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Pág. 50 Setembro/Outubro de 1984 Revista do ILCT<br />

<br />

Água<br />

Gordura '<br />

Sabor<br />

Co r<br />

FABRICAÇÃO DE QUEIJOS ARTIFICIAIS<br />

-1" Caseinato ou<br />

Sa l (Na Cl )<br />

-M1 stura -<br />

i<br />

Pr,oce ssamen to<br />

FatiaS BI0COS<br />

Emb}1a'g em<br />

Estocagem<br />

- F igura<br />

De acordo om figura n. o i, a primei­<br />

ra fa . se de . fabncaçao consiste na mistura<br />

dos 1!19edlente secos como o caseinato<br />

d . e clclO ou . sodio, sal, sais fundentes,<br />

vltll!lna e minerais. Em geral, estes ma­<br />

tenals sao adicionados ao misturador de<br />

onde sã enviados ao local de cozimento<br />

pneuatlCamete. No cozedor os demais<br />

Igredlentes sao adicionados. As condi­<br />

çoes d . e processo são em geral idênticas<br />

aos modos uilizados para a fabricação<br />

de queiJos fundidos. Os queijos artificiais<br />

pOdem ser encontrados na forma de fatias<br />

blocos ou granulado.<br />

Nos Estadc;>s Unidos, os tipos mais co­<br />

muns de queijos artificiais por ordem de<br />

'<br />

n9 1-<br />

,<br />

. Fund<br />

ente<br />

" .' Vi taminas<br />

, ,<br />

Minera i s<br />

,<br />

caseína<br />

importância são: _ Mozarela, American, Romano<br />

ou parmesao ralado, queijo Creme,<br />

Provolone e Suiço.<br />

Valor Nutritivo<br />

( Os q!Jeijos artificiais podem, em teoria,<br />

er fabncados com o mesmo valor nutri­<br />

tlO . do produtos naturais. No caso da<br />

utlhzaçao de proteína lática ao mesmo ní­<br />

vel encontrado no produto natural o<br />

P.E . . . (Protein Efficiency Ratio) e vlor<br />

n . utntlvo d pae protéica podem ser consldrados<br />

Iguais. Acredita-se que a utili­<br />

zaçao de gorduras e óleos não saturados<br />

ofereçam certos benefícios à saúde. O<br />

Revista do ILCT Setembro/Outubro de 1984 Pág. 51<br />

nível de colesterol nos queijos artíficiais preço da matéria graxa e protéica, espe-<br />

fabricados sem a adição de gordura animal ra-se que estes produtos continuem a<br />

é praticamente zero. Em termos de mine- crescer em volume no mercado norte ame-<br />

rais e vitaminas, os queijos artificiais po- ricano. Pesquisas realizadas nestes prodem<br />

ser fortificados à níveis superiores dutos Sb concentradas principalme!1te nl:?<br />

àqueles encontrados nos queijos naturais. aprimommento do sabor, o qual ainda e<br />

A tabela abaixo compara o valor nutri- -visivelmente inferior aos queijos naturais . .<br />

tivo de, queijos artificiais e naturais: A possibilidade da utilização de outras<br />

Queijo<br />

Componente<br />

Calorias<br />

Proteínas<br />

Carboidratos<br />

Gordura<br />

Aplicação e Futuro dos<br />

" Queijos Artificiais<br />

VALOR NUTRITIVO<br />

(Por 28,3 grama de Jjroduto)<br />

Mozarella<br />

-<br />

Natural Artificial Natural ' Artificial<br />

. Funddo<br />

110<br />

6<br />

1<br />

9<br />

Apenas uma pequena quantidade dos<br />

queijos artificiais produzidos nos Estados<br />

Unidos são comercializados a granel. A<br />

maioria dos produtos fabricados são ven­<br />

didos como ingredientes para utilização<br />

em diferentes produtos alimentícios, tais<br />

como pizzas, molhos e mais recentemente<br />

no preparo de alimentos étnicos enlatados<br />

e congelados.<br />

O programa de merenda escolar tem<br />

utilizado os queijos artificiais em combinação<br />

com os queijos naturais na proporção<br />

de 40:60 por cento respectivamente.<br />

Sob o ponto de vista de funcionalidade,<br />

os queijos artificiais têm demonstrado<br />

conclusiva superioridade sobre os queijos<br />

'naturais. Somado ao .baixo custo de produção<br />

devido principalmente ao menor<br />

100<br />

7<br />

1<br />

7<br />

digitalizado por<br />

90<br />

7<br />

1<br />

6<br />

90<br />

7<br />

1<br />

6<br />

proteínas, tais como proteínas de, origem<br />

vegetal, tem sido outra área bastante explorada<br />

pelos pesquisadores de queijos artificiais.<br />

A proteína de soja destaca-se<br />

como a mais promissora substituta da pro-'<br />

teína lática.<br />

Referências<br />

1. Me Cormick, R.D. - 1983 - "Cheese<br />

analogs have many applications in prepared<br />

foods industry". Prepared Foods.<br />

(May) pg. 137.<br />

2. Miller, D.E. - 1968 - "Role of Dairy<br />

Substitutes". J. Dairy Science, VaI. 51 ,<br />

N°. 8. , "<br />

3. Siapantas, L.G. 1979 -:-' ,'Cheese Substitutes<br />

in the United States". The Milk<br />

Industry, pg. 20.<br />

4. Vakaleris, D.G. - "Cheese Substitutes:<br />

Threat ar' opportunity? 1979. Dairy<br />

Field - pg. 94-1. '<br />

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