UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - Unicid

Revisão de literatura 8
mais espesso de todas as faces, seguindo pelo esmalte da face distal, mesial e
lingual. Os autores não encontraram correlação entre a espessura do esmalte e o
diâmetro cérvico-incisal da coroa.
Em 1965, Garn et al. realizaram um estudo longitudinal em pessoas
pertencentes a uma mesma família, para verificar a influência genética e nutricional
no tamanho do dente, cronologia de erupção e maturação geral do dente.
Concluíram que fatores genéticos exerciam muita influência, mas fatores nutricionais
só exerciam influência em casos de carências extremas.
Huszar, em 1971, selecionou uma amostra de 197 dentes permanentes sem
atrito, seccionou-os no sentido vestíbulo-lingual e com o auxílio de um micrômetro
de precisão fez a medição. Chegou à conclusão que para todos dentes a espessura
de esmalte diminui de incisal para cervical, e que a face vestibular tem uma
espessura do esmalte maior que a face lingual.
O estudo de Peck e Peck, em 1972, foi contestado e reavaliado por Smith et
al., em 1982, quanto à importância da largura vestíbulo-lingual dos incisivos
inferiores. Os estudos de 1982 indicam que não há nenhuma relação entre a largura
vestíbulo-lingual e o apinhamento dos incisivos. As proporções dos formatos dentais
estão relacionadas ao apinhamento apenas porque incluem a medida da dimensão
mésio-distais.
Shillingburg e Grace, em 1973, para determinar a espessura do esmalte e da
dentina de dentes permanentes humanos, realizaram um estudo com 132 dentes
superiores e 127 dentes inferiores, todos íntegros, sem cáries ou fraturas e com
formação radicular completa, porém, não separados por lado, sexo ou grupo étnico.
Os dentes foram incluídos em resinas e divididos ao meio no sentido longitudinal; a