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Posters - Sociedade Brasileira de Hipertensão

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219 OBESIDADE ENQUANTO FATOR DE RISCO PARA DIA- 220<br />

BETE E HIPERTENSÃO ARTERIAL<br />

DF Camilo, AT Silva, CM Zoldan, DFA Cecchetti, EF Oliveira, FT Oliveira, MC<br />

Buarraj, RM Claro, RVB Carvalho, EC Moura<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Médicas -PUC-Campinas<br />

A obesida<strong>de</strong> tem sido associada com várias doenças crônico-<strong>de</strong>generativas, entre elas a diabete e a<br />

hipertensão arterial. Este trabalho teve como objetivo i<strong>de</strong>ntificar a prevalência da obesida<strong>de</strong> na população<br />

que aten<strong>de</strong>u a Campanha do Ministério da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> casos novos <strong>de</strong> diabetes e<br />

hipertensão e verificar sua associação com estas patologias. Das pessoas que participaram da Campanha<br />

no Distrito <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Noroeste, 55,4% foram estudadas. Além das medidas <strong>de</strong> glicemia capilar<br />

e da pressão arterial, foram medidos o peso e a altura, para o cálculo do Índice <strong>de</strong> Massa Corporal<br />

(IMC), que é dado pelo peso dividido pela altura ao quadrado. Consi<strong>de</strong>rou-se: <strong>de</strong>snutrição para<br />

IMC 140 mmHg e/ou diastólico > 90 mmHg, em posição<br />

sentada, tomada no antebraço. Os critérios adotados para a classificação <strong>de</strong> HÁ obe<strong>de</strong>ceram as<br />

recomendações do III Congresso Brasileiro <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> Arterial. Os indivíduos que do total<br />

atendido, 305 foram excluídos da presente análise <strong>de</strong>vido a dados incompletos, tendo sido analisados<br />

os dados <strong>de</strong> 7652 utilizando-se o programa estatístico Epi Info.<br />

Resultados: A prevalência <strong>de</strong> HA em Juiz <strong>de</strong> Fora (48,5%) foi significativamente superior as cifras<br />

<strong>de</strong>scritas na literatura (15%). Este fato é provavelmente um viés <strong>de</strong> amostragem, pois normalmente<br />

em campanhas como esta, a tendência é que as pessoas sabidamente portadoras <strong>de</strong> HA procurem o<br />

atendimento em maior número do que as que <strong>de</strong>sconhecem a existência da patologia. Além disso, o<br />

número <strong>de</strong> pessoas atendidas, compreendia principalmente aqueles com ida<strong>de</strong> igual ou superior a 40<br />

anos (73,3%), on<strong>de</strong> a prevalência <strong>de</strong> HA é sabidamente alta. Detectou-se níveis pressóricos elevados<br />

em 61,8% dos pacientes com ida<strong>de</strong> superior a 60 anos.<br />

Conclusão: Houve a<strong>de</strong>são a campanha com o comparecimento <strong>de</strong> 3% da população adulta aos<br />

postos <strong>de</strong> medição. A proporção dos hipertensos tratados ou controlados é semelhante aos países do<br />

primeiro mundo, mas ainda muito inferior ao <strong>de</strong>sejado.<br />

Sem título-32 63<br />

26/06/03, 15:14<br />

63<br />

<strong>Posters</strong><br />

LIPASES E PROTEÍNAS DE TRANSFERÊNCIA EM PA-<br />

CIENTES COM HIPERALFALIPOPROTEINEMIA<br />

Alarcon S1 , Castanho V1 , Kaplan D1 , Oliveira H2 , Quintão E3 , <strong>de</strong> Faria E1 Dept. <strong>de</strong> Patologia Clínica, NMCE, UNICAMP1 ; Dept. <strong>de</strong> Fisiologia, UNICAMP2 ;<br />

Lab. <strong>de</strong> Lípi<strong>de</strong>s, FM-USP, São Paulo3 Objetivo: Determinar as ativida<strong>de</strong>s dos fatores que modulam o metabolismo da HDL: Proteína <strong>de</strong><br />

transferência <strong>de</strong> fosfolípi<strong>de</strong>s (PLTP), proteína <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> colesteril éster (CETP) e lipase<br />

hepática (LH) em pacientes com hiperalfalipoproteinemia.<br />

Métodos: Noventa e cinco voluntários <strong>de</strong>finidos <strong>de</strong> acordo com os níveis <strong>de</strong> HDL-col: 35 controles<br />

(CTL) com HDL < 68 mg/dL e 60 hiperalfalipoproteinêmicos (HALP) com HDL-col 68 mg/dL<br />

participaram <strong>de</strong>ste estudo. PLTP, CETP e LH (após injeção <strong>de</strong> heparina) foram medidas por métodos<br />

exógeno radiométricos, utilