a importância do brincar das crianças de quatro - Unisalesiano
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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR DAS CRIANÇAS DE QUATRO ANOS<br />
NA ESCOLA EDUCAÇÃO INFANTIL EM SEU DESENVOLVIMENTO:<br />
MOTOR, MORAL, AFETIVO E COGNITIVO.<br />
Autor: Thaeza Silva Trevisi<br />
Orienta<strong>do</strong>r: Denise Rocha Pereira<br />
Lins-SP<br />
2009
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR DAS CRIANÇAS DE QUATRO ANOS<br />
NA ESCOLA EDUCAÇÃO INFANTIL EM SEU DESENVOLVIMENTO:<br />
MOTOR, MORAL, AFETIVO E COGNITIVO.<br />
RESUMO<br />
O <strong>brincar</strong> faz parte da condição humana, <strong>de</strong>sempenhan<strong>do</strong> uma função essencial no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento infantil. Neste senti<strong>do</strong> essa pesquisa tem por objetivo investigar<br />
qual é a <strong>importância</strong> que educa<strong>do</strong>res e pais dão ao <strong>brincar</strong> na educação infantil.<br />
Utilizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre o <strong>brincar</strong> na ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos, e<br />
suas possibilida<strong>de</strong>s na contribuição <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento infantil, com pesquisa <strong>de</strong><br />
campo e analise qualitativa <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. O trabalho evi<strong>de</strong>nciou que os professores<br />
usam o <strong>brincar</strong> em suas práticas, sem enten<strong>de</strong>r seus fundamentos e algumas vezes<br />
<strong>de</strong> forma errônea sem perceber a contribuição global que esse traz a criança, os<br />
pais ainda tem a concepção que o <strong>brincar</strong> apenas <strong>de</strong>senvolve o intelecto e que a<br />
escola é lugar <strong>de</strong> escrever. Concluiu-se até o momento que é necessário melhorar<br />
em termos <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logia e prática <strong>do</strong> cotidiano educacional da infância, a<br />
brinca<strong>de</strong>ira é como algo indispensável na vida da criança.<br />
Palavras-chave: Desenvolvimento Infantil, Educa<strong>do</strong>r, Pais.<br />
1
INTRODUÇÃO<br />
Quan<strong>do</strong> um bebê começa a conhecer e a explorar a sua volta, agin<strong>do</strong> com os<br />
objetos, po<strong>de</strong>mos dizer que se iniciam as primeiras manifestações <strong>do</strong> <strong>brincar</strong>. Esse<br />
processo <strong>de</strong> interação com o mun<strong>do</strong> torna-se <strong>de</strong>terminante no seu <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
pois a criança tenta compreen<strong>de</strong>r a sua cultura.<br />
A cada fase da vida a criança imprime um jeito <strong>de</strong> <strong>brincar</strong> e segun<strong>do</strong> Piaget<br />
(2001) a criança <strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos está em sua primeira infância, que vai <strong>de</strong> <strong>do</strong>is a<br />
sete anos (fase pré-operatório) e é fundamentalmente marcada pelo jogo simbólico.<br />
A criança reflete o que vê da realida<strong>de</strong> a partir <strong>do</strong> eu, sen<strong>do</strong> “um pensamento<br />
egocêntrico em esta<strong>do</strong> quase puro, só ultrapassa<strong>do</strong> pela fantasia e pelo sonho”<br />
(PIAGET, 2001, p. 29)<br />
Faz parte da cultura da Infância o <strong>brincar</strong>. O que a criança precisa é ter<br />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se soltar e construir seu mun<strong>do</strong> com suas representações. A forma<br />
mais próxima <strong>de</strong> se enten<strong>de</strong>r a criança e também <strong>de</strong>la se perceber como sujeito, é<br />
por meio da brinca<strong>de</strong>ira. Quan<strong>do</strong> a criança brinca se solta, criativamente,<br />
observamos que tu<strong>do</strong> vira um faz-<strong>de</strong>-conta, uma verda<strong>de</strong>ira representação <strong>do</strong> real<br />
pelos olhos <strong>de</strong> uma criança.<br />
Neste senti<strong>do</strong> o objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa foi investigar qual é a <strong>importância</strong> que<br />
o educa<strong>do</strong>r e pais dão ao <strong>brincar</strong> na Educação Infantil para a criança <strong>de</strong> <strong>quatro</strong><br />
anos; analisar as concepções e praticas (o tempo <strong>de</strong>stina<strong>do</strong> e o repertório ofereci<strong>do</strong>)<br />
que o educa<strong>do</strong>r traz sobre a brinca<strong>de</strong>ira e <strong>de</strong>senvolvimento infantil e observar o que<br />
a brinca<strong>de</strong>ira traz para a criança na educação infantil em seu <strong>de</strong>senvolvimento e<br />
