17.04.2013 Views

Processamento de pescado.pdf

Processamento de pescado.pdf

Processamento de pescado.pdf

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Pampa<br />

Curso <strong>de</strong> Zootecnia<br />

<strong>Processamento</strong> <strong>de</strong> Pescado<br />

Dr. Paulo Rodinei Soares Lopes<br />

Zootecnista


Tecnologia<br />

<strong>de</strong> produção<br />

Tecnologia do<br />

processamento<br />

<strong>de</strong> <strong>pescado</strong><br />

Produto ao<br />

consumidor


Tecnologia <strong>de</strong> produção<br />

Espécie cultivada<br />

Qualida<strong>de</strong> da água<br />

Desempenho<br />

Off flavor<br />

Sanida<strong>de</strong> = <strong>de</strong>sempenho<br />

Aspecto microbiológico<br />

Manejo alimentar<br />

Rendimento<br />

Filetagem<br />

Características organolépticas<br />

Qualida<strong>de</strong>s nutricionais<br />

Características específicas<br />

Presença <strong>de</strong> espinhas<br />

Formato anatômico<br />

Fragilida<strong>de</strong> na textura da carne<br />

Diferenças bioquímicas entre os músculos<br />

Rendimento<br />

Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carne = aspectos<br />

organolépticas<br />

Teor <strong>de</strong> gordura<br />

Rendimento<br />

Características da carne<br />

Padrão higiênico - sanitário


Tecnologia <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> <strong>pescado</strong><br />

Manejo <strong>de</strong> captura ao abatedouro<br />

Destino ou finalida<strong>de</strong> do <strong>pescado</strong><br />

Manejo <strong>de</strong> abate e processamento inicial<br />

Conservação - embalagem<br />

DIFRENTES TIPOS DE KAMABOKO<br />

Sistema <strong>de</strong> captura ou <strong>de</strong>spesca<br />

Transporte <strong>de</strong> peixes vivos<br />

Forma <strong>de</strong> abater<br />

Método <strong>de</strong> filetagem


I - Manejo <strong>de</strong> Pré-processamento<br />

1. Presença <strong>de</strong> “off-flavor”<br />

Off Flavor= presença <strong>de</strong> sabores ou odores in<strong>de</strong>sejáveis<br />

causados por ingredientes dos alimentos, ranci<strong>de</strong>z oxidativa na<br />

estocagem ou por absorção <strong>de</strong> certas substâncias presentes na<br />

água <strong>de</strong> cultivo (Tucker e Martin, 1991).<br />

Ocorrência = Cultivos intensivos em viveiros<br />

níveis <strong>de</strong> arraçoamento acúmulo <strong>de</strong> nutrientes<br />

proliferação<br />

actinomicetos e algas cianofíceas<br />

(Oscillatoria, Anabaena e Simploca)<br />

Responsáveis pela produção<br />

Geosmina (GEO) - (1,10-dimetil-9-<strong>de</strong>calol)<br />

Metilisoborneol (MIB) 1-R-exo-1,2,7,7-tetrametil-biciclo-[2,2,1]-heptan-2-ol)


