09.05.2013 Views

Perfil socioecon{mico e epidemiolygico da populaomo idosa do ...

Perfil socioecon{mico e epidemiolygico da populaomo idosa do ...

Perfil socioecon{mico e epidemiolygico da populaomo idosa do ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Brasil, a maioria <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos (mais de 85%) apresenta pelo menos uma enfermi<strong>da</strong>de<br />

crônica e, cerca de 15%, pelo menos cinco (IBGE, 2002).<br />

Em Fernan<strong>do</strong> de Noronha, esse número é menor, corresponden<strong>do</strong> a 75% <strong>do</strong><br />

universo entrevista<strong>do</strong>, onde 32,8% referiu prejuízo à capaci<strong>da</strong>de funcional em<br />

decorrência de DCNT. Compara<strong>do</strong> ao estu<strong>do</strong> de Veras (1994), onde 82,5% <strong>do</strong>s<br />

entrevista<strong>do</strong>s não relataram problema de saúde física, o valor encontra<strong>do</strong> no DEFN<br />

passa a ser relativamente alto.<br />

Contrastan<strong>do</strong> com o estu<strong>do</strong> de Veras (1994), onde as taxas de prevalência<br />

encontra<strong>da</strong>s para DM e HA foram respectivamente de 7,8% e 20,5%, no DEFN foi<br />

relevante rastrear altas prevalências de DM (17,5%) e HA (36,3%) na população<br />

estu<strong>da</strong><strong>da</strong>, <strong>da</strong><strong>do</strong>s que, associa<strong>do</strong>s aos indica<strong>do</strong>res de faixa etária, denunciam a<br />

necessi<strong>da</strong>de de acompanhamento gerontológico, no senti<strong>do</strong> de prevenir os agravos<br />

decorrentes <strong>da</strong> falta de controle destas <strong>do</strong>enças crônicas, preservan<strong>do</strong> a capaci<strong>da</strong>de<br />

funcional desses i<strong>do</strong>sos que deverão conviver com as referi<strong>da</strong>s enfermi<strong>da</strong>des por<br />

mais de quinze, vinte anos... Conforme Gordilho et al. (2001),<br />

136<br />

A maior parte <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos é, na ver<strong>da</strong>de, absolutamente capaz<br />

de decidir sobre seus interesses e de se organizar, sem<br />

necessi<strong>da</strong>de de aju<strong>da</strong> de quem quer que seja. De acor<strong>do</strong> com<br />

os mais modernos conceitos gerontológicos, esse i<strong>do</strong>so que<br />

mantém sua autodeterminação e prescinde de qualquer aju<strong>da</strong><br />

ou supervisão para agir no seu cotidiano deve ser considera<strong>do</strong><br />

um i<strong>do</strong>so saudável, ain<strong>da</strong> quan<strong>do</strong> porta<strong>do</strong>r de uma ou mais<br />

<strong>do</strong>ença crônica.<br />

O fato de ter referi<strong>do</strong> alguma DCNT implica, para a maioria <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos, no<br />

entendimento de estar tratan<strong>do</strong> a <strong>do</strong>ença devi<strong>da</strong>mente, pois, haviam si<strong>do</strong><br />

consulta<strong>do</strong>s pelo médico (63,8%) e realizaram exames clínicos (53,8%) nos três

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!