analisar a visão <strong>do</strong>s pais em relação ao <strong>brincar</strong> na escola.<br />
O procedimento utiliza<strong>do</strong> além da pesquisa bibliográfica foi analise qualitativa<br />
<strong>do</strong>s questionários com pais e educa<strong>do</strong>res.<br />
DESENVOLVIMENTO<br />
1. A <strong>importância</strong> <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento da criança <strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos.<br />
“Um homem somente brinca quan<strong>do</strong> é humano[...] e só se torna plenamente<br />
humano quan<strong>do</strong> brinca” (SCHILLER apud ZATS, 2007, p. 11). A brinca<strong>de</strong>ira como<br />
forma natural <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, <strong>de</strong>sempenha uma função primordial no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento emocional, físico, moral, cognitivo da criança.<br />
2
Conforme Macha<strong>do</strong> (1994, p.21) “Brincar é nossa primeira forma <strong>de</strong> cultura<br />
[...] o primeiro parceiro <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> é a mãe”. A criança começa a observar o que esta<br />
em sua volta, constrói valores e regras, sen<strong>do</strong> uma forma <strong>de</strong> comunicação <strong>do</strong> que<br />
pensa e sente. Na brinca<strong>de</strong>ira abre-se a porta para o investigar, o pensar e a<br />
analisar situações <strong>do</strong> cotidiano.<br />
Piaget (2001) em seus estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>staca que a criança <strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos está na<br />
fase pré-operatória, fase que passa <strong>do</strong> conhecimento prático (sensório-motor) para o<br />
conhecimento simbólico. Piaget também nos revela outra característica da criança<br />
<strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos que é o egocentrismo, on<strong>de</strong> a ela age e pensa como se tu<strong>do</strong> fosse a<br />
ela, ou seja, uma visão a partir <strong>do</strong> próprio eu. Com o pensamento heterônomo<br />
(correspon<strong>de</strong>nte a fase <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento moral),’ e comportamento egocêntrico,<br />
tem dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentrar-se: “ser capaz <strong>de</strong> ver alguma coisa a partir <strong>de</strong> um<br />
ponto <strong>de</strong> vista que difere <strong>do</strong> próprio eu” (KAMII, 1980. p.24 e 25).<br />
O <strong>brincar</strong> coletivamente inicia um processo <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> vista, <strong>de</strong>ve<br />
haver interação com outras <strong>crianças</strong>, para que essa amadureça seus pensamentos,<br />
pois a interação com o outro faz com que a criança seja coerente em seu raciocínio,<br />
já se esta sozinha seus pensamentos po<strong>de</strong>m ser livres com utopias.<br />
Saben<strong>do</strong> da <strong>importância</strong> da criança se envolver com o outro, foi feita uma<br />
análise através <strong>de</strong> questionário com onze professores <strong>de</strong> uma Instituição<br />
Filantrópica e os <strong>de</strong>mais <strong>de</strong> outras instituições Infantis particulares. Perguntou-se<br />
aos professores como agiriam com uma criança <strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos que não se envolve<br />
nas brinca<strong>de</strong>iras aplica<strong>das</strong> na sala <strong>de</strong> aula. Os onze respon<strong>de</strong>ram que dariam mais<br />
atenção a essas <strong>crianças</strong>. Observou-se que os professores reconhecem que é<br />
importante a criança interagir com o outro e cada um com sua forma particular<br />
tentaria envolver to<strong>do</strong>s na brinca<strong>de</strong>ira, seja através <strong>do</strong> brinque<strong>do</strong> preferi<strong>do</strong>, falan<strong>do</strong><br />
com a família ou dan<strong>do</strong> uma atenção especial a essas <strong>crianças</strong> dispersas <strong>das</strong><br />
brinca<strong>de</strong>iras.<br />
Questionou-se aos professores se há diferença entre a criança que é<br />
estimulada a <strong>brincar</strong> da que não brinca. Po<strong>de</strong>-se observar que os professores<br />
afirmam que quan<strong>do</strong> o <strong>brincar</strong> é ausente na vida da criança há diferenças visíveis<br />
em seu comportamento e no <strong>de</strong>senvolvimento infantil, que o <strong>brincar</strong> <strong>de</strong>ve ser<br />
introduzi<strong>do</strong> no dia a dia da criança, e que haven<strong>do</strong> resistência por parte da que não<br />
brinca, o professor precisa criar mecanismos em suas aulas para envolver to<strong>das</strong> nas<br />
brinca<strong>de</strong>iras.<br />
3
Quan<strong>do</strong> se pensa no <strong>de</strong>senvolvimento da linguagem, o vocabulário da criança<br />
começa a expandir consi<strong>de</strong>ravelmente e seus sentimentos são visivelmente<br />
expressos nas brinca<strong>de</strong>iras.<br />
A criança com <strong>quatro</strong> anos já é capaz <strong>de</strong> falar com clareza <strong>do</strong>s seus <strong>de</strong>sejos,<br />
<strong>do</strong> que não quer fazer ou comer, que roupa quer usar, mas ainda está limitada a<br />
algumas compressões básicas como porque dividir meu brinque<strong>do</strong> com ele? Por que<br />
vou ter que lavar minha mão antes <strong>de</strong> comer se ela esta limpa? São perguntas que<br />
para a criança as respostas são complica<strong>das</strong> a ponto <strong>de</strong> resistirem em não obe<strong>de</strong>cer<br />
a regras básicas e higiene e convivência isso porque estão ainda em uma fase<br />
egocêntrica. Conforme Piaget (2001) a linguagem vai impulsionar o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da criança:<br />
Com o aparecimento da linguagem, as condutas são profundamente<br />
modifica<strong>das</strong> no aspecto afetivo e no intelectual. Alem <strong>de</strong> to<strong>das</strong> as ações<br />
reais ou materiais que é capaz <strong>de</strong> efetuar, como no curso <strong>do</strong> perío<strong>do</strong><br />
prece<strong>de</strong>nte, a criança torna-se, graças á linguagem, capaz <strong>de</strong> reconstituir<br />
suas ações passa<strong>das</strong> sob forma <strong>de</strong> narrativas, e <strong>de</strong> antecipar suas ações<br />
futuras pela representação verbal. Daí resultam três conseqüências<br />
essências para o <strong>de</strong>senvolvimento mental: uma possível troca entre os<br />
indivíduos, ou seja, o inicio da socialização da ação; uma interiorização da<br />
palavra, isto é, a aparição <strong>do</strong> pensamento propriamente dito, que tem como<br />
base a linguagem interior e sistema <strong>de</strong> signos, e, finalmente, uma<br />
interiorização da ação como tal, que, puramente perceptiva e motora que<br />
era até então, po<strong>de</strong> daí em diante se reconstituir no plano intuitivo <strong>das</strong><br />
imagens e <strong>das</strong> “experiências mentais”. (PIAGET,2001 p.24)<br />
Além <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> contribuir relevantemente no <strong>de</strong>senvolvimento da linguagem,<br />
sabe-se da <strong>importância</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento nas dimensões motora, intelectual,<br />
emocional, moral. Perguntou-se aos professores em quais áreas da formação da<br />
criança ele acha o <strong>brincar</strong> mais atuante, e, percebe-se que as resposta foram<br />
diferencia<strong>das</strong>, cada professor citou uma área que em seu ponto <strong>de</strong> vista o <strong>brincar</strong><br />
tem mais influência: contribui para o relacionamento com o outro, na área<br />
psicológica, no la<strong>do</strong> afetivo <strong>do</strong> ser humano, na criação <strong>de</strong> limites e respeito às<br />
regras, no <strong>de</strong>senvolvimento da imaginação e socialização e um professor não soube<br />
respon<strong>de</strong>r. Observa-se que os professores classificam o <strong>brincar</strong> como atuante no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da criança, mas que muitas vezes não conseguem enxergar o<br />
senti<strong>do</strong> global, mas sem fundamentação teórica haven<strong>do</strong> incoerência nos<br />
raciocínios, ou seja, sabem que é importante o <strong>brincar</strong>, mas não tem certeza em que<br />
o <strong>brincar</strong> po<strong>de</strong> atuar<br />
No que tange ao <strong>de</strong>senvolvimento motor, com o tempo a criança se bem<br />
estimulada criará firmeza em seus movimentos e o classificará, com isso ela vai se<br />
4
conhecen<strong>do</strong> através da dança, <strong>do</strong> jogo, <strong>das</strong> brinca<strong>de</strong>iras, também explorará sua<br />
cultura corporal. “Ao <strong>brincar</strong>, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as <strong>crianças</strong><br />
também se apropriam <strong>do</strong> repertorio da cultura corporal na qual estão inseri<strong>das</strong>”.<br />
(BRASIL 1988, p15)<br />
A lateralida<strong>de</strong> vai se forman<strong>do</strong> na hora <strong>de</strong> pegar no lápis, conduzir um<br />
brinque<strong>do</strong>. O movimento faz com que a criança sinta-se capaz e útil, esse<br />
sentimento aumenta conforme a criança se sente segura em sua ação.<br />
