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Posters - Sociedade Brasileira de Hipertensão

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131 PACIENTES CRÍTICOS E AS RECOMENDAÇÕES ATU- 132<br />

AIS DA MEDIDA INDIRETA DA PRESSÃO ARTERIAL ( IIICBHA-<br />

1998) : ALGUMAS CONSIDERAÇÕES<br />

CRF Araujo1 , EV Veiga2 , ML Costa Junior 3 , MS Nogueira4 , EC Carnio5 1Enfermeira, mestranda do Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação Enfermagem Fundamental<br />

do Departamento <strong>de</strong> Enfermagem Geral e Especializada – Escola <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong><br />

Ribeirão Preto da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo (DEGE-EEERP-USP). 2, 4, 5 Professoras<br />

Doutora dos DEGE-EERP-USP, 3 Professor Doutor do Departamento Materno Infantil<br />

da Saú<strong>de</strong> Pública EERP-USP<br />

O presente estudo tem como objetivo avaliar as etapas do procedimento recomendado pelo III CBHA (1998) para a<br />

medida indireta da pressão arterial realizados entre profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> em uma Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia Intensiva (U.T.I.).<br />

Metodologia: Foi utilizado um instrumento (quadro1), on<strong>de</strong> observou-se diretamente a execução da medida indireta<br />

da pressão arterial <strong>de</strong> diferentes profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que atuam em UTI comparando-os com as etapas propostas no<br />

III CBHA (1998), acrescendo-se dos itens: lavagem das mãos e se estabelece interação com o cliente.<br />

Resultados: chama a atenção a freqüência <strong>de</strong> itens <strong>de</strong> procedimento ina<strong>de</strong>quados, <strong>de</strong>scritos abaixo.<br />

Quadro 1: Etapas do procedimentos da aferição da medida indireta da pressão arterial.<br />

Ítens NSA<br />

1. lava as mãos antes e após<br />

2. estabelece interação com o cliente ♥<br />

3. explica o procedimento ao cliente ♥<br />

4. posiciona o braço do cliente<br />

5. localiza a artéria braquial pelo método palpatório<br />

6. indaga sobre a ingesta <strong>de</strong> “drogas” ♥<br />

7. indaga sobre ingesta <strong>de</strong> dieta hipossódica ♥<br />

8. solicita membros inferiores relaxados e não cruzados ♥<br />

9. indaga sobre valor habitual da p.a ♥<br />

10. coloca o manguito no local a<strong>de</strong>quado<br />

11. posiciona o olhar ao nível da coluna <strong>de</strong> mercúrio e/ou manômetro<br />

12. faz uso do estetoscópio<br />

13. posiciona a campânula ou diafragma sobre a artéria braquial<br />

14. <strong>de</strong>termina o nível máximo <strong>de</strong> insuflação através da palpação<br />

15. <strong>de</strong>sinsufla o manguito 2 a 3 segundos<br />

16. aguarda no mínimo 30 segundos para nova verificação<br />

17. anota <strong>de</strong> acordo com o valor encontrado<br />

18. informa valor encontrado<br />

19. em caso <strong>de</strong> pa elevada verifica em intervalos menores quanto:<br />

20. não está com bexiga cheia ♥<br />

21. não praticou ativida<strong>de</strong> física ♥<br />

22. não ingeriu bebida alcóolica ♥<br />

23. não ingeriu café ♥<br />

24. não fumou ♥<br />

25. não conversou durante a medida ♥<br />

NSA ♥ - Itens que nem sempre se aplicam em pacientes internados em U.T.I.<br />

Conclusão: Observou-se que nem todas as etapas do procedimento da medida indireta da pressão arterial proposta pelo<br />

III CBHA(1998) se aplicam a pacientes internados em UTI. Acredita-se que rever as questões relacionadas a essas<br />

etapas em pacientes admitidos em U.T. I. seja necessário. Bem como <strong>de</strong>senvolver protocolos operacionais e efetivos<br />

direcionados a pacientes críticos, com objetivos <strong>de</strong> obter valores precisos da pressão arterial.<br />

133 CONSULTA DE ENFERMAGEM APLICADA A CLIEN- 134<br />

TES PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL:UTILIZAÇÃO<br />

DA TEORIA DO AUTOCUIDADO DE OREM<br />

F Manzini, JP Simonetti.<br />

Departamento <strong>de</strong> Enfermagem, Curso <strong>de</strong> Graduação em Enfermagem, Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Escola, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina, UNESP, Botucatu – SP<br />

