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Posters - Sociedade Brasileira de Hipertensão

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091 RELAÇÃO ENTRE HIPERTENSÃO ARTERIAL (HA) E 092<br />

DISLIPIDEMIA EM PACIENTES ATENDIDOS AMBULATORIAL-<br />

MENTE NO HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO DE PER-<br />

NAMBUCO (HSE)<br />

CHH Toscano, KVS Ferreira, PC Cabral, SQ Serrano, TB Durand<br />

Hospital dos Servidores do estado (HSE) e Laboratório <strong>de</strong> Nutrição Clínica/Depto <strong>de</strong><br />

Nutrição – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco (UDPE), Recife-PE<br />

Introdução: A hipertensão arterial (HA) é um gran<strong>de</strong> problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em nosso meio, estando<br />

associada ao aumento da morbi-mortalida<strong>de</strong> cardiovascular. Desse modo torna-se indispensável<br />

conhecer os fatores <strong>de</strong> risco associados a essa condição, principalmente aqueles passíveis <strong>de</strong> intervenção.<br />

Objetivos: Avaliar a associação <strong>de</strong> níveis elevados <strong>de</strong> colesterol total (CT), HDL-colesterol (HDL-<br />

C) e triglicéri<strong>de</strong>s em pacientes com HA.<br />

Métodos: Este estudo, <strong>de</strong> caráter transversal, foi <strong>de</strong>senvolvido no Programa <strong>de</strong> Prevenção e Controle<br />

da <strong>Hipertensão</strong> Arterial dos Servidores do estado (HSE), com a participação da Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco (UFPE), em março <strong>de</strong> 2000. Esse Programa conta hoje com 520 participantes<br />

na faixa etária <strong>de</strong> 17 a 85 anos, sendo que, para compor a amostra foram selecionados todos os<br />

indivíduos com índice <strong>de</strong> massa corporal (IMC) > 28 kg/m 2 e faixa etária entre 45 a 64 anos, totalizando<br />

85 pacientes. As variáveis analisadas foram: índice da massa corporal – IMC (Classificação<br />

da OMS), 1995); níveis <strong>de</strong> pressão arterial – PA (III Consenso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> Arterial,<br />

1999) e níveis séricos <strong>de</strong> lipí<strong>de</strong>os (National Cholesterol Education Program NCEP, 1993). No processamento<br />

e análise dos dados foi utilizado o Epi-info versão 6,04, sendo que no estudo comparativo<br />

dos grupos amostrais o qui-quadrado convencional com correção <strong>de</strong> Yates foi empregado.<br />

Resultados: 60% e 17,5% dos pacientes respectivamente foram classificados como portadores <strong>de</strong><br />

obesida<strong>de</strong> leve (IMC < 35) e severa (IMC > 40). Quanto ao tipo <strong>de</strong> dislipi<strong>de</strong>mia 71,1% apresentavam<br />

hipercolesterolemia, 62,2% hipertrigliceri<strong>de</strong>mia e em relação aos valores <strong>de</strong> HDL-C, os mesmos<br />

se apresentavam <strong>de</strong>ntro da anormalida<strong>de</strong> em mais <strong>de</strong> 80% dos pacientes estudados. No que se<br />

refere a HA a média da pressão arterial (PA) tanto sistólica (PAS) quanto diastólica (PAD) se situaram<br />

na categoria <strong>de</strong> hipertensão mo<strong>de</strong>rada. Não foi encontrada associação estatisticamente significante<br />

entre as frações bioquímicas estudadas e os níveis <strong>de</strong> PAS e PAD.<br />

Conclusões: Em síntese, apesar <strong>de</strong> não ter sido evi<strong>de</strong>nciado associação entre nível <strong>de</strong> PA e dislipi<strong>de</strong>mia,<br />

vale a pena ressaltar a alta prevalência <strong>de</strong> dislipi<strong>de</strong>mia mista nessa população, condição consi<strong>de</strong>rada<br />

como importante fator <strong>de</strong> risco para doença cardiovascular, exigindo <strong>de</strong>sse modo, medidas<br />

agressivas <strong>de</strong> intervenção e controle.<br />

093 ANÁLISE DA MONITORIZAÇÃO AMBULATORIAL DA 094<br />

PRESSÃO ARTERIAL (MAPA) EM NORMOTENSOS E HIPERTEN-<br />

SOS<br />

ECC Ribeiro, NF Salgado, JA Figueiredo Neto, RL Falcão, RMS Garcia, AMB Moraes,<br />

