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Manual de Gerenciamento do Uso do Solo no Entorno - Anac

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<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Gerenciamento</strong> <strong>do</strong> <strong>Uso</strong> <strong>do</strong> <strong>Solo</strong> <strong>no</strong> Entor<strong>no</strong> <strong>de</strong> Aeródromos 48<br />

5. ÁREA DE SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA (PERIGO AVIÁRIO)<br />

5.1. Introdução<br />

A segurança das operações aéreas em relação a colisões <strong>de</strong> aeronaves com<br />

aves <strong>no</strong> espaço aéreo brasileiro vem sen<strong>do</strong> ameaçada por fatores exter<strong>no</strong>s, que fogem<br />

às competências e responsabilida<strong>de</strong>s da Autorida<strong>de</strong> Aeronáutica.<br />

Observa-se o agravamento da situação <strong>de</strong> risco, principalmente em função <strong>do</strong><br />

<strong>de</strong>sequilíbrio ecológico causa<strong>do</strong>, por exemplo, pelas áreas <strong>de</strong>stinadas à <strong>de</strong>posição<br />

e/ou tratamento <strong>do</strong>s resíduos sóli<strong>do</strong>s urba<strong>no</strong>s, pelos mata<strong>do</strong>uros, entrepostos <strong>de</strong><br />

pesca e curtumes. A presença <strong>de</strong> área resi<strong>de</strong>ncial, com precária ou nenhuma infraestrutura<br />

<strong>de</strong> saneamento básico, também tem contribuí<strong>do</strong> para esse quadro.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> garantir a segurança <strong>de</strong> vôo, principalmente<br />

<strong>no</strong>s procedimentos <strong>de</strong> aproximação, pouso e <strong>de</strong>colagem <strong>de</strong> aeronaves, este <strong>do</strong>cu-<br />

mento apresenta algumas diretrizes e recomendações para a busca <strong>de</strong> soluções que<br />

visam controlar, reduzir ou eliminar os fatores <strong>de</strong> atração <strong>de</strong> aves e mitigar o problema<br />

<strong>do</strong> perigo aviário existente <strong>no</strong>s aeroportos brasileiros.<br />

5.2. Objetivo Específico<br />

Orientar o trato <strong>do</strong>s assuntos relaciona<strong>do</strong>s à problemática <strong>do</strong> perigo aviário,<br />

<strong>de</strong> forma a eliminar ou reduzir o risco <strong>de</strong> colisões <strong>de</strong> aeronaves com aves. Isto se<br />

estabelece a partir da gestão <strong>do</strong>s fatores <strong>de</strong> atração <strong>de</strong> aves, quer seja pelo controle<br />

das ativida<strong>de</strong>s antrópicas, consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong> natureza perigosa em função das condi-<br />

ções <strong>de</strong> atração <strong>de</strong> aves, ou pelo or<strong>de</strong>namento e modificação ambiental <strong>do</strong>s biomas,<br />

on<strong>de</strong> a inter-relação <strong>de</strong> seus elementos se constitui em fator atrativo para as aves.<br />

5.3. Procedimentos<br />

Os procedimentos para lidar com as questões relacionadas diretamente com<br />

a problemática <strong>do</strong> perigo aviário, seja por reclamação, <strong>de</strong>núncia ou vistoria, estão<br />

dividi<strong>do</strong>s em quatro passos, a saber: 1. aspectos legais e <strong>no</strong>rmativos; 2. i<strong>de</strong>ntificação<br />

<strong>do</strong> problema; 3. vistoria da área patrimonial aeroportuária; e 4. observações “in<br />

loco” da área externa à poligonal patrimonial <strong>do</strong> aeródromo. Estes passos serão <strong>de</strong>talha<strong>do</strong>s<br />

a seguir.

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