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Perfil socioecon{mico e epidemiolygico da populaomo idosa do ...

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dependência, na velhice, é resulta<strong>do</strong> de mu<strong>da</strong>nças ocorri<strong>da</strong>s ao longo <strong>do</strong> curso <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong> e englobam desde as mu<strong>da</strong>nças biológicas até as transformações exigi<strong>da</strong>s pelo<br />

meio social. A dependência pode ser avalia<strong>da</strong> em três níveis: estrutura<strong>da</strong>, como<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> circunstância cultural que atribui valor ao homem em função <strong>do</strong> que e<br />

enquanto produz; a física, decorrente <strong>da</strong> incapaci<strong>da</strong>de funcional, ou seja, falta de<br />

condições para realizar as tarefas de vi<strong>da</strong> diária; e comportamental, que é<br />

socialmente induzi<strong>da</strong>, pois advém <strong>do</strong> julgamento e <strong>da</strong>s ações de outrem.<br />

O outro conceito a ser abor<strong>da</strong><strong>do</strong> diz respeito à autonomia, assumi<strong>do</strong> neste trabalho<br />

como indica<strong>do</strong>r <strong>do</strong> poder de decisão <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so no meio em que habita, seja nas<br />

relações familiares ou sociais que desenvolve. Para Gillon (1995), a autonomia pode<br />

ser avalia<strong>da</strong> mediante três critérios: autonomia de ação, de vontade e de<br />

pensamento. Segun<strong>do</strong> o autor, a autonomia de ação ocorre quan<strong>do</strong> o homem pode<br />

agir de forma independente, sem qualquer obstáculo; a autonomia de vontade é a<br />

que permite ao ser humano decidir sobre coisas com base nas suas próprias<br />

deliberações, e autonomia de pensamento é a que faz <strong>do</strong> homem, no uso de sua<br />

capaci<strong>da</strong>de intelectual, um ser que pode tomar decisões com base nas suas crenças<br />

e valores.<br />

A LGDGH SVLFROyJLFD pode ser conceitua<strong>da</strong> em <strong>do</strong>is senti<strong>do</strong>s, continua Neri (2001),<br />

Um é análogo ao significa<strong>do</strong> de i<strong>da</strong>de biológica, e refere-se à relação que<br />

existe entre a i<strong>da</strong>de cronológica e as capaci<strong>da</strong>des, tais como percepção,<br />

aprendizagem e memórias, as quais prenunciam o potencial funcionamento<br />

futuro <strong>do</strong> indivíduo. O segun<strong>do</strong> uso <strong>do</strong> conceito <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de psicológica tem<br />

relação com o senso subjetivo <strong>da</strong> i<strong>da</strong>de. Este depende de como ca<strong>da</strong><br />

indivíduo avalia a presença ou ausência de marca<strong>do</strong>res biológicos, sociais e<br />

psicológicos <strong>do</strong> envelhecimento em comparação com outras pessoas de<br />

sua i<strong>da</strong>de.<br />

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