Introdução: O interesse em <strong>de</strong>senvolver uma ativida<strong>de</strong> junto a indivíduos portadores <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> Arterial<br />

(HA) <strong>de</strong>u-se pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proporcionarmos um melhor atendimento e aumentar o índice <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são ao<br />

tratamento, propondo uma modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência <strong>de</strong> enfermagem individualizada para <strong>de</strong>tectar os <strong>de</strong>svios <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> dos mesmos, baseando-se na realização <strong>de</strong> entrevista e exame físico, através da Consulta <strong>de</strong> Enfermagem.<br />

Outro aspecto que contribuiu para a realização <strong>de</strong> tal estudo foi o trabalho que o Conselho Regional <strong>de</strong> Enfermagem<br />

(COREn) do estado <strong>de</strong> São Paulo vem <strong>de</strong>senvolvendo para que os serviços <strong>de</strong> enfermagem sejam organizados,<br />

com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a qualida<strong>de</strong> da assistência prestada, através da implantação do Processo <strong>de</strong><br />

Enfermagem. Na população em geral, os riscos para a HA são menores para os adultos com Pressão Arterial<br />

(PA) sistólica menor que 120 mm Hg e com PA diastólica menor que 80 mmHg. Vários estudos mostram que,<br />

apesar <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 90% dos portadores <strong>de</strong> HA estarem classificados <strong>de</strong>ntro da hipertensão primária ou essencial,<br />

<strong>de</strong> origem <strong>de</strong>sconhecida, existem diversos fatores, <strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco, que po<strong>de</strong>m interferir no<br />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>amento e agravamento <strong>de</strong>sta doença , sendo eles: ida<strong>de</strong>, sexo, antece<strong>de</strong>ntes familiares, raça, obesida<strong>de</strong>,<br />

estresse, vida se<strong>de</strong>ntária, uso <strong>de</strong> álcool, uso <strong>de</strong> tabaco, uso <strong>de</strong> anticoncepcionais, alimentação rica em sódio<br />

e gorduras.<br />

Objetivos: Avaliar a implantação <strong>de</strong> Consulta <strong>de</strong> Enfermagem ambulatorial aplicada a indivíduos portadores <strong>de</strong><br />

HA, fazer um levantamento das dúvidas apresentadas pelos pacientes quanto à doença e ao tratamento, estimulálos<br />

para o autocuidado e elaborar um plano assistencial <strong>de</strong> enfermagem para um maior controle dos níveis da PA<br />

e dos fatores <strong>de</strong> riscos.<br />

Métodos: Esta pesquisa foi encaminhada ao Comitê <strong>de</strong> Ética em Pesquisa para ser apreciada, tendo recebido<br />

parecer favorável para a sua realização, em um centro <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> - escola no interior do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

pertencente a uma instituição governamental. No ano <strong>de</strong> 1999 iniciou-se um trabalho para selecionar indivíduos<br />

portadores <strong>de</strong> HA para que esta clientela fosse atendida <strong>de</strong> forma mais organizada, buscando um maior controle<br />

da doença. De acordo com os encaminhamentos médicos, realizou-se a Consulta <strong>de</strong> Enfermagem nos meses <strong>de</strong><br />

agosto a novembro <strong>de</strong> 2000 e <strong>de</strong> fevereiro a abril <strong>de</strong> 2001, constituindo-se em um total <strong>de</strong> 36 pacientes que foram<br />

encaminhados e que não faltaram às Consultas <strong>de</strong> Enfermagem previamente agendadas. O instrumento <strong>de</strong> coleta<br />

<strong>de</strong> dados utilizado foi baseado na Teoria do Autocuidado <strong>de</strong> Orem.<br />

Resultados: A amostra foi constituída por 61,1% <strong>de</strong> mulheres, 61% na faixa etária <strong>de</strong> 50 a 70 anos, 72,2%<br />

casados, 44,4% donas <strong>de</strong> casa, 47,2% aposentados e 72,4% com 1 o grau incompleto. Quanto aos hábitos <strong>de</strong> vida,<br />

obteve-se 11,1% <strong>de</strong> tabagismo, 11,4% <strong>de</strong> etilismo, 47,2% fazem ativida<strong>de</strong> física, 25% têm uma ingestão salina<br />

elevada, 69,4% ingerem alimentos gordurosos. Em relação aos antece<strong>de</strong>ntes familiares 66,6% dos indivíduos<br />

entrevistados referiram tê-los. O Índice <strong>de</strong> Massa Corporal (IMC) em 33,3% dos casos foi £ 25 Kg/m 2 e 30,5%<br />

variou entre > 27 ≤ 30Kg/m 2 . Os principais <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> foram: 30,5% varizes, 27,7% e<strong>de</strong>ma e 11,1%<br />

constipação. A PA foi aferida nas posições sentado, em pé e <strong>de</strong>itado, sendo que a média dos níveis pressóricos<br />

para a PA sistólica foi < 140 mm Hg e PA diastólica < 90 mm Hg, em 49,2% dos pacientes.<br />