CONSEQUÊNCIA = gosto e odor <strong>de</strong> mofo/barro<br />

(Gerber et al., 1979)<br />

ABSORÇÃO - compostos são rapidamente absorvidos<br />

brânquias, pele e epitélio intestinal<br />

estocados em tecidos ricos em lipídios;<br />

ELIMINAÇÃO - relativamente lenta (Tucker e Martin, 1991)<br />

CONCENTRAÇÃO sensorial limitante perceptível<br />

Geosmina = 0,6 a 6,5 g/kg (Yurkowski e Tabachek, 1974)<br />

Detecção – variável com espécie = mais fácil em<br />

peixe <strong>de</strong> sabor suave


2. Depuração<br />

PROCESSO DE DEPURAÇÃO - técnica capaz <strong>de</strong><br />

eliminar os sabores e odores <strong>de</strong>sagradáveis do peixe<br />

realizada em tanques que recebem fluxo contínuo <strong>de</strong><br />

água limpa.<br />

TEMPO DE DEPURAÇÃO: VARIÁVEL (2 a 10 dias)<br />

Temperatura da água<br />

Teor <strong>de</strong> gordura muscular<br />

– acima 2,5% absorver mais Metilisoborneol (MIB)<br />

Intensida<strong>de</strong> inicial do “off-flavor”<br />

Períodos prolongados - perdas <strong>de</strong> peso<br />

DETECÇÃO DA NECESSIDADE DE DEPURAÇÃO<br />

Análises sensoriais - <strong>de</strong>gustação prévia peixes


3. Deterioração do <strong>pescado</strong><br />

PROCESSOS:<br />

<br />

<br />

<br />

AUTÓLISE<br />

OXIDAÇÃO DE GORDURAS<br />

ATIVIDADE DE MICRORGANISMOS<br />

AVALIAÇÃO DO FRESCOR<br />

Pele<br />

Intestino<br />

MÉTODOS SUBJETIVOS ANÁLISE SENSORIAL<br />

Brânquias<br />

MÉTODOS OBJETIVOS TESTES FÍSICOS E QUÍMICOS


FATORES QUE AFETAM A REDUÇÃO DO FRESCOR<br />

1 . Espécie<br />

Condições anatômicas<br />

Tamanho<br />

Espessura da pele<br />

Condições fisiológicas<br />

Enzimas proteolíticas ativas<br />

Estados exaurintes<br />

2. Condições da captura e tratamentos posteriores<br />

Métodos <strong>de</strong> captura<br />

Habitat<br />

Manipulação no processamento


4. Abate


5. Tipos <strong>de</strong> cortes<br />

A) Inteiro eviscerado<br />

B) Tronco<br />

C) Postas<br />

D) Filé<br />

E) Borboleta<br />

F) Espalmado<br />

A<br />

D E F<br />

B<br />

C


6. Fluxograma <strong>de</strong> utilização total do peixe<br />

Peixe Inteiro<br />

Filés Resíduos da filetagem<br />

Carcaça Cabeças e vísceras<br />

Peles e ossos<br />

Peles<br />

Curtume<br />

Polpa <strong>de</strong> peixe<br />

Resíduos<br />

<strong>de</strong>spolpagem<br />

Carne recuperada por<br />

processo mecânico<br />

Farinha <strong>de</strong> peixe Alimentação animal<br />

Silagem<br />

(animais <strong>de</strong> estimação)


7. Métodos <strong>de</strong> filetagem


Figura 1 - F 1 : peixe inteiro, retira-se a pele com auxílio <strong>de</strong> alicate e <strong>de</strong>pois o filé<br />

Figura 2 - F 2 : peixe inteiro, retira-se o filé com pele e <strong>de</strong>pois remove-se a pele do filé


Figura 3 - F 3 : peixe <strong>de</strong>capitado e eviscerado, retira-se a pele com auxílio <strong>de</strong><br />

alicate e <strong>de</strong>pois realiza-se a remoção do filé.<br />

Figura 4 - F 4 : peixe <strong>de</strong>capitado e eviscerado, retira-se o filé com pele e <strong>de</strong>pois<br />

remove-se a pele do filé.


Figura 5 - F 5 : peixe <strong>de</strong>capitado, eviscerado e sem nada<strong>de</strong>iras, retira-se a pele<br />

com auxílio <strong>de</strong> alicate e <strong>de</strong>pois remove-se o filé<br />

Figura 6– F 6 : peixe <strong>de</strong>capitado, eviscerado e sem nada<strong>de</strong>iras retira-se o filé<br />

com pele e <strong>de</strong>pois remove-se a pele do filé


Figura 7– F7: peixe <strong>de</strong>capitado, eviscerado e retira-se a pele inteira e <strong>de</strong>pois remove<br />

A B C<br />

D<br />

o filé<br />

G H I<br />

E<br />

F


C<br />

A<br />

Músculo hipaxial profundo<br />

*<br />

D<br />

Figura 1 – (a) Localização do músculo hipaxial profundo (seta); (b) músculo<br />

hipaxial profundo retirado (seta); (c) músculo hipaxial (seta) e músculo abdominal<br />

ventral (*);(d) porém o procedimento normal é a remoção <strong>de</strong>sse músculo (seta)<br />

após a retirada do filé (fonte: Souza, 2001; Souza e Macedo-Viegas, 2000, 2001).<br />

