UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - Unicid
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Revisão de literatura 18<br />
um aumento de 10 vezes. As imagens obtidas no papel foram medidas com um<br />
paquímetro micrométrico e os valores encontrados foram revertidos para o tamanho<br />
natural do dente. Após a análise dos dados verificou que:<br />
1. Com a idade, a espessura da dentina aumenta gradativamente. Esse aumento é<br />
mais intenso na faixa etária de 16 a 25 anos. Na faixa situada entre 26 e 56 anos<br />
esse aumento diminui em intensidade, apresentando uma tendência à<br />
estabilização.<br />
2. A maior espessura do esmalte e da dentina foi encontrada nos incisivos centrais<br />
e a menor nos caninos, os pré-molares e molares apresentaram valores<br />
intermediários, porém, praticamente com mesma quantidade de esmalte e<br />
dentina entre si.<br />
3. A menor espessura do esmalte e dentina foi encontrada na distância mésio-<br />
cervical em contraste com a distância disto-cervical.<br />
4. Estatisticamente as médias demonstraram que houve significância em 0,1%<br />
entre os fatores principais: idade (A), grupo de dentes (B) e distâncias estudadas<br />
em 5 níveis (C) e entre as interações BxC e AxBxC. A interação AxB mostrou-se<br />
significante em 5% e na interação AxC não houve significância.<br />
Mengar em 1996, pesquisando a espessura do esmalte remanescente após a<br />
preparação de descansos em cíngulos, realizados em caninos superiores, em 25<br />
dentes, observou que nesta região anatômica, antes do preparo, a espessura do<br />
esmalte variou de 1,400 mm a 1,120 mm com média de 1,142 mm. Em seu trabalho,<br />
o autor verificou que 15% dos preparos realizados para apoio de prótese mostram<br />
um desgaste além do necessário.