É gran<strong>de</strong> o volume <strong>de</strong> jogos e brinca<strong>de</strong>iras encontra<strong>das</strong> na diversas<br />
culturas que envolvem complexas seqüências motoras para serem<br />
reproduzi<strong>das</strong>, propician<strong>do</strong> conquistas no plano da coor<strong>de</strong>nação e precisão<br />
<strong>do</strong> movimento [...] para <strong>de</strong>senvolver habilida<strong>de</strong>s no plano motor como<br />
empinar pipas, jogar bolinhas <strong>de</strong> gu<strong>de</strong>, atirar com estilingue, pular<br />
amarelinha, etc.(BRASIL, 1998, p 24)<br />
“Jogos <strong>de</strong> regras além <strong>de</strong> contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento moral da<br />
criança, são valiosos para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s corporais <strong>de</strong> equilíbrio<br />
e coor<strong>de</strong>nação” [...] (BRASIL, 1998, p. 37), brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> correr, subir, <strong>de</strong>scer,<br />
escorregar, pendurar, saltar, engatinhar contribuem para o autocontrole <strong>do</strong> corpo,<br />
caben<strong>do</strong> aos professores e familiares estimular a criança, proporcionar um ambiente<br />
explorável e respeitar os limites da cada criança.<br />
Ao se falar da <strong>importância</strong> da brinca<strong>de</strong>ira não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> falar <strong>do</strong><br />
brinque<strong>do</strong>, esse tem um papel importante para a criança tornar-se parceiro diário em<br />
seu ato <strong>de</strong> crescimento, pois ela interioriza tão validamente que é normal conversar<br />
com ele, como se fosse humano e sentir o mesmo que a criança sente (fome,<br />
necessida<strong>de</strong>s fisiológicas, <strong>do</strong>res).<br />
Há muitas criticas e alertas sobre os males que os brinque<strong>do</strong>s tecnológicos e<br />
mo<strong>de</strong>rnos po<strong>de</strong>m trazer, são brinque<strong>do</strong>s tão práticos que impe<strong>de</strong>m que as <strong>crianças</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvam habilida<strong>de</strong>s ricas ao seu <strong>de</strong>senvolvimento físico e intelectual.<br />
Quan<strong>do</strong> perguntou-se aos professores o que eles acham primordial no<br />
<strong>brincar</strong>, to<strong>do</strong>s <strong>de</strong> uma maneira geral citaram que o <strong>brincar</strong> <strong>de</strong>ve trazer prazer, alegria<br />
e estimular a criativida<strong>de</strong> para a aprendizagem. O <strong>brincar</strong> é uma necessida<strong>de</strong> da<br />
criança, isto é, a criança precisa <strong>brincar</strong> mesmo sem saber <strong>de</strong> seus benefícios e se<br />
<strong>de</strong>senvolve nesse ato com prazer. Levan<strong>do</strong> em vista to<strong>das</strong> essas consi<strong>de</strong>rações da<br />
contribuição <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> e <strong>das</strong> brinca<strong>de</strong>iras encontra<strong>das</strong> na literatura é preciso refletir<br />
sobre como são trazi<strong>das</strong> essas questões entre os educa<strong>do</strong>res nas instituições <strong>de</strong><br />
Educação Infantil, como esses são capazes <strong>de</strong> enxergar o ato <strong>de</strong> <strong>brincar</strong> como uma<br />
alavanca fundamental.<br />
5
2 Concepções e <strong>de</strong>finições sobre <strong>brincar</strong> na escola<br />
O <strong>brincar</strong> na educação infantil vem ocupan<strong>do</strong> um espaço cada vez maior,<br />
começan<strong>do</strong> a ter uma maior preocupação por parte <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res com essa<br />
prática. As brinca<strong>de</strong>iras nos livros, referenciais, parâmetros e cursos <strong>de</strong> formação<br />
<strong>do</strong>cente ganham <strong>de</strong>staque junto ao binômio (cuidar e educar), nas instituições <strong>de</strong><br />
Educação Infantil.<br />
Consultan<strong>do</strong> a literatura especializada sobre o <strong>brincar</strong>, percebe-se a<br />
dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> encontrar consenso entre autores sobre as <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> <strong>brincar</strong>,<br />
brinca<strong>de</strong>ira, jogos, brinque<strong>do</strong>, <strong>brincar</strong> dirigi<strong>do</strong>, <strong>brincar</strong> livre, recreação, brinca<strong>de</strong>iras<br />
tradicionais, brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> faz-<strong>de</strong>-conta, entre outros termos. Contu<strong>do</strong>, para<br />
caminhar nas reflexões é importante especificar algumas características <strong>das</strong><br />
subcategorias cita<strong>das</strong> a cima.<br />