B


A<br />

Músculo abdominal e aparas<br />

Figura 2 – (a) Localização do músculo abdominal ventral (seta); (b) -<br />

aparas da “toilette” final do filé (fonte: Souza, 2001).<br />

B


Máquinas para corte <strong>de</strong> cabeça


Tipos <strong>de</strong> cortes <strong>de</strong> cabeça<br />

oblíquo<br />

contornado<br />

reto<br />

Tipos <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> cabeça da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus),<br />

músculos abdominais (seta) e tronco com pele e nada<strong>de</strong>ira caudal


Fatores que afetam os rendimentos do processamento <strong>de</strong> peixes<br />

Sexo Composição<br />

Corporal<br />

Peso ou<br />

tamanho<br />

Estrutura<br />

anatômica<br />

Espécie<br />

Formato do corpo<br />

Tamanho da cabeça<br />

Vísceras (hábito alimentar –<br />

comprimento trato digestório)<br />

Resíduos totais<br />

RENDIMENTO DO<br />

PROCESSAMENTO<br />

Método <strong>de</strong> filetagem<br />

Cultivo<br />

Destreza do filetador –<br />

remoção do filé e pele<br />

Seqüência <strong>de</strong> retirada da<br />

pele e filé<br />

Remoção ou não da<br />

cabeça (<strong>de</strong>capitação)<br />

Remoção ou não das<br />

nada<strong>de</strong>iras<br />

Densida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

estocagem<br />

Alimentação<br />

natural ou ração,<br />

níveis <strong>de</strong> proteína e<br />

energia)<br />

Grau <strong>de</strong><br />

mecanização<br />

- manual<br />

- equipamentos<br />

Tipos <strong>de</strong> corte<br />

<strong>de</strong> cabeça


Tabela 1 - Rendimentos <strong>de</strong> carcaça <strong>de</strong> algumas espécies <strong>de</strong> peixes <strong>de</strong> água doce<br />

Nome Vulgar Peso<br />

(g)<br />

Tilápia do Nilo<br />

Oreochromis niloticus<br />

Inteiro<br />

Eviscerado<br />

(%)<br />

Tronco Limpo<br />

(%)<br />

Filé<br />

com Pele<br />

(%)<br />

Filé<br />

sem Pele<br />

(%)<br />

Cabeça<br />

(%)<br />

Referências<br />

250-450 --------- 53,27-56,49 --------- 31,0-37,64 --------- Souza, et al. (1999)<br />

300-400 89,05 --------- --------- 36,50 14,29 Souza e Maranhão<br />

401-500 91,31 --------- --------- 36,84 13,13 (2001)<br />

500 --------- --------- --------- 40,0 13,00 Pereira e Campos<br />

(2000)<br />

445 86,32 --------- 39,20 --------- Souza et al. (2001)<br />

585 --------- 51,00 --------- 25,40 ---------<br />

Tilápia Vermelha 250-550 --------- --------- --------- 38,85 18,14 Novato e Veigas<br />

Oreochromis sp<br />

(1997)<br />

Pacu<br />

3.000<br />

---------<br />

52,7<br />

Gonçalves (1989)<br />

Piaractus<br />

Faria et al. (2002)<br />

mesopotamicus 1.958 88,98<br />

51,87<br />

46,74 16,57<br />

Matrinxã<br />

400-700 90,41-90,84 --------- --------- 38,57-39,99 12,36-14,64 Macedo-Viegas et<br />

Brycon cephalus<br />

al. (2000)<br />

Piracanjuba<br />

600-1.600 --------- --------- --------- 40,55 --------- Santamaria e<br />

Brycon orbignyanus<br />

Antunes<br />

(1998/1999)<br />

Truta Arco-íris<br />

300-370 83,00 --------- 45,29 38,03 13,27 Souza et al (2000)<br />

Oncorhynchus mykiss 371-440 81,24 --------- 47,10 41,17 11,11<br />

Curimbatá<br />

250 --------- 69,00 59,00 50,20 13,70 Contreras-Guzmán<br />

Prochilodus lineatus<br />

(1994)<br />

Tucunaré<br />

--------- --------- 60,50 --------- --------- --------- Gurgel e Freitas<br />

Cichia temesis<br />

(1998/1999)<br />

Bagre Africano 525-2.780 91,07-93,78 51,70-56,67 --------- 35,17-38,61 23,62-27,44 Souza et al (1999)<br />

