2 – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho (ditado ... - Portal Luz Espírita
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72 <strong>–</strong> <strong>Vera</strong> <strong>Lúcia</strong> <strong>Marinzeck</strong> <strong>de</strong> <strong>Carvalho</strong> (<strong>ditado</strong> pelo Espírito: Patrícia)<br />
XX<br />
No Centro <strong>Espírita</strong><br />
Quando estava para começar a reunião, Maurício veio me buscar e fomos<br />
para o salão. Ficamos na parte direita <strong>de</strong> quem entra e sentamos. Este espaço é<br />
reservado a visitantes <strong>de</strong>sencarnados. Sentamos em ca<strong>de</strong>ira plasmada acima do solo<br />
material e não nas ca<strong>de</strong>iras dos encarnados. Conhecia todos os encarnados presentes,<br />
foi prazeroso vêlos.<br />
Fiz a eles uma oração <strong>de</strong> gratidão, oraram muito por mim. Havia muitos<br />
<strong>de</strong>sencarnados, trabalhadores, visitantes como eu e os que iam ser orientados e<br />
socorridos. Estes últimos formavam filas que os trabalhadores do Centro<br />
organizavam para que tudo saísse a contento.<br />
Vi o moço que conversou comigo na fila. Olhavame fixamente. Ao olhá<br />
lo, ele sorriu e acenou a mão. Maurício, vendo meu constrangimento, sorriu. De<br />
novo, não soube o que fazer. O moço continuou a acenar a mão, acenei a minha num<br />
tchauzinho.<br />
Ele ficou contente, acomo<strong>de</strong>ime atrás <strong>de</strong> Maurício para que ele não me<br />
visse mais. Um encarnado se apresentou acompanhado <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sencarnado,<br />
visivelmente atuado, e fez uma pergunta sobre um assunto que lhe afligia. Para nós<br />
<strong>de</strong>sencarnados este senhor era portador <strong>de</strong> mediunida<strong>de</strong>.<br />
— Todos os médiuns têm que frequentar um Centro <strong>Espírita</strong>?<br />
— Todos nós somos livres para <strong>de</strong>cidir o que queremos. Temos o nosso<br />
livrearbítrio. Frequentam o Centro <strong>Espírita</strong> os que querem. Trabalham com a<br />
mediunida<strong>de</strong> os que querem ser úteis. O sensitivo precisa da assistência, da presença<br />
<strong>de</strong> amigos <strong>de</strong>sencarnados. Esta é a razão <strong>de</strong> os médiuns normalmente precisarem ir a<br />
um Centro <strong>Espírita</strong>. Estes amigos <strong>de</strong>sencarnados são espíritos bons que nos ajudam<br />
na vida cotidiana. Eles vão aconselhar, evitar que zombeteiros e espíritos<br />
necessitados possam perturbar o sensitivo. Para que haja esta ajuda, estes<br />
<strong>de</strong>sencarnados, que são espíritos que querem crescer e trabalhar no Bem,<br />
condicionam a companhia do médium também a estes trabalhos. Se o médium<br />
encarnado não participa <strong>de</strong> um grupo, o <strong>de</strong>sencarnado vai continuar participando e<br />
ajudando. Não irá parar porque o encarnado não quer trabalhar, só que não irá ajudá<br />
lo. O <strong>de</strong>sencarnado dispõese a ajudar o médium, mas lhe quer como companheiro,<br />
que trabalhem e cresçam juntos. Nos trabalhos <strong>de</strong> um Centro <strong>Espírita</strong> ambos<br />
apren<strong>de</strong>m e crescem, vão participar do socorro a <strong>de</strong>sencarnados e a outros<br />
encarnados. O médium, não frequentando um Centro <strong>Espírita</strong> e não tendo a<br />
companhia <strong>de</strong> <strong>de</strong>sencarnados bons para ajudálo, sofre as consequências <strong>de</strong> energias<br />
nocivas. Ou apren<strong>de</strong> pelo estudo e pesquisas a se livrar <strong>de</strong>les ou vai trabalhar na