UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - Unicid

Revisão de literatura 20
A espessura de esmalte na altura do ponto de contato em incisivos inferiores,
quando observada por radiografias, mesmo com o aumento de 10 vezes, é difícil de
ser avaliada, segundo Araujo, em 2000.Esse autor concluiu que as espessuras das
faces distais são maiores que das superfícies mesiais.
Zhong, em 2000, descreveu uma nova técnica para redução interproximal do
esmalte com auxilio de disco diamantado com granulação menor que 30 microns e
posterior polimento com discos Sof-Lex XT fino e ultratino. Seus resultados
mostraram que em mais de 90% das superfícies desgastadas com um polimento,
foram consideradas muito boas, quando analisados em um microscópio eletrônico
de varredura. A amostra apresentava 32 pacientes com idade média de 15,5 anos
com indicação ortodôntica de redução dos dentes. Foram desgastadas 296 faces de
esmalte (150 interproximais de incisivos e caninos e 36 dentes posteriores). Antes
do desgaste a quantidade de espaço necessária foi calculada ou determinada por
meio de um set-up ideal. O autor demonstrou que depois de avaliada a quantidade
de esmalte que pode ser removida sem efeitos deletérios, o desgaste pode
promover um espaço extra mantendo todos os dentes no arco para a conclusão do
tratamento.
Grine, Stevens e Jungers, em 2001, disseram que as mensurações avaliadas
por meio de radiografias possuíam uma margem de erro muito grande, e que em
certos casos poderiam tanto subestimar ou superestimar o valor real da espessura
do esmalte, não se tornando portanto um método confiável para a avaliação destas
medidas.
Tormin Junior,em 2001, realizou estudo para obter a espessura média de
esmalte nas faces proximais dos incisivos inferiores e os diâmetros máximos das
coroas dos dentes, à altura do ponto de contato. Por meio de um paquímetro digital