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Perfil socioecon{mico e epidemiolygico da populaomo idosa do ...

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progressivamente. Sabemos também que esse número amplia<strong>do</strong> de<br />

consultas leva a um incremento substancial <strong>do</strong> consumo de medicamentos,<br />

exames complementares e hospitalização (VERAS, 2001).<br />

Embora protegi<strong>do</strong> pelos direitos de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia, o usuário que atingir a chama<strong>da</strong><br />

‘terceira i<strong>da</strong>de’ provavelmente enfrentará sérias dificul<strong>da</strong>des de acesso aos serviços<br />

públicos de saúde, como por exemplo: falta de informação sobre os direitos e<br />

recursos disponíveis; escassez de meios de transporte devi<strong>da</strong>mente a<strong>da</strong>pta<strong>do</strong>s,<br />

burocracia institucional, entre outros. Tais dificul<strong>da</strong>des serão agrava<strong>da</strong>s de acor<strong>do</strong><br />

com a situação <strong>socioecon</strong>ômica <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so, interferin<strong>do</strong> significativamente na sua<br />

quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong>. A respeito <strong>do</strong> assunto, Mendes (apud VERAS, 2003), enfatiza<br />

que:<br />

A baixa resolutivi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> modelo em curso, a precarie<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s serviços<br />

ambulatoriais, a escassez <strong>do</strong>s serviços <strong>do</strong>miciliares, a falta de instâncias<br />

intermediárias (como os hospitais-dia e centros de convivência), fazem com<br />

que o primeiro atendimento ocorra em estágio avança<strong>do</strong>, dentro <strong>do</strong> hospital,<br />

o que não só aumenta os custos como diminui as chances de um<br />

prognóstico favorável.<br />

Apesar <strong>do</strong>s esforços que vêm sen<strong>do</strong> feitos no senti<strong>do</strong> de efetivar, na prática,<br />

Políticas Públicas capazes de causar impactos positivos no cotidiano <strong>da</strong> população<br />

<strong>i<strong>do</strong>sa</strong>, ain<strong>da</strong> pre<strong>do</strong>mina a µFLGDGDQLD GH SDSHO, ou seja, a maioria <strong>da</strong> população sofre<br />

as conseqüências desumanas <strong>do</strong> processo histórico de iniqüi<strong>da</strong>de e exclusão social,<br />

contan<strong>do</strong> apenas com o aparato legal, muitas vezes, Leis nem sequer<br />

regulamenta<strong>da</strong>s, como é o caso <strong>da</strong> PEI no esta<strong>do</strong> de Pernambuco.<br />

Nas palavras de Sayeg (1997),<br />

Muito se tem improvisa<strong>do</strong> em termos de Geriatria e Gerontologia. Vários<br />

profissionais, na área de saúde, não têm qualificação porque não tiveram<br />

oportuni<strong>da</strong>de, na Universi<strong>da</strong>de, de fazer cursos de extensão ou<br />

especialização. Isso faz com que muitos desses profissionais, que atuam<br />

junto aos i<strong>do</strong>sos, incorram em erros graves, até mesmo, em alguns casos,<br />

prejudican<strong>do</strong> e causan<strong>do</strong> o que chamamos de µLDWURJHQLD de atendimento,<br />

por puro desconhecimento. Torna-se, então, fun<strong>da</strong>mental o treinamento de<br />

Recursos Humanos, a qualificação de pessoal. E, isto, não envolve só a<br />

classe médica, uma vez que a Geriatria e Gerontologia trabalham com<br />

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