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a importância do brincar das crianças de quatro - Unisalesiano

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Conforme Macha<strong>do</strong> (1994, p.21) “Brincar é nossa primeira forma <strong>de</strong> cultura<br />

[...] o primeiro parceiro <strong>do</strong> <strong>brincar</strong> é a mãe”. A criança começa a observar o que esta<br />

em sua volta, constrói valores e regras, sen<strong>do</strong> uma forma <strong>de</strong> comunicação <strong>do</strong> que<br />

pensa e sente. Na brinca<strong>de</strong>ira abre-se a porta para o investigar, o pensar e a<br />

analisar situações <strong>do</strong> cotidiano.<br />

Piaget (2001) em seus estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong>staca que a criança <strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos está na<br />

fase pré-operatória, fase que passa <strong>do</strong> conhecimento prático (sensório-motor) para o<br />

conhecimento simbólico. Piaget também nos revela outra característica da criança<br />

<strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos que é o egocentrismo, on<strong>de</strong> a ela age e pensa como se tu<strong>do</strong> fosse a<br />

ela, ou seja, uma visão a partir <strong>do</strong> próprio eu. Com o pensamento heterônomo<br />

(correspon<strong>de</strong>nte a fase <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento moral),’ e comportamento egocêntrico,<br />

tem dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentrar-se: “ser capaz <strong>de</strong> ver alguma coisa a partir <strong>de</strong> um<br />

ponto <strong>de</strong> vista que difere <strong>do</strong> próprio eu” (KAMII, 1980. p.24 e 25).<br />

O <strong>brincar</strong> coletivamente inicia um processo <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> pontos <strong>de</strong> vista, <strong>de</strong>ve<br />

haver interação com outras <strong>crianças</strong>, para que essa amadureça seus pensamentos,<br />

pois a interação com o outro faz com que a criança seja coerente em seu raciocínio,<br />

já se esta sozinha seus pensamentos po<strong>de</strong>m ser livres com utopias.<br />

Saben<strong>do</strong> da <strong>importância</strong> da criança se envolver com o outro, foi feita uma<br />

análise através <strong>de</strong> questionário com onze professores <strong>de</strong> uma Instituição<br />

Filantrópica e os <strong>de</strong>mais <strong>de</strong> outras instituições Infantis particulares. Perguntou-se<br />

aos professores como agiriam com uma criança <strong>de</strong> <strong>quatro</strong> anos que não se envolve<br />

nas brinca<strong>de</strong>iras aplica<strong>das</strong> na sala <strong>de</strong> aula. Os onze respon<strong>de</strong>ram que dariam mais<br />

atenção a essas <strong>crianças</strong>. Observou-se que os professores reconhecem que é<br />

importante a criança interagir com o outro e cada um com sua forma particular<br />

tentaria envolver to<strong>do</strong>s na brinca<strong>de</strong>ira, seja através <strong>do</strong> brinque<strong>do</strong> preferi<strong>do</strong>, falan<strong>do</strong><br />

com a família ou dan<strong>do</strong> uma atenção especial a essas <strong>crianças</strong> dispersas <strong>das</strong><br />

brinca<strong>de</strong>iras.<br />

Questionou-se aos professores se há diferença entre a criança que é<br />

estimulada a <strong>brincar</strong> da que não brinca. Po<strong>de</strong>-se observar que os professores<br />

afirmam que quan<strong>do</strong> o <strong>brincar</strong> é ausente na vida da criança há diferenças visíveis<br />

em seu comportamento e no <strong>de</strong>senvolvimento infantil, que o <strong>brincar</strong> <strong>de</strong>ve ser<br />

introduzi<strong>do</strong> no dia a dia da criança, e que haven<strong>do</strong> resistência por parte da que não<br />

brinca, o professor precisa criar mecanismos em suas aulas para envolver to<strong>das</strong> nas<br />

brinca<strong>de</strong>iras.<br />

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