Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno - Anac
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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Gerenciamento</strong> <strong>do</strong> <strong>Uso</strong> <strong>do</strong> <strong>Solo</strong> <strong>no</strong> Entor<strong>no</strong> <strong>de</strong> Aeródromos 12<br />
2. ASPECTOS LEGAIS<br />
A segurança operacional <strong>do</strong>s aeroportos tem si<strong>do</strong> motivo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />
preocupação por parte da Organização Internacional <strong>de</strong> Aviação Civil (OACI), que,<br />
recentemente, introduziu diversas modificações em suas <strong>no</strong>rmas, estabelecen<strong>do</strong> a<br />
necessida<strong>de</strong> da certificação operacional <strong>do</strong>s aeroportos com tráfego internacional e<br />
implementou um amplo Programa Universal <strong>de</strong> Auditoria em Segurança<br />
Operacional, <strong>no</strong> intuito <strong>de</strong> reduzir os riscos nas operações aéreas.<br />
Com relação ao controle e redução <strong>do</strong> Perigo Aviário, a referida auditoria irá<br />
verificar o cumprimento das <strong>no</strong>rmas e recomendações estabelecidas em Anexos à<br />
Convenção Internacional <strong>de</strong> Aviação Civil, ratificada pelo Brasil por meio <strong>do</strong> Decreto<br />
Nº 24.713, <strong>de</strong> 27 ago. 1946, em especial o <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pelo item 9.5 “Redução <strong>do</strong><br />
Perigo Aviário”, <strong>do</strong> Anexo 14 – Aeródromos, em sua Norma 9.5.4: “A autorida<strong>de</strong><br />
competente tomará medidas para eliminar ou impedir que se instalem, <strong>no</strong>s<br />
aeródromos ou em seus arre<strong>do</strong>res, vaza<strong>do</strong>uros <strong>de</strong> lixo ou qualquer outra fonte<br />
que atraia aves, a me<strong>no</strong>s que um estu<strong>do</strong> aeronáutico apropria<strong>do</strong> indique ser<br />
improvável que tal ativida<strong>de</strong> se constitua em um problema <strong>de</strong> perigo aviário.”<br />
Com base <strong>no</strong>s aspectos menciona<strong>do</strong>s anteriormente e, <strong>no</strong>s padrões interna-<br />
cionais e práticas recomendadas pela OACI, foram instituídas restrições para coibir a<br />
implantação <strong>de</strong> empreendimentos ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s nas áreas <strong>de</strong> entor<strong>no</strong> <strong>do</strong>s aeródromos.<br />
Tais restrições encontram amparo na seguinte legislação:<br />
Constituição Fe<strong>de</strong>ral;<br />
Código Brasileiro <strong>de</strong> Aeronáutica, Lei nº 7.565, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1986,<br />
que trata <strong>do</strong>s Pla<strong>no</strong>s <strong>de</strong> Zona <strong>de</strong> Proteção e <strong>de</strong> Zoneamento <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong>;<br />
Portaria nº 1.141/GM5, <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1987, que trata <strong>do</strong>s Pla<strong>no</strong>s <strong>de</strong><br />
Zona <strong>de</strong> Proteção e <strong>de</strong> Zoneamento <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong>;<br />
Resolução CONAMA nº 4, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1995, que trata da Área <strong>de</strong> Segurança<br />
Aeroportuária;<br />
Regulamento Brasileiro <strong>de</strong> Homologação Aeronáutica nº 139, Certificação<br />
Operacional <strong>de</strong> Aeroportos, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> <strong>no</strong>vembro <strong>de</strong> 2003; e