estava mais magra.<br />

Olhei­a <strong>de</strong>moradamente. Amo­a <strong>de</strong>mais. Fiquei parada na sua frente. Vovó falou<br />

carinhosamente.<br />

— Venha, abrace­a e beije­a.<br />

Aproximei­me <strong>de</strong> mansinho, beijei sua mão, seu rosto. Tendo consciência<br />

que se é <strong>de</strong>sencarnado, nota­se muitas diferenças ao aproximar­se <strong>de</strong> um encarnado.<br />

Fui pegar nas mãos <strong>de</strong> mamãe, as minhas atravessaram as <strong>de</strong>la. Beijei seu rosto

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