Conclusões: Notou-se que há uma dificulda<strong>de</strong> em relação ao encaminhamento dos pacientes para a realização da<br />

Consulta <strong>de</strong> Enfermagem, <strong>de</strong>vendo haver um trabalho <strong>de</strong> conscientização da equipe médica, <strong>de</strong>stacando-se a importância<br />

<strong>de</strong>sta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência <strong>de</strong> enfermagem. Mais <strong>de</strong> 50% dos pacientes não estavam com a PA controlada,<br />

inclusive boa parte <strong>de</strong>les referiu não seguir algumas das recomendações do tratamento não farmacológico, evi<strong>de</strong>nciando<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um constante acompanhamento <strong>de</strong>sta clientela para estimulá-la a seguir tais recomendações,<br />

bem como orientá-la quanto às dúvidas que po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem existir em relação à doença e ao tratamento.<br />

Sem título-32 41<br />

26/06/03, 15:12<br />

41<br />

<strong>Posters</strong><br />

LIGA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL DE RIBEIRÃO<br />

PRETO E REGIÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMI-<br />

COS DE ENFERMAGEM<br />

CC Beretta, AM Faustino, CM Zamarioli, MES Guanilo, DCM Barbosa, L Kusomota,<br />

CRF Araujo, EV Veiga, MS Nogueira.<br />

Departamento <strong>de</strong> Enfermagem Geral e Especializada da Escola <strong>de</strong> Enfermagem da<br />

Escola De Ribeirão Preto-USP<br />

Introdução: A Liga <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> Arterial <strong>de</strong> Ribeirão Preto e Região (LHA-RP) teve sua origem<br />

no final da década <strong>de</strong> 80, a partir <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> profissionais interessados em <strong>de</strong>senvolver programas<br />

<strong>de</strong> prevenção e controle para a hipertensão arterial (H A), com vistas a aten<strong>de</strong>r a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

um modo geral, permanecendo sem ativida<strong>de</strong>s programadas rotineiramente por um período aproximado<br />

<strong>de</strong> cinco anos. Em meados <strong>de</strong> 1997, por iniciativa dos membros da diretoria da LHA-RP, foi<br />

aberto espaço junto ao Centro <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Escola da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Ribeirão Preto-USP,<br />

para que acadêmicos <strong>de</strong> enfermagem e medicina atuassem junto ao atendimento dos clientes hipertensos.<br />

Nesta ocasião havia um coor<strong>de</strong>nador médico e outro enfermeiro responsáveis pelas ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvidas pelos acadêmicos, que realizavam atendimento ambulatorial às quartas-feiras no<br />

horário das 17:00h às 20:00h, focalizando a assistência no tratamento e prevenção <strong>de</strong> complicações<br />

<strong>de</strong>correntes da HA, além <strong>de</strong> orientações quanto a modificação no estilo <strong>de</strong> vida; participação também<br />

em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa e serviços <strong>de</strong> extensão à comunida<strong>de</strong> (feiras <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, semana do<br />

coração, dia nacional <strong>de</strong> combate e prevenção à hipertensão arterial). A partir do segundo semestre<br />

<strong>de</strong> 2000, a LHA-RP mudou seu enfoque <strong>de</strong> atuação com o encerramento da participação dos acadêmicos<br />

<strong>de</strong> enfermagem nas ativida<strong>de</strong>s ambulatoriais, os quais passaram a investir na organização <strong>de</strong><br />

programas com vistas à disseminação <strong>de</strong> conteúdos referentes à hipertensão para diferentes comunida<strong>de</strong>s.<br />

Assim, é objetivo <strong>de</strong>ste estudo divulgar a participação dos acadêmicos junto a LHA-RP.<br />