Al Xavier<br />

Projeto <strong>de</strong> extensão (CNPq), Hospital Universitário Presi<strong>de</strong>nte Dutra - São Luís-MA<br />

e Liga <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> do Hospital Universitário Presi<strong>de</strong>nte Dutra- São Luís-MA<br />

Introdução: Apesar dos estudos já realizados com MAPA, ainda não se tem uma padronização da<br />

interpretação dos níveis pressóricos obtidos visto que é um sistema <strong>de</strong> avaliação pouco utilizado<br />

como método diagnóstico <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> Arterial.<br />

Objetivos: Analisar o verda<strong>de</strong>iro valor da MAPA na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> hipertensão arterial sistêmica (HAS);<br />

melhor classificar um indivíduo como hipertenso, baseado em uma mensuração da pressão em 24<br />

horas analisando-se a média dos níveis pressóricos.<br />

Metodologia: Quarenta pacientes sendo 20 normotensos e 20 hipertensos, na faixa etária entre 20–<br />

40 anos nos normotensos e 35–58 anos nos hipertensos, foram submetidos à MAPA com intervalos<br />

da medições <strong>de</strong> 15 minutos durante a vigília e <strong>de</strong> 30 minutos durante o sono.<br />

Resultados: Foram realizadas mais <strong>de</strong> 80 medições nas 24h. e acima <strong>de</strong> 90% eram consi<strong>de</strong>rados<br />

válidas. 65% dos hipertensos faziam uso <strong>de</strong> medicação anti-hipertensiva. A média da pressão arterial<br />

no período total foi <strong>de</strong> 133–84 mmHg, durante a vigília foi <strong>de</strong> 137–87 mmHg e no sono foi 126–<br />

79 mmHg em pacientes hipertensos, por outro lado, no grupo-controle, a média foi <strong>de</strong> 114–70 mmHg,<br />

117–72 mmHg na vigília e 100–61 durante o sono. Em 50% dos hipertensos, a carga pressórica<br />

maior que 70% e, da pressão arterial diastólica (PAD), 35% foi entre 30-50% e 40% foi menor que<br />

30%. No grupo-controle, a carga pressórica total da pressão arterial sistólica (PAS) foi menor que<br />

30% em 90% dos pacientes e da PAD foi menor que 30% em 90% <strong>de</strong>les. Quanto ao <strong>de</strong>sconto noturno,<br />

a média nos controles foi <strong>de</strong> 14,45% (6–23) na PAS e <strong>de</strong> 15,25% (3–27) na PAD. Já nos hipertensos,<br />

a média foi <strong>de</strong> 7% (-35 +18) na PAS e <strong>de</strong> 7,85% (-31 +19). Foram observados picos <strong>de</strong> elevação<br />

da PAS em 90% dos controles e da PAD em 50%, e, em 85% dos hipertensos, os picos da PAS foram<br />

maior que 160mmHg e 60% tinham a PAD acima <strong>de</strong> 110 mmHg. A média da variabilida<strong>de</strong> pressórica<br />

nos controles foi <strong>de</strong> 13,7–8,8. Em hipertensos, a variabilida<strong>de</strong> das pressões teve uma média <strong>de</strong><br />

13,9–11,7.<br />

Conclusão: Houve relativo controle dos níveis pressóricos nos hipertensos, mostrando a importância<br />

da MAPA para o acompanhamento dos pacientes, bem como para analisar a eficácia da terapêutica<br />

anti-hipertensiva. O <strong>de</strong>scenso noturno, em hipertensos, não foi obtido. Os picos tensionais foram<br />

freqüentes entre os normotensos.<br />

Apoio Financeiro: PIBIC - CNPq<br />

Sem título-32 31<br />

26/06/03, 15:11<br />

31<br />

<strong>Posters</strong><br />

BENEFÍCIOS DO CONTROLE DE PESO NO TRATAMEN-<br />

TO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS COM SOBREPESO E OBE-<br />

SIDADE<br />

CHH Toscano, KVS Ferreira, PC Cabral, SQ Serrano, TB Durand<br />

Hospital dos Servidores do estado (HSE) e Laboratório <strong>de</strong> Nutrição Clínica/Depto <strong>de</strong><br />

Nutrição – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco (UDPE), Recife-PE<br />

