Perfil socioecon{mico e epidemiolygico da populaomo idosa do ...
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conteú<strong>do</strong> dessas Políticas Públicas carece de legitimi<strong>da</strong>de, não servin<strong>do</strong> à proposta<br />
de enfrentamento nem causan<strong>do</strong> impactos ver<strong>da</strong>deiramente positivos na reali<strong>da</strong>de<br />
onde se pretende intervir.<br />
Neste momento, é preciso estabelecer um ponto de vista mais amplia<strong>do</strong> sobre<br />
Fernan<strong>do</strong> de Noronha. De fato, o caminho azul que conduz à Ilha, o Oceano<br />
Atlântico, é bonito! O tempo e a distância que separam o Continente <strong>do</strong> Arquipélago<br />
parecem mediatiza<strong>do</strong>s por uma peleja entre o real e o sonho. Após o perío<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
travessia, <strong>do</strong> caminho de céu e mar, o Arquipélago surge como por encanto! À<br />
primeira vista, parece desabita<strong>do</strong> por seres humanos. A paisagem é fascinante!<br />
Noronha é um paraíso! Sem discor<strong>da</strong>r totalmente desta exclamação, é necessário<br />
acrescentar, à visão de Paraíso, a noção de um espaço geográfico, um <strong>da</strong><strong>do</strong> social,<br />
ou seja, citan<strong>do</strong> Milton Santos (1997), significa dizer: Fernan<strong>do</strong> de Noronha é muito<br />
mais <strong>do</strong> que simples oferta de praias e trilhas, ain<strong>da</strong> que também seja isso.<br />
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No entanto, SDLVDJHP e HVSDoR não são sinônimos. A paisagem é o<br />
conjunto de formas que, num <strong>da</strong><strong>do</strong> momento, exprimem as heranças que<br />
representam as sucessíveis relações localiza<strong>da</strong>s entre homem e natureza.<br />
O espaço, portanto, são essas formas mais a vi<strong>da</strong> que as anima. [...] A rigor,<br />
a paisagem é apenas a porção <strong>da</strong> configuração territorial que é possível<br />
abarcar com a visão. [...] Paisagem e socie<strong>da</strong>de são variáveis<br />
complementares cuja síntese, sempre por refazer, é <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo espaço<br />
humano. [...] E o espaço humano é a síntese, sempre provisória e renova<strong>da</strong><br />
<strong>da</strong>s contradições e <strong>da</strong> dialética social.<br />
In<strong>do</strong> além <strong>do</strong> que a visão permite, para traçar o perfil <strong>socioecon</strong>ô<strong>mico</strong> e<br />
epidemiológico <strong>da</strong> população <strong>i<strong>do</strong>sa</strong> <strong>do</strong> DEFN, foi aberto um canal para o diálogo, no<br />
senti<strong>do</strong> de viabilizar contato com a dimensão subjetiva <strong>do</strong> cotidiano <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de<br />
local. E, aos poucos, a partir <strong>do</strong>s relatos, muitas vezes, inespera<strong>do</strong>s, uma reali<strong>da</strong>de