UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - Unicid

Revisão de literatura 22
tabulados, e calculada a média aritmética dos diâmetros mésio-distal e cérvico-
incisal. O quadro a seguir ilustra estes valores (quadro 2.6).
Quadro 2.1 –Diâmetros cérvico-incisal e mésio-distal de incisivos centrais,
laterais e caninos superiores decíduos.
Elemento dentário Diâmetro M-D Diâmetro C-I
Incisivo central superior decíduo 6,66 mm 6,07 mm
Incisivo lateral superior decíduo 5,09 mm 5,85 mm
Canino superior decíduo 6,93 mm 6,51 mm
M-D = mésio distal
C-I = cérvico incisal
O dimorfismo sexual para o tamanho de dentes posteriores foi constatado por
Paixão, Cordeiro e Gandini Júnior, em 2002, onde verificaram que pacientes do
gênero masculino apresentaram a soma dos diâmetro mésio-distais de incisivos,
caninos e pré-molares estatisticamente maiores que dos pacientes do gênero
feminino. Nesta mesma pesquisa, concluíram que tais valores foram
estatisticamente maiores que o da população Americana proveniente da tabela de
Moyers, em 1988.
Adotando o mesmo método que Tormin Jr., em 2001, Iwasa, em 2002,
analisou o incisivos centrais e laterais superiores, concluindo que a espessura do
esmalte na face distal mostrou-se mais espessa do que na face mesial,
independente do dente ou do lado (esquerdo ou direito) da arcada. Para espessura
do esmalte os valores médios obtidos foram 0,794 +/- 0,146mm para face mesial e
0,983 +/- 0,167mm para a distal do incisivo central direito. 0,914 +/- 0,185mm na
face mesial 1,046 +/- 0,182 mm na distal do incisivo central esquerdo. Nos incisivos
laterais a média encontrada para a face mesial do lado direito foi de 0,864 +/-
0,117mm e 0,947 +/- 0,119mm na distal. Para o lado esquerdo foi de 0,857 +/-
0,147mm na mesial e 1,057 +/- 0,212 mm na distal.