O <strong>brincar</strong> é uma ativida<strong>de</strong> não estruturada, espontânea que traz prazer, a<br />
criança ao <strong>brincar</strong> expõe seu imaginário. Segun<strong>do</strong> o dicionário Aurélio <strong>brincar</strong> é: “1.<br />
Divertir-se infantilmente; entreter-se em jogos <strong>de</strong> <strong>crianças</strong>. 2. divertir-se , recrear-se,<br />
entreter-se, distrair-se”.<br />
Conforme Guimarães (2003) brinca<strong>de</strong>ira correspon<strong>de</strong> ao ato <strong>de</strong> <strong>brincar</strong> <strong>de</strong><br />
jogar, ou seja, brinca<strong>de</strong>ira é uma ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida quan<strong>do</strong> se brinca.<br />
Segun<strong>do</strong> Gilles Brougère e Jacques Heriot (apud KISHIMOTO 2000, p.16)<br />
<strong>de</strong>finem que o jogo po<strong>de</strong> ser visto como o resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> um sistema lingüístico que<br />
funciona <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um contexto social, um sistema <strong>de</strong> regras e um objeto.<br />
Para o brinque<strong>do</strong>, basean<strong>do</strong>-se em Kishimoto (2000) po<strong>de</strong>-se afirmar que é<br />
um objeto que proporciona a criança uma relação intima, pois não tem regras e<br />
formas <strong>de</strong> como usar.<br />
Debortoli (2005) faz menção á recreação por ser a função <strong>das</strong> brinca<strong>de</strong>iras,<br />
relacionada a uma idéia espontânea, que <strong>de</strong>sperta o interesse da criança fican<strong>do</strong> em<br />
contato com o ambiente e os objetos.<br />
Este mesmo autor <strong>de</strong>fine que o <strong>brincar</strong> livre não é só um momento em que as<br />
<strong>crianças</strong> brincam sem intervenção da professora <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong>-a livre para escolher as<br />
brinca<strong>de</strong>iras, brinque<strong>do</strong>s, como forma <strong>de</strong> construir a autonomia, mas que o papel <strong>do</strong><br />
adulto é importante na brinca<strong>de</strong>ira “liberda<strong>de</strong> não significa livrar-se uns <strong>do</strong>s outros“<br />
(DEBORTOLI, 2005, p.71)<br />
6
No <strong>brincar</strong> dirigi<strong>do</strong> Debortoli (2005) refere-se ao momento em que a<br />
professora ensina regras <strong>de</strong> uma brinca<strong>de</strong>ira, como <strong>de</strong>ve <strong>brincar</strong>, como agir, o que<br />
po<strong>de</strong> ou não fazer, mas, que <strong>brincar</strong> dirigi<strong>do</strong> não quer dizer que o professor tem que<br />
<strong>brincar</strong>, na verda<strong>de</strong>, ele po<strong>de</strong> apenas coor<strong>de</strong>nar o mo<strong>do</strong> da brinca<strong>de</strong>ira.<br />
Ao falar-se <strong>das</strong> brinca<strong>de</strong>iras tradicionais Kishimoto (2000) faz relação ao<br />
folclore, brinca<strong>de</strong>iras adaptada popularmente, que expressam a oralida<strong>de</strong> como<br />
pular corda, amarelinha, lenço atrás. Quan<strong>do</strong> refere às brinca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> faz-<strong>de</strong>-conta<br />
Kishimoto (2000) conceitua como a representação <strong>de</strong> papeis, evi<strong>de</strong>ncia o imaginário.<br />
“Brincar constitui-se, em uma ativida<strong>de</strong> interna <strong>das</strong> <strong>crianças</strong>, baseada no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da imaginação e na interpretação da realida<strong>de</strong>, sem ser ilusão ou<br />
mentira” (BRASIL, 1998, p.23)<br />
Com o <strong>brincar</strong> tão presente na educação perguntou-se aos professores qual é<br />
a concepção <strong>de</strong> <strong>brincar</strong>, e, afirmaram que o <strong>brincar</strong> é um momento <strong>de</strong> prazer,<br />
criativida<strong>de</strong>, alegria, <strong>de</strong>scontração, agir <strong>de</strong> forma lúdica, um momento <strong>de</strong> transpor<br />
suas fantasias. Po<strong>de</strong>-se concluir que a concepção geral <strong>do</strong>s professores é coerente,<br />
e que saben<strong>do</strong> o que é o <strong>brincar</strong> em sua pratica po<strong>de</strong>m aplicá-lo com mais<br />
segurança.<br />
Perguntou-se aos pais também se eles achavam importante os filhos<br />
<strong>brincar</strong>em e to<strong>do</strong>s respon<strong>de</strong>ram que o <strong>brincar</strong> ajuda no <strong>de</strong>senvolvimento mental,<br />
percebemos então que os pais apenas preocupam se o <strong>brincar</strong> <strong>de</strong>senvolve aspecto<br />
intelecto da criança. O <strong>brincar</strong> não vem apenas a contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