Introdução: Segundo dados do Ministério da Saú<strong>de</strong>, a <strong>Hipertensão</strong> Arterial (HA) associada a outros<br />

fatores <strong>de</strong> risco, como obesida<strong>de</strong>, dislipi<strong>de</strong>mia e diabete está diretamente relacionada a cerca <strong>de</strong><br />

2/3 dos óbitos causados pelas doenças cardiovasculares;<br />

Objetivos: Avaliar a perda pon<strong>de</strong>ral em pacientes hipertensos, com excesso <strong>de</strong> peso e diabéticos<br />

durante o uso da substância antiobesida<strong>de</strong> Orlistat, associado a um programa <strong>de</strong> dieta hipocalórica e<br />

<strong>de</strong> modificações comportamentais.<br />

Métodos: Este estudo foi <strong>de</strong>senvolvido no Programa <strong>de</strong> Prevenção e Controle da <strong>Hipertensão</strong> Arterial<br />

do Hospital dos Servidores do estado (HSE), com a participação da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Pernambuco (UFPE), em março <strong>de</strong> 2000. Esse Programa conta hoje com 520 participantes na faixa<br />

etária <strong>de</strong> 17 a 85 anos, sendo que, para compor a amostra foram selecionados todos os indivíduos<br />

com índice <strong>de</strong> massa corporal (IMC) > 28 kg/m 2 e faixa etária entre 45 a 64 anos, totalizando 85<br />

pacientes. Todos receberam Orlistat na forma <strong>de</strong> cápsulas com 120 mg em 3 tomadas diárias e<br />

orientação alimentar com déficit calórico em torno <strong>de</strong> 500 a 800 kcal/dia além <strong>de</strong> terem participado<br />

<strong>de</strong> 8 sessões <strong>de</strong> terapia comportamental. As variáveis respostas utilizadas foram o IMC (Classificação<br />

da OMS, 1995). Os níveis <strong>de</strong> pressão arterial – PA (III Consenso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong><br />

Arterial, 1999) e níveis séricos <strong>de</strong> lipí<strong>de</strong>os (National Cholesterol Education program NCEP, 1993) e<br />

glicose (Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus, 1995). No<br />

processamento e análise dos dados foi utilizado o Epi-info versão 6,04, sendo que no estudo comparativo<br />

dos grupos amostrais o qui-quadrado convencional com correção <strong>de</strong> Yates foi empregado.<br />

Resultados: Entre os pacientes a maioria eram mulheres (87%), 32% referiram diabete melito e<br />

cerca <strong>de</strong> 60% e 17,5% respectivamente, foram classificados como obesos leve (IMC < 35) e severo<br />

(IMC > 40). Quanto aos níveis <strong>de</strong> PA apenas 24,4% dos pacientes foram consi<strong>de</strong>radas sob controle<br />

e em relação aos parâmetros bioquímicos, 29,7%; 71,1%; 31% e 62,2% apresentavam respectivamente<br />

valores alterados <strong>de</strong> glicemia <strong>de</strong> jejum (GJ); colesterol total (CT); HDL-colesterol e triglicéri<strong>de</strong>s.<br />

Após 6 meses <strong>de</strong> tratamento houve melhora estatisticamente significativa nos índices <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong><br />

(15,4% saíram da condição <strong>de</strong> risco, adquirindo IMC < 28 kg/m 2 ); PA (52,5% passaram a<br />

condição <strong>de</strong> controlados); lipí<strong>de</strong>os séricos (100% saíram dos valores <strong>de</strong> risco para o LDL-C). No<br />

entanto, não houve alteração significante para a GJ e CT.<br />

Conclusões: Os dados <strong>de</strong>sse estudo evi<strong>de</strong>nciaram a eficácia do tratamento para obesida<strong>de</strong> quando<br />

realizado <strong>de</strong> forma abrangente, com o uso <strong>de</strong> drogas, quando indicado, associado com dieta e modificações<br />

comportamentais. A constatação mais importante foi o controle da PA em mais <strong>de</strong> 50% dos<br />

pacientes, associado a melhora do perfil bioquímico o que po<strong>de</strong> reduzir sensivelmente o risco cardiovascular.<br />

EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO AERÓBIO SOBRE<br />

A RESPOSTA DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA DE INDIVÍ-<br />

