UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - Unicid

Revisão de literatura 24
Zachrisson, em 2004, avaliou 59 pacientes, sendo 24 do gênero masculino e
35 do gênero feminino, com mais de 10 anos de conclusão do tratamento. Todos
foram tratados com desgaste interproximal e ortodontia fixa. Os resultados
encontrados mostraram que, nesta amostra de pacientes não houve aumento de
risco à cárie, problemas periodontais e sensibilidade à temperatura.
Kato, em 2005, em seu estudo da espessura do esmalte proximal em
primeiros pré-molares inferiores, concluiu que o valor médio na face mesial do lado
direito foi de 1,025 +/- 0,172mm. O valor médio na face distal do lado direito foi de
1,229 +/- 0,173mm. No lado esquerdo o valor médio encontrado na mesial foi de
1,063 +/- 0,166mm e na distal 1,293 +/- 0,206mm. Independente do lado, a
espessura do esmalte na face distal foi sempre maior que na face mesial.
Fisher, em 2006, com o mesmo método relatado anteriormente por Kato, em
2005, mediu a espessura do esmalte proximal em segundos pré-molares superiores
e teve como resultado um valor médio da face mesial do lado direito de 1,069 +/-
0,159. O valor médio da distal do lado direito foi de 1,138 +/- 0,146. No lado
esquerdo o valor médio da face mesial foi de 1,136 +/- 0,191 e na distal de 1,178 +/-
0,156. Em ambos os lados houve correlações estatisticamente significantes entre a
espessura do esmalte mesial e a espessura do esmalte distal. Independente do
lado, a espessura média do esmalte é maior na face distal que na mesial.
Em 2006, Jarjoura et al, fizeram um estudo comparativo em dentes com e
sem desgastes interproximais feitos com instrumentos de rotação, para avaliar a
susceptibilidade à cárie. Foi observado clínica e radiograficamente dentes de 1 a 6
anos pós-tratamento e o número de lesões interproximais não foi estatísticamente
significante, comparado com o grupo sem desgastes interproximais.