cognitivo, mas a falta <strong>de</strong> informação e <strong>de</strong>spreparo cultural <strong>do</strong>s pais que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
educação infantil crêem que “o bom é ca<strong>de</strong>rno cheio” para o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
criança tiran<strong>do</strong> o que <strong>de</strong> melhor o <strong>brincar</strong> trás para a vida da criança.<br />
A criança na pré-escola começa a apren<strong>de</strong>r musicas <strong>de</strong> roda, brinca<strong>de</strong>iras<br />
tradicionais, jogos tradicionais e logo começa a surgir os jogos em grupo on<strong>de</strong> há<br />
prazer em interagir. Ela começa a relacionar culturas diferentes, surte as linguagens<br />
particulares como: choro, mímica, música, ficar <strong>de</strong> “mal” ou <strong>de</strong> “bem”.<br />
Ten<strong>do</strong> em vista os jogos tradicionais tão utiliza<strong>das</strong> nas escolas <strong>de</strong> educação<br />
Infantil, questionou-se aos professores se sabem a concepção <strong>de</strong> jogos tradicionais<br />
e se utilizam <strong>de</strong>sse recurso em sala <strong>de</strong> aula haven<strong>do</strong> uma gran<strong>de</strong> confusão nas<br />
respostas, em analise percebeu-se que confun<strong>de</strong>m jogos <strong>de</strong> tabuleiro e brinca<strong>de</strong>iras<br />
tradicionais. Seis professores respon<strong>de</strong>ram que são jogos como xadrez, <strong>do</strong>minó,<br />
dama, e cinco que são brinca<strong>de</strong>iras trazi<strong>das</strong> culturalmente <strong>de</strong> geração, como as<br />
7
cantigas <strong>de</strong> roda, pular corda, lenço atrás, escon<strong>de</strong>-escon<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>-se observar o<br />
<strong>de</strong>spreparo e confusão que há em algumas concepções <strong>de</strong> subcategorias <strong>do</strong><br />
<strong>brincar</strong>, o que contribui para o <strong>de</strong>spreparo nas aulas.<br />
Na pré-escola a criança precisa ter um ambiente apropria<strong>do</strong> para suas<br />
brinca<strong>de</strong>iras, mas principalmente sentir-se familiariza<strong>do</strong> com o lugar e encontrar<br />
segurança no professor para que então haja aprendizagem nas brinca<strong>de</strong>iras,<br />
surgin<strong>do</strong> um elo <strong>de</strong> afetivida<strong>de</strong> com a escola e o aluno.<br />
Há algumas, interpretações, o que equivoca<strong>das</strong> que não contribuem para<br />
aprendiza<strong>do</strong> e <strong>de</strong>senvolvimento da criança. Mas o que será então <strong>brincar</strong> dirigi<strong>do</strong>?<br />
Brincar livre? Recreação? Esses nomes entre muitos merecem espaço na formação<br />
<strong>do</strong>cente e no planejamento didático <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que bem elabora<strong>do</strong> e interpreta<strong>do</strong><br />
corretamente.<br />
Questionou-se os professores o que eles acham <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> dirigi<strong>do</strong>, para uma<br />
criança <strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos e foi afirmada a <strong>importância</strong> por haver a interação com o<br />
outro, as regras, respeito ao próximo, e <strong>do</strong>s limites. Percebe-se que apesar <strong>de</strong><br />
falarmos da interação, o autoritarismo que o professor <strong>de</strong>monstra ao falar <strong>do</strong> <strong>brincar</strong><br />
dirigi<strong>do</strong> como se ele soubesse tu<strong>do</strong> no momento <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> dirigi<strong>do</strong> e a criança<br />
apenas obe<strong>de</strong>cesse. É importante ressaltar que a criança também po<strong>de</strong> contribuir<br />
com idéias e soluções nas brinca<strong>de</strong>iras dirigi<strong>das</strong>.<br />
As regras começam a ganhar maior significa<strong>do</strong> nas brinca<strong>de</strong>ira e os <strong>brincar</strong><br />
dirigi<strong>do</strong> po<strong>de</strong>m ser incluí<strong>do</strong>s no plano <strong>de</strong> aula, mas não é o professor saber tu<strong>do</strong><br />
corretamente e impor como a criança <strong>de</strong>verá <strong>brincar</strong>, precisa priorizar valores e ouvir<br />
as <strong>crianças</strong>, e não o autoritarismo que é comum ser observa<strong>do</strong> na área da<br />
educação.<br />
Por outro lago é incorreto pensar que o <strong>brincar</strong> não merece intervenção <strong>do</strong><br />
educa<strong>do</strong>r na organização <strong>do</strong> espaço, <strong>do</strong>s materiais, da apresentação <strong>das</strong><br />
