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azul.» (1)E'o liquido buccal quem lhe destróe a acidez,queé
devida unicamente ao phosphato de cal,que na peçonha existe
Viaud-Grand-Marais). (2)
Coagulavel pelo álcool, insoluvel no ether, é bastante
solúvel n'agua, mesmo depois de secca pela exposição ao
ir ou calor, communicando á solução a sua cor própria ama-
•ella. Conserva a actividade tóxica por muitos mezes, princi-
Dalmente quando secca e ao abrigo do ar humido que lhe faz
offrer a transformação ammoniacal que a destróe complela-
uente.
Pelo calor, em uma cápsula, ferve, sécca, se carbonisa
>or fim desprendendo o cheiro das substancias corneas em
gnição. Aquecendo a 100° a peçonha da Bothrops jararacussú,
) Dr Lacerda diz ter-lhe alterado a composição, aniquilado
:ompletamente a actividade tóxica, ao contrario de A. Gau-
ier que levou a 125° a da Cobra-capello eWlníer-Blylh a 100°
de outra Para Weir-Mitchel uma ebulição prolongada não
iltera a peçonha do Crotalus durissus, emquanto que a 70° a
Io Crotalus adimanteus perderia as propriedades tóxicas. A 5
liversidade das espécies em experiência ou á das condições
esta se deve attribuir o desaccôrdo ?Inclinamo-nos á ultima
iypothese, o que motivaremos d'aqui a pouco. E a necessidade
a elucidação d'esle facto é capital, quer no ponto de vista
implesmente especulativo, quer no ponto de vista clinico.
Quando a peçonha ophidia está secca, os ácidos fortes
penas a diluem em uma pasta liquida, o que não acontece
om a maior parle dos ácidos vegetaes. O ácido azotico colore-a
m amarello. Os ácidos azotico, chlorhydrico precipitam a
(1) Arloing, in Dict. ency. des sciences rnédicales, 1886, art. Venín.
(2) Viaud-Grand-Marais-id 1883 art. Serpents.
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