UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO - Unicid

Revisão de literatura 16
A análise dos dados mostrou um erro relativo médio de 4,4% que equivale, a
termos métricos a 1,20 mm, ficou demonstrado que as radiografias, com a ajuda
deste coeficiente, podem ser um elemento de grande valia na avaliação das
medidas dos tecidos mineralizados dos dentes.
A pesquisa de Jordan e Abrans, em 1992, relata que a espessura final do
esmalte é concluída antes da erupção do dente e que ela varia em diferentes
regiões do mesmo. Sobre as cúspides dos molares atinge uma média de 2,600 mm,
sobre as cúspides dos pré-molares 2,300 mm e sobre a borda incisal dos incisivos
em torno de 2,000 mm. Concluíram também, que a espessura do esmalte torna-se
mais fina progressivamente em direção à cervical.
Ferrari et. al., em 1992, consideraram importante para o êxito dos laminados
de porcelana, o conhecimento da espessura do esmalte, o qual varia de acordo com
o dente e em suas várias faces. O preparo no esmalte acima de 0,500 mm é contra
indicado, devido aos materiais de cimentação e a possível exposição de dentina.
Foram examinados 114 dentes extraídos, seccionados nos terços gengival, médio e
incisal. Com o auxílio de compasso, capaz de avaliar décimos de milímetros, foram
tomadas medidas por diferentes operadores. Os resultados mostraram que a
espessura do esmalte vestibular dos dentes anteriores oferece melhores condições
para os laminados de coroas tipo veneers.
Vieira e Lima em 1992, em seu trabalho sobre a espessura de esmalte no
preparo de facetas estéticas, preocuparam-se em saber qual o mínimo de desgaste
para o referido preparo. Foram executados cortes seqüenciais dos dentes obtendo-
se fatias perpendiculares ao longo eixo dos mesmo em 3 regiões distintas: metade
do terço cervical, metade da coroa clínica e metade do terço incisal. As medidas
foram obtidas por meio de um microscópio comparador (marca Zeiss) e, em cada