Revista do COSEMS/AL | ano III | jan.2013 | venda proibida
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RC . Quais são as novidades em<br />
termo de tecnologias <strong>do</strong> MS para o<br />
DATASUS?<br />
Monteiro . Hoje temos uma base<br />
de mais de 180 milhões de pessoas<br />
cadastradas no cartão nacional de saúde.<br />
Dessa população, 31 milhões de usuários<br />
de pl<strong>ano</strong> de saúde estão cadastradas no<br />
sistema. A nossa meta é universalizar<br />
o cartão até 2014. O grande desafio é<br />
a integração <strong>do</strong>s sistemas, pois vários<br />
deles estão desintegra<strong>do</strong>s. Primeiro<br />
temos o cadastro <strong>do</strong> SUS [CadSUS],<br />
essa é a grande base que identifica<br />
individualmente cada pessoa; temos o<br />
sistema <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res e de todas<br />
as unidades [CNES] e demais sistemas<br />
que são: o de atenção ambulatorial,<br />
atendimento hospitalar e regulação.<br />
Além disso, temos outros sistemas de<br />
informação, como os de nasci<strong>do</strong>s, de<br />
mortalidade, vigilância em saúde (no que<br />
diz respeito às <strong>do</strong>enças) e nenhum desses<br />
sistemas conversam entre si. A grande<br />
novidade foi construir o barramento –<br />
como o próprio nome diz - que é uma<br />
estrutura na Internet - uma barra que<br />
fará com que os sistemas se comuniquem<br />
a partir <strong>do</strong> número <strong>do</strong> cartão nacional de<br />
saúde. Essa é uma novidade que já está<br />
pronta e, com isso, teremos velocidade<br />
no acompanhamento e monitoramento.<br />
RC . E em qual fase estamos quanto à<br />
ampliação <strong>do</strong> acesso a esses da<strong>do</strong>s de<br />
forma unificada?<br />
Monteiro . Estamos na fase da<br />
conectividade. Não adianta ter um<br />
cartão, um sistema robusto e não possuir<br />
uma Internet eficaz nas unidades de<br />
saúde. O grande desafio, agora, é colocar<br />
Internet em 100% das unidades de saúde<br />
nos municípios. Estamos vivencian<strong>do</strong><br />
uma realidade em que as coisas estão<br />
acontecen<strong>do</strong> com muita rapidez. Hoje<br />
temos poucas unidades sem acesso e,<br />
acredito que, em um <strong>ano</strong> esse quadro<br />
estará reverti<strong>do</strong>. Para isso estamos<br />
trabalhan<strong>do</strong> com diagnóstico, vamos<br />
firmar parceria com as opera<strong>do</strong>ras de<br />
telefonia e Internet. Esse é um processo<br />
republic<strong>ano</strong>, tem que envolver o governo<br />
federal, que não é só o Ministério da<br />
Saúde, o Ministério das Comunicações,<br />
mas outros ministérios, além <strong>do</strong>s<br />
governos estaduais e municipais. Maceió<br />
é um bom exemplo quanto ao uso <strong>do</strong><br />
cartão, pois já existem várias unidades<br />
de saúde funcionan<strong>do</strong> com ele. Estamos<br />
implantan<strong>do</strong> um processo que denomino<br />
como simultâneo e assincrônico, pois<br />
trabalhamos em várias coisas ao mesmo<br />
tempo, mas com velocidades distintas.<br />
Nas capitais o sistema está bem avança<strong>do</strong>,<br />
como Maceió que tem o sistema com<br />
biometria, tem acesso à rede em várias<br />
unidades e está implantan<strong>do</strong> o cartão.<br />
RC . O Ministério da Saúde a<strong>do</strong>tou a<br />
prática de enviar cartas aos usuários <strong>do</strong><br />
SUS. Qual é exatamente a finalidade<br />
desse projeto?<br />
ATITUDE . revista <strong>do</strong> <strong>COSEMS</strong>/<strong>AL</strong> . nº3<br />
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