Metodologia: através <strong>de</strong> reuniões quinzenais no segundo semestre <strong>de</strong> 2000 os acadêmicos <strong>de</strong> enfermagem<br />

aprofundaram conhecimentos sobre a temática hipertensão e <strong>de</strong>finiram formas <strong>de</strong> atuação<br />

junto aos diferentes grupos da comunida<strong>de</strong>. Organizaram ciclos <strong>de</strong> seminários que são oferecidos<br />

por graduandos e profissionais <strong>de</strong> diferentes áreas (enfermagem, medicina, farmácia, psicologia,<br />

educação física e nutrição) para graduandos <strong>de</strong> diferentes cursos; além <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa voltados<br />

para a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco para a hipertensão arterial entre adolescentes da re<strong>de</strong><br />

pública <strong>de</strong> ensino, trabalhadores <strong>de</strong> indústrias sucroalcooleiras e trabalhadores agrícolas, bem como<br />

a efetiva participação nas campanhas <strong>de</strong> esclarecimento à população.<br />

Resultados: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> março está ocorrendo, semanalmente, o ciclo <strong>de</strong> seminários com<br />

previsão <strong>de</strong> término para junho <strong>de</strong> 2001; início da coleta <strong>de</strong> dados entre trabalhadores da indústria<br />

sucroalcooleira, agrícola e adolescentes, cujos dados possibilitarão traçar um perfil dos indivíduos<br />

<strong>de</strong> diferentes seguimentos sobre a exposição aos fatores <strong>de</strong> riscos para a doença hipertensiva e posterior<br />

implantação <strong>de</strong> programa educativo visando a prevenção e controle <strong>de</strong>sta, para cada comunida<strong>de</strong><br />

específica.<br />

Conclusão: a participação dos acadêmicos nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> eventos e pesquisa os<br />

têm motivado na busca <strong>de</strong> aprofundamentos dos conhecimentos na área e envolvido acadêmicos <strong>de</strong><br />

outros cursos na temática, o que certamente facilitará no investimento <strong>de</strong> programas para a prevenção<br />

e controle da doença.<br />

PERFIL PSICOLÓGICO DOS HIPERTENSOS ATENDI-<br />

DOS NO SERVIÇO DE PSICOLOGIA DA LIGA DE HIPERTENSÃO<br />

DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (UFJF)<br />

FR Santos, AO Silva, FB Nogueira, DMN Costa, RB Paula, LC Britto<br />

Liga <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> / Divisão <strong>de</strong> Nefrologia - UFJF<br />

Introdução: Antes da criação dos serviços <strong>de</strong> atendimento multiprofissional ao paciente hipertenso<br />

(ligas <strong>de</strong> hipertensão), pouca atenção era dispensada aos problemas psicológicos <strong>de</strong>stes pacientes,<br />

especialmente no que tange à sua relação com a hipertensão arterial. Com o estímulo à criação das<br />

ligas <strong>de</strong> hipertensão e a conseqüente participação <strong>de</strong> psicólogos no atendimento ao hipertenso, o<br />

aspecto psicológico passou a ser mais valorizado pelos médicos e enfermeiros das ligas. Deste modo,<br />

a inserção do psicólogo no grupo multiprofissional das ligas <strong>de</strong> hipertensão é cada vez maior.<br />

Objetivo: Avaliar o perfil psicológico <strong>de</strong> pacientes hipertensos encaminhados pelo clínico ao Serviço<br />

<strong>de</strong> Psicologia da Liga <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> – Divisão <strong>de</strong> Nefrologia da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong><br />

Fora.<br />

Métodos: Foram avaliados cinqüenta e um pacientes hipertensos acompanhados por duas psicólogas<br />

da Liga <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> durante um tempo médio <strong>de</strong> vinte e quatro meses. O atendimento constava<br />

<strong>de</strong> consultas semanais <strong>de</strong> 30 minutos <strong>de</strong> duração, nas quais era trabalhada a relação do paciente<br />

com sua doença e à partir do entendimento <strong>de</strong>sta eram colhidos os dados psicológicos.<br />

Resultados: A principal razão dos encaminhamentos clínicos eram os sintomas <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> (19,4%).<br />

No entanto a análise dos dados <strong>de</strong>monstrou que os conflitos familiares eram mais prevalentes<br />

(28,47%). Como conseqüências <strong>de</strong>stas alterações observamos um elevado percentual <strong>de</strong> sensação<br />

<strong>de</strong> perda, <strong>de</strong>pressão e insônia.<br />

Conclusão: Conflitos familiares e ansieda<strong>de</strong> constituíram aproximadamente 50% das alterações<br />

psicológicas dos pacientes atendidos na liga <strong>de</strong> hipertensão da UFJF e estavam fortemente associados<br />

a alterações como sensação <strong>de</strong> perda, <strong>de</strong>pressão e insônia.

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