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alfabetizar: o segredo é a inteligência da prática - Centro de ...

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<strong>da</strong> <strong>prática</strong> educativa navega, tendo em vista que ela <strong>de</strong>ve ser capaz <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r as<br />

exigências do mundo atual, que reclama novas habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s no fazer pe<strong>da</strong>gógico.<br />

É nessa direção acima exposta, que a <strong>prática</strong> alfabetizadora po<strong>de</strong> trilhar. Cabe assim,<br />

ao educador e a educadora <strong>da</strong> alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos, atrav<strong>é</strong>s do amadurecimento<br />

<strong>de</strong> seus saberes constituídos por meio <strong>de</strong> suas experiências, tornar-se apto para ser mais<br />

aberto, intuitivo, criativo e curioso em sua ação educacional. To<strong>da</strong>via, esta só terá sentido<br />

nessa dimensão, se valorizar os saberes pr<strong>é</strong>vios do educando, constituídos atrav<strong>é</strong>s <strong>de</strong> sua<br />

<strong>prática</strong> social, reconhecendo suas ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iras necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />

Assim, o <strong>segredo</strong> <strong>de</strong> uma <strong>prática</strong> educativa inteligente está no saber fazer uma <strong>prática</strong><br />

pe<strong>da</strong>gógica, capaz <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aos interesses básicos dos educandos, valorizando suas<br />

experiências <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, pois tanto o educando, quanto o próprio educador, são frutos (corpos) <strong>de</strong><br />

sua <strong>prática</strong> social, <strong>de</strong> sua vi<strong>da</strong> cotidiana, que envolve seus anseios pessoais, seus sabores e<br />

dissabores, sua relação com o mundo. Essa <strong>prática</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>é</strong> inseparável <strong>da</strong> <strong>prática</strong><br />

profissional e assim, <strong>da</strong> <strong>prática</strong> educativa.<br />

Nesse sentido, inspirados em <strong>de</strong>ntre outros, Morin, Gonçalves, Assmann, Freire e<br />

Alencar, consi<strong>de</strong>ramos nesta pesquisa, quatro aspectos <strong>da</strong> <strong>inteligência</strong> humana que<br />

<strong>de</strong>stacamos como fun<strong>da</strong>mentais à <strong>prática</strong> educativa do(a) educador(a) <strong>da</strong> alfabetização <strong>de</strong><br />

jovens e adultos.<br />

O primeiro aspecto refere-se a uma <strong>prática</strong> educativa Aberta, frisamos nesse sentido, a<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> do(a) educador(a) <strong>da</strong> alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos ter uma postura flexível e<br />

atenta às transformações do mundo contemporâneo, sendo capaz <strong>de</strong> modificar e modificar-se,<br />

<strong>de</strong> aceitar o novo. Isso não quer dizer que, esta condição <strong>de</strong> flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>é</strong> <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

aos fatos, significa, sobretudo, está atento ao novo. Pois, <strong>é</strong> necessário ter clareza do contexto<br />

histórico que envolve aspectos político, econômico, social, educacional e cultural <strong>de</strong> um<br />

<strong>de</strong>terminado tempo e espaço, repleto <strong>de</strong> acontecimentos surpresas, que abalam as estruturas<br />

vigentes, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ando incertezas e mu<strong>da</strong>nças. É necessário assim, está pronto para inteligir<br />

e captar essas transformações. Como assinala Morin (2003, p.16)<br />

Seria preciso ensinar princípios <strong>de</strong> estrat<strong>é</strong>gias que permitiriam enfrentar os<br />

imprevistos, o inesperado e a incerteza, e modificar seu <strong>de</strong>senvolvimento, em<br />

virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong>s informações adquiri<strong>da</strong>s ao longo do tempo. É preciso apren<strong>de</strong>r a<br />

navegar em um oceano <strong>de</strong> incertezas em meio a arquip<strong>é</strong>lagos <strong>de</strong> certezas.<br />

[...] É necessário que todos os que se ocupam <strong>da</strong> educação constituam a vanguar<strong>da</strong><br />

ante a incerteza <strong>de</strong> nossos tempos”.<br />

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