Clarias gariepinus 600-700 93,30 55,49 41,49 35,81 27,74 Marengoni et al.<br />

(1998)<br />

Bagre Americano 600-700 90,38 53,97 37,91 32,78 24,92 Marengoni et al<br />

Ictalurus punctatus<br />

(1998)<br />

610 60,60 --------- 30,20 --------- Clement e Lovell<br />

(1994)<br />

Mandi<br />

250-500 --------- 56,9 46,9 41,8 22,0 Contreras-Guzmán.<br />

Pimelodus lineatus<br />

(1994)


Tabela 2 - Valores médios <strong>de</strong> carcaça, músculos, tronco, porcentagem <strong>de</strong><br />

resíduos do bagre africano (Clarias gariepinus) e bagre americano<br />

(Ictalurus punctatus) (fonte: Marengoni et al., 1998).<br />

Espécies<br />

analisadas<br />

Bagre<br />

africano<br />

Bagre<br />

americano<br />

Rendimento (%)<br />

Carcaça músculos tronco resíduos<br />

com sem<br />

cabeça<br />

filé abdominais cabeça pele outros<br />

93,30 65,56 35,81 8,12 55,49 27,74 5,68 15,95<br />

cabeça (a)<br />

90,38 65,46 32,78 6,71 53,97 24,92 5,13 20,66<br />

Teste F 12,12 0,01 ns 11,63 9,85 0,06 ns 21,06 0,94 ns 13,17 <br />

C.V. (%) 3,27 4,72 9,08 17,99 10,08 9,09 33,28 25,41<br />

a Peso vivo total exceto o peso das vísceras<br />

ns não significativo 1% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> (P


Trata-<br />

mento<br />

Tabela 3 - Valores médios <strong>de</strong> rendimento <strong>de</strong> carcaça, filé, músculos abdominais,<br />

partes comestíveis e as porcentagens <strong>de</strong> pele bruta, cabeça, gônadas e resíduos<br />

do bagre africano (Clarias gariepinus) em função do sexo (fonte: Souza et al.,<br />

1998b).<br />

Rendimento <strong>de</strong><br />

carcaça (%)<br />

ns - não significativo (P>0,05) * - 5% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> (P


Tabela 4 - Valores dos rendimentos do processamento da tilápia do<br />

Nilo em quatro métodos <strong>de</strong> filetagem (fonte: Souza e Macedo-Viegas,<br />

2000, 2001).<br />

Variáveis analisadas Métodos <strong>de</strong> filetagem* 1 Teste F C.V. (%)<br />

IPF IFP CPF CFP<br />

(F1) (F2) (F3) (F4)<br />

Peso total (g) 359,8 a 366,4 a 357,8 a 354,3 a 0,23 ns 13,06<br />

Comprimento padrão (cm) 20,74 a 21,13 a 20,76 a 20,88 a 0,55 ns 5,19<br />

Altura (cm) 8,58 a 8,66 a 8,26 a 8,38 a 2,58 ns 5,90<br />

Rendimento (%)<br />

Filé 36,59 a 34,58 ab 34,54 ab 33,66 b 3,79* 8,18<br />

Músculo abdom. ventral 1,33 a 1,68 a 1,55 a 1,67 a 2,22 ns 31,59<br />

Músculo hipaxial prof. 4,23 a 3,05 bc 2,32 c 3,31 b 13,79** 29,34<br />

Partes comestíveis totais 42,15 a 39,31 b 38,41 b 38,64 b 5,45** 8,07<br />

Porcentagens (%)<br />

Pele bruta 7,48 a 7,43 a 7,67 a 7,73 a 0,26 ns 16,85<br />

Pele limpa 3,99 ab 3,46 b 4,14 a 3,82 ab 3,11* 19,42<br />

Descarne 46,12 ab 53,17 a 45,52 a 49,95 ab 3,49* 17,59<br />

Resíduo 57,99 b 60,69 a 61,59 a 61,36 a 5,33** 5,30<br />

a,b – em cada linha, médias seguidas <strong>de</strong> mesma letra, não diferem entre si, pelo teste <strong>de</strong> Tukey (P>0,05)<br />

ns – não significativo (P>0,05) * - 5% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> (P


II. MÉTODOS DE PROCESSAMENTO E CONSERVAÇÃO<br />

PESCADO FRESCO – <strong>pescado</strong> dado ao consumo sem ter sofrido<br />

qualquer processo <strong>de</strong> conservação a não ser a ação do gelo<br />

PESCADO RESFRIADO – <strong>pescado</strong> <strong>de</strong>vidamente acondicionado em<br />

gelo e mantido em temperatura entre - 0,5 0 C a – 2 0 C<br />

PESCADO CONGELADO – <strong>pescado</strong> tratado por processos a<strong>de</strong>quados<br />