DUOS HIPERTENSOS<br />

E Silva, DI Sakabe, AN Otterço, AM Catai<br />

Núcleo <strong>de</strong> Pesquisa em Esforço Físico – NUPEF/Departamento <strong>de</strong> Fisioterapia/<br />

UFSCar – São Carlos – SP<br />

Introdução: Estudos epi<strong>de</strong>miológicos apontam a hipertensão arterial sistêmica (HAS) como um<br />

dos problemas crônicos mais comuns <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e um dos principais fatores <strong>de</strong> risco para doenças<br />

cardiovasculares, atingindo 15% da população adulta. Tem sido <strong>de</strong>monstrado que a prática regular<br />

<strong>de</strong> exercício físico po<strong>de</strong> levar a resultados fisiologicamente <strong>de</strong>sejáveis, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do nível <strong>de</strong><br />

hipertensão e da maneira como é prescrito, seja como intervenção coadjuvante à terapia farmacológica<br />

ou isoladamente. Nesse sentido o propósito <strong>de</strong>ste estudo foi verificar o efeito agudo e crônico<br />

<strong>de</strong> 16 semanas <strong>de</strong> treinamento físico aeróbio sobre a pressão arterial <strong>de</strong> repouso.<br />

Métodos: Foram estudados 16 portadores <strong>de</strong> hipertensão arterial essencial <strong>de</strong> grau leve, sendo 10 do<br />

sexo masculino e 6 do sexo feminino, com ida<strong>de</strong> média (em anos) <strong>de</strong> 55,20 ± 11,99 e 43,66 ± 7,06,<br />

respectivamente. Os pacientes foram submetidos a testes <strong>de</strong> esforço físico dinâmico (TEFD), com<br />

protocolo contínuo do tipo <strong>de</strong>grau, em bicicleta ergométrica <strong>de</strong> frenagem eletromagnética (Quinton<br />

Corival 400), com a potência variando 25 watts a cada 3 minutos até a exaustão física. A freqüência<br />

cardíaca e a pressão arterial foram registradas nos 30 segundos finais <strong>de</strong> cada nível <strong>de</strong> esforço. O<br />

treinamento físico aeróbio foi prescrito baseado no TEFD sendo que foram realizados caminhada,<br />

trote, exercícios dinâmicos localizados, bicicleta ergométrica com valores <strong>de</strong> freqüência cardíaca<br />

situadas entre 70% a 85% da freqüência cardíaca pico atingida no TEFD. Cada sessão <strong>de</strong> treinamento<br />

tinha uma duração <strong>de</strong> 60 min realizados 3 vezes por semana, com duração total <strong>de</strong> 16 semanas. A<br />

pressão arterial era aferida antes e após cada sessão <strong>de</strong> treinamento. Foi realizada análise estatística<br />

utilizando-se Teste <strong>de</strong> Wilcoxon para amostras pareadas (a = 5%).<br />

Resultados: Foram observados: em repouso, como efeito crônico do exercício: a) redução significativa<br />

(p < 0,05) da pressão arterial sistólica (PAS) após o período <strong>de</strong> treinamento físico para ambos os<br />

grupos; b) redução significativa (p < 0,05) da pressão arterial diastólica (PAD) após o período <strong>de</strong><br />

treinamento somente para o grupo masculino; ainda, após as sessões <strong>de</strong> treinamento físico como<br />

efeito agudo do exercício: c) redução da PAS e PAD para o grupo masculino, sendo significativa (p<br />

< 0,05) para PAS a partir da 2 ª semana <strong>de</strong> treinamento e para PAD na 3 ª , 5 ª e 12 ª semana: d) redução<br />

da PAS no grupo feminino sendo significativa (p < 0,05) apenas na 11 ª semana e da PAD na 3 ª , 8 ª e<br />

11 ª semana.<br />

Conclusões: O treinamento físico aeróbio induziu a redução da pressão arterial, tanto aguda como<br />

cronicamente, em ambos os sexos sendo <strong>de</strong> maior magnitu<strong>de</strong> nos indivíduos do sexo masculino<br />

po<strong>de</strong>ndo estas respostas estarem relacionadas com o maior nível pressórico apresentado pelo grupo<br />

masculino na condição pré treinamento.<br />

Apoio Financeiro: CNPq - Processo: 101294/00-0. Aprovado pela Comissão <strong>de</strong> Ética da UFSCar,<br />

processo nº 36/1999.

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