Sistema multicanal para aquisiç˜ao de dados em um ... - CBPFIndex
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na superfície interna do bulbo, o qual re<strong>em</strong>ite-os no espectro visível. Esse processo <strong>de</strong><br />
re<strong>em</strong>issão é propriamente a fluorescência [33].<br />
A passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> partículas carregadas do Chuveiro Aéreo Extenso através da atmosfera<br />
gera partículas ionizantes, componente eletromagnética (elétrons e pósitrons), que excitam<br />
as moléculas <strong>de</strong> Nitrogênio (N2). As moléculas excitadas <strong>em</strong>it<strong>em</strong> fótons isotropicamente<br />
no espectro do ultravioleta, predominant<strong>em</strong>ente entre 300 nm e 450 nm, como mostra<br />
a Figura 1.7. Próximo ao máximo do chuveiro <strong>um</strong>a gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> partículas<br />
ionizantes são produzidas, gerando assim <strong>um</strong>a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> luz suficiente <strong>para</strong> <strong>de</strong>tecção,<br />
a qual é proporcional ao número <strong>de</strong> partículas carregadas do chuveiro.<br />
Figura 1.7: Espectro <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão do N2 (bandas 2P molecular e 1N do íon N + 2 ). Aproximadamente<br />
80% da luz é <strong>em</strong>itida entre 300 nm e 450 nm [34].<br />
A rigor, este é <strong>um</strong> processo <strong>de</strong> “l<strong>um</strong>inescência” análogo à <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> fótons pelo<br />
mercúrio <strong>em</strong> <strong>um</strong>a lâmpada fluorescente. O nome “fluorescência” t<strong>em</strong> sido adotado pela<br />
comunida<strong>de</strong> astrofísica <strong>para</strong> <strong>de</strong>screver a luz <strong>de</strong> cintilação dos CAEs. O uso equivocado do<br />
termo é <strong>em</strong> parte <strong>de</strong>vido à s<strong>em</strong>elhança aparente <strong>para</strong> o funcionamento <strong>de</strong> <strong>um</strong>a lâmpada<br />
fluorescente, pois ambos são processos <strong>de</strong> excitação e <strong>de</strong>sexcitação. O lado positivo <strong>de</strong>ste<br />
uso incorreto é que torna mais fácil distinguir entre <strong>um</strong> <strong>de</strong>tector <strong>de</strong> fluorescência e <strong>um</strong><br />
<strong>de</strong>tector <strong>de</strong> cintilação (o último é o nome usado <strong>para</strong> os dispositivos <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong><br />
partículas feitos a partir <strong>de</strong> sais inorgânicos ou plásticos orgânicos, citados na subseção<br />
1.4.1).<br />
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