<strong>de</strong> conservação em temperaturas inferiores a – 25 0 C<br />

PESCADO CURADO<br />

PESCADOS SÃO ALIMENTOS MUITO PERECÍVEIS<br />

ATIVIDADE DE ÁGUA<br />

AÇÃO<br />

MICROBIANA<br />

pH<br />

COMPOSIÇÃO QUÍMICA<br />

SALGADO<br />

DEFUMADO<br />

PRENSADO<br />

DESSECADO


FLUXOGRAMA PARA PROCEDIMENTO A SER<br />

REALIZADO APÓS CAPTURA DO PEIXE<br />

BOAS PRÁTICAS DE MANUSEIO APÓS CAPTURA<br />

SECAGEM<br />

REDUÇÃO DA<br />

UMIDADE<br />

SALGA<br />

BOA HIGIENE<br />

REMOÇÃO DE VÍSCERAS<br />

E GUELRAS<br />

LAVAGEM E LIMPEZA<br />

COM ÁGUA DE BOA QUALIDADE<br />

DEFUMAÇÃO<br />

APLICAÇÃO DE UM<br />

MÉTODO DE CONSERVAÇÃO<br />

EM<br />

GELO<br />

REDUÇÃO DA<br />

TEMPERATURA<br />

CONGELAMENTO<br />

BOA EMBALAGEM<br />

TRANSPORTE<br />

DIMINUIÇÃO DO pH<br />

PICLES


1- INTRODUÇÃO<br />

Técnicas mais antigas <strong>de</strong> preservação;<br />

14% das capturas mundiais -<br />

salgados, <strong>de</strong>fumados e <strong>de</strong>sidratados<br />

(SHENDERYUK e BYLOWSKI, 1990)<br />

Brasil – <strong>pescado</strong> <strong>de</strong>stinado à salga<br />

- 29% (TAVARES, 1995);<br />

Consumo médio per capita<br />

São Paulo - 15,3Kg/habitante/ano<br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro - 16,4 Kg/habitante/ano<br />

Brasília - 12,8 Kg/habitante/ano<br />

Média nacional - 5,8Kg/habitante/ano<br />

2 - Princípios da salga<br />

(GIULLIETI, et al., 1996)<br />

(JABLONSKI, et al.,1997)<br />

(RUIVO e POLLONIO, 1998)<br />

(TEIXEIRA e MADRI, 1998)<br />

Consiste na remoção <strong>de</strong> parte da umida<strong>de</strong> dos tecidos,<br />

paralelamente à entrada <strong>de</strong> sal.


3 - Fatores que interferem na salga<br />

Teor <strong>de</strong> gordura<br />

Temperatura<br />

Tamanho ou espessura dos files<br />

pureza química do sal<br />

pré elaboração do <strong>pescado</strong><br />

4 - Métodos <strong>de</strong> salga<br />

salga seca<br />

salga úmida<br />

salga em salmoura (“pickling”)<br />

salga mista (Lessi, 1995)<br />

(BURGESS et al.,<br />

1967; SHENDERYUK<br />

e BYLOWSKI, 1990;<br />

LEITÃO, 1995)<br />

5 - Tempo <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> salga - varia <strong>de</strong> 3 a 15 dias,


Retirada da cabaça<br />

filetagem<br />

Embalagem em caixas<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e estocagem<br />

refrigerada<br />

Fluxograma das etapas da salga <strong>de</strong> peixes<br />

Lavagem<br />

Descamação e Evisceração<br />

Em água corrente<br />

para retirada <strong>de</strong> muco<br />

e impurezas<br />

Retirada das escamas (faca ou colher)<br />

Cortes<br />

Lavagem<br />

Salga seca<br />

SALGA<br />

Salga úmida<br />

corte ventral e retirada das vísceras<br />

Pilhas Tanques <strong>de</strong> cura<br />

Prensagem<br />

Embalagem<br />

Secagem<br />

Estocagem<br />

Embalagem em<br />

caixas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />

e estocagem à<br />

temperatura<br />

ambiente<br />

Embalagem direta am<br />

salmoura (20%)


Obrigado<br />

Crie Peixe Não Crie Caso!!!!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!