brinca<strong>de</strong>iras, pois <strong>de</strong>ixar a criança solta <strong>de</strong>mais, faz com que ela perca algo<br />
essencial que é a relação entre professor e o aluno na troca <strong>de</strong> experiências, a<br />
criança quan<strong>do</strong> brinca se sai bem ao dividir brinque<strong>do</strong>s, esperar sua vez para jogar<br />
ou li<strong>de</strong>rar a brinca<strong>de</strong>ira, mas para que isso aconteça tem que haver referencias <strong>do</strong><br />
adulto (pais e educa<strong>do</strong>res) mais próximos <strong>de</strong>la.<br />
É certo que os pais ficam felizes ao ver os filhos absortos em brinca<strong>de</strong>iras.<br />
Mas sentem-se igualmente felizes em se ocuparem , eles, mesmos com a<br />
brinca<strong>de</strong>ira? se a ativida<strong>de</strong> lúdica <strong>do</strong> filho é agradável ao pai,<br />
principalmente porque assim ele po<strong>de</strong> prosseguir em suas ativida<strong>de</strong>s<br />
8
adultas sem se sentir por não dar atenção ao filho[...]. (BETTELHEIN, 198,<br />
p. 29.)<br />
Cabe aos educa<strong>do</strong>res e os pais incentivar a criança a <strong>brincar</strong> seja direta ou<br />
indiretamente, pois com a ausência da valorização <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res e os pais sobre<br />
as brinca<strong>de</strong>iras, as <strong>crianças</strong> po<strong>de</strong>m com o tempo per<strong>de</strong>r o prazer da brinca<strong>de</strong>ira.<br />
Para que isso não aconteça os pais precisam saber da <strong>importância</strong> <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> com<br />
os filhos e as escolas inserirem o <strong>brincar</strong> em seu planejamento diário. Perguntou-se<br />
aos professores como agiriam se trabalhassem em uma escola que não prioriza o<br />
<strong>brincar</strong> no currículo, e saben<strong>do</strong> que o <strong>brincar</strong> é fundamental a essa faixa etária,<br />
to<strong>do</strong>s afirmaram que introduziram o <strong>brincar</strong> nas ativida<strong>de</strong>s tentariam introduzir as<br />
brinca<strong>de</strong>iras nas ativida<strong>de</strong>s já programa<strong>das</strong> mas, que não <strong>de</strong>ixariam <strong>de</strong> aplicar o<br />
<strong>brincar</strong> em suas práticas didática, nos revela um aspecto positivo na educação pois,<br />
mesmo com pouca informação introduzem o <strong>brincar</strong> em suas práticas.<br />
CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Com os estu<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>-se afirmar que o <strong>brincar</strong> é uma forma <strong>de</strong> cultura e que a<br />
criança apren<strong>de</strong> valores, regras, se <strong>de</strong>senvolve, ou seja, o <strong>brincar</strong> é um recurso<br />
indispensável na educação Infantil, pois faz parte da vida da criança, seja para<br />
construção cultural (Brougère 2001 ) ou por puro prazer.<br />
Esta pesquisa possibilitou observar melhor como professores e pais<br />
enxergam o ato <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> no <strong>de</strong>senvolvimento da criança na educação infantil. Em<br />
uma socieda<strong>de</strong> não se costuma valorizar as brinca<strong>de</strong>iras como instrumento <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento e, com a pesquisa qualitativa po<strong>de</strong>-se observar os pensamentos<br />
em relação a <strong>importância</strong> <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> na visão <strong>de</strong> educa<strong>do</strong>res <strong>de</strong> educação infantil e<br />
pais.<br />
Conforme o questionário, po<strong>de</strong>-se afirmar que os professores hoje usam o<br />
<strong>brincar</strong> como fonte <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong>senvolvimento da infância, que é um<br />
estimulo ao <strong>de</strong>senvolvimento da criança. No entanto, teve-se dificulda<strong>de</strong>s em avaliar<br />
a concepções que professores têm sobre as diferenciações <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> e da<br />
brinca<strong>de</strong>iras em suas práticas, <strong>de</strong>monstram valorizar as brinca<strong>de</strong>iras como algo<br />
importante, sen<strong>do</strong> inerente a cultura da infância, mas que não conhecem<br />
profundamente a fundamentação <strong>das</strong> subcategorias <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> e on<strong>de</strong> cada uma<br />
po<strong>de</strong> atuar no <strong>de</strong>senvolvimento infantil.<br />
9
O professor precisa enten<strong>de</strong> as fases da criança, saber <strong>de</strong> suas<br />
necessida<strong>de</strong>s, pois como Piaget (2001) classifica nessa fase em que esta a criança<br />
<strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos (pré-operatória) há um ritmo próprio <strong>de</strong> aprendizagem, mudanças <strong>de</strong><br />
visão <strong>do</strong> próprio eu (egocentrismo) e transformações evi<strong>de</strong>ntes no comportamento<br />
infantil e com a brinca<strong>de</strong>ira aplicada corretamente auxiliará para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
global da criança, caben<strong>do</strong> ao professor compreen<strong>de</strong>r melhor as intervenções <strong>do</strong><br />
<strong>brincar</strong> e planejar aulas estimulantes para que a criança tenha prazer.<br />
Este artigo vem a fazer parte <strong>de</strong> um trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso que ainda<br />
esta em andamento e que também po<strong>de</strong>rá ser usa<strong>do</strong> como base em futuras<br />
pesquisas.<br />
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A IMPORTANCIA DE JUGAR DE LOS NIÑOS DE CUATRO AÑOS EN LA<br />
EDUCACIÓN INFANTIL DE LA ESCUELA EN SU DESARROLLO: MOTOR,<br />
MORALEJA, AFECTIVO Y COGNITIVO<br />
RESUMEN<br />
El jugar <strong>de</strong>l es parte <strong>de</strong>l humano <strong>de</strong> la condición, jugan<strong>do</strong> una función esencial en el<br />
<strong>de</strong>sarrollo infantil. En esta dirección esta investigación tiene para que el objetivo<br />
investigue que es la importancia que el educa<strong>do</strong>r y los padres dan al jugar en la<br />
educación infantil. Una investigación bibliográfica fue utilizada sobre jugar en la edad<br />
<strong>de</strong> cuatro años, y sus posibilida<strong>de</strong>s en la contribución <strong>de</strong>l <strong>de</strong>sarrollo infantil, con la<br />
investigación <strong>de</strong> campo y analiza cualitativo <strong>de</strong> los datos. El trabajo evi<strong>de</strong>nció que<br />
los profesores prácticos utilizan jugar en su, sin enten<strong>de</strong>r sus lechos y algunas veces<br />
<strong>de</strong>l errônea forman sin percibir la contribución global que ésta trae a niño, los padres<br />
todavía tienen el concepto que jugan<strong>do</strong> él <strong>de</strong>sarrolla solamente la intelecto y que la<br />
escuela es lugar a escribir. Fue conclui<strong>do</strong> hasta el momento que es necesario<br />
mejorar en términos <strong>de</strong> meto<strong>do</strong>logía práctica diaria y <strong>de</strong> la educativa <strong>de</strong> infancia, el<br />
truco está como algo imprescindible en la vida <strong>de</strong>l niño.<br />
Palabra-llave: Desarrollo infantil, educa<strong>do</strong>r, padres.<br />
11
REFERÊNCIAS<br />
BRASIL. Ministério da Educação e <strong>do</strong> Desporto. Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil Brasília:<br />
MEC/SEF, 1998. 253p.<br />
BROUGER, Gilles. Brinque<strong>do</strong> e Cultura. Adapta<strong>do</strong> por Gisela Wayskop. São Paulo:<br />
Cortez 2001. 106p.<br />
CARVALHO, Alyson. Et al. Brincar(es).Belo Horizonte: UFMG, 2005. p.193<br />
GUMARÃES, José Geral<strong>do</strong>, organiza<strong>do</strong>r. Pedagogia Cidadã: ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> formação:<br />
ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> educação infantil. São Paulo: UNESP, 2003. 147p.<br />
KISHIMOTO,Tisuko Morchida (Or.) Jogo, Brinque<strong>do</strong>, Brinca<strong>de</strong>ira e a Educação.<br />
São Paulo: Cortez, 2000. 183p.<br />
KAMII, Constance Jogos em grupo na educação infantil: implicação da Teoria <strong>de</strong><br />
Piaget. São Paulo: Trajetória Cultural, 1991 355p.<br />
MACHADO, Maria Marcon<strong>de</strong>s. O brinque<strong>do</strong>-sucata e a criança: a <strong>importância</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>brincar</strong>; ativida<strong>de</strong>s e materiais. São Paulo: Loyola 1994. 111p.<br />
PIAGET, Jean. Seis Estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Psicologia. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Forense Universitária,<br />
2001. 136p.<br />
ZATZ, Silvia ( et al) Brinca comigo : tu<strong>do</strong> sobre o <strong>brincar</strong> e os brinque<strong>do</strong>s. São<br />
Paulo :Marco Zero, 2007. 125p.<br />
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Autor:<br />
Thaeza Silva Trevisi – Graduanda em Pedagogia<br />
thaeza@hotmail.com –fone(14) 3532-4179<br />
Orienta<strong>do</strong>r:<br />
Profª. Ms Denise Rocha Pereira- Mestre em Educação – área <strong>de</strong><br />
concentração : Ensino na Educação Brasileira- UNESP <strong>de</strong> Marilia.<br />
<strong>de</strong>niserochap@hotmail.com -<br />
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