Revista do COSEMS/AL | ano III | jan.2013 | venda proibida

ATITUDE . revista do COSEMS/AL . nº3
28
APL de plantas medicinais gera
oportunidades a agricultores
O Cultivo de plantas medicinais
e a futura produção de Fitoterápicos
em Alagoas está em vias de se tornar
uma realidade. Esta expectativa tem
estimulado técnicos de diversos setores
que estão mobilizados para realizar as
ações previstas no plano de trabalho,
detalhado no Projeto de estruturação,
consolidação e fortalecimento dos
Arranjos Produtivos Locais (APL)
para produção de plantas medicinais
e fitoterápicos em Alagoas, aprovado
através da Portaria SCTIE/MS nº
15/2012, de 28/06/2012. O valor de
R$ 1.304.421,00, já foi repassado pelo
Ministério da Saúde ao Fundo Estadual
de Saúde de Alagoas.
O referido Projeto tem prazo final
para execução em dezembro de 2013,
entretanto a sinalização do Ministério
da Saúde é que, a partir deste Projeto,
o Estado de Alagoas fomente a criação
de um Programa Estadual de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, que defina
a política estadual de plantas medicinais
como prática integrativa do SUS.
O projeto aglutina diversas entidades
por Maria Erivanda
Castelo Meirelles |
Membro do Comitê Gestor
(COSEMS/AL)
e Luís Carlos Dantas |
Membro do Comitê Gestor
(SMS/Maceió)
vocacionadas a desenvolver atividades
relacionadas ao uso de plantas medicinais
no estado e prevê o desenvolvimento
de metas estabelecidas, de acordo
com o Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, criado através
da Portaria Interministerial nº 2960, de
9 de dezembro de 2008 e objetiva dentre
outras ações:
. Criar em Alagoas uma estrutura que
contemple as atividades que vão do cultivo
à industrialização, com vistas a auxiliar
o desenvolvimento socioeconômico
para as populações envolvidas e para o
próprio estado e municípios; tendo o
SUS como primeiro beneficiário desta
cadeia produtiva e disponibilizando o
excedente para o mercado;
. Consolidar o APL de Fitoterapia
realizando capacitações técnicas para
agricultores e profissionais de saúde, além
de populações tradicionais do estado,
como os indígenas e quilombolas, com
vistas a incorporá-los a este APL;
. Sensibilizar a sociedade quanto ao uso
correto e racional de plantas medicinais e
fitoterápicos;