Revista do COSEMS/AL | ano III | jan.2013 | venda proibida
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Desta forma, passará a cumprir sua<br />
função estratégica, visan<strong>do</strong> a qualidade<br />
integral <strong>do</strong> cuida<strong>do</strong> através <strong>do</strong> acolhimento<br />
com classificação de risco clínico<br />
e social, ampliação <strong>do</strong> acesso, integralidade<br />
da atenção, implantação de diretrizes<br />
clínicas, vinculação e identificação<br />
de risco, garantin<strong>do</strong>, assim, sua resolutividade<br />
e integralidade da atenção.<br />
A construção de redes regionalizadas,<br />
integradas e sua qualificação passam a<br />
ser condição indispensável para a continuidade<br />
<strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>, com grande importância<br />
na superação de lacunas, haja<br />
vista, o avanço posto no Decreto Presidencial<br />
nº 7508/2011, demonstra<strong>do</strong><br />
através <strong>do</strong> incentivo à implementação<br />
das redes de saúde e de sua instrumentalização,<br />
com a definição de porta de<br />
entrada, mecanismo de regulação e processos<br />
de referência e contrarreferência<br />
de pacientes em unidades territoriais<br />
integrada.<br />
Tais ações ganham impulso e o interesse<br />
em se estabelecer através da estruturação<br />
em redes da atenção à saúde e,<br />
dentre outros aspectos, um maior envolvimento<br />
e satisfação de profissionais<br />
e usuários da atenção primária, menor<br />
número de internações desnecessárias,<br />
ampliação da atuação e redução de encaminhamentos,<br />
potencializan<strong>do</strong> a efetivação<br />
da integralidade, da qualidade<br />
clinica e da satisfação <strong>do</strong>s usuários, com<br />
uma maior racionalidade no uso <strong>do</strong>s recursos<br />
<strong>do</strong>s sistemas de atenção.<br />
Nesse movimento, a conformação de<br />
Redes de Atenção à Saúde, em busca<br />
da Integralidade <strong>do</strong> Cuida<strong>do</strong> Articular,<br />
perpassa pela aglutinação de um conjunto<br />
de recursos, serviços e práticas<br />
clínicas, capazes de contribuir para o<br />
processo de integração <strong>do</strong> sistema.<br />
Essas estratégias são fundamentais<br />
e estão inter-relacionadas no processo<br />
de integração sistêmica que, para sua<br />
operacionalização, necessita da interação<br />
<strong>do</strong>s seus elementos constitutivos:<br />
território determina<strong>do</strong>, população adscrita<br />
e pontos de atenção em saúde,<br />
com devi<strong>do</strong> destaque para os sistemas<br />
transversais, que conectam os pontos de<br />
atenção.<br />
Nessa dinâmica, uma política de financiamento<br />
e uma maior participação<br />
de atores envolvi<strong>do</strong>s com a efetivação<br />
da rede, representa um grande desafio<br />
para o sistema de saúde, que precisa<br />
responder ao crescente pre<strong>do</strong>mínio<br />
das condições crônicas, na busca pela<br />
garantia de uma assistência integral à<br />
população onde, a atenção primária,<br />
possua elementos estruturais e funcionais<br />
que assegurem cobertura e acesso<br />
universal. <br />
ATITUDE . revista <strong>do</strong> <strong>COSEMS</strong>/<strong>AL</strong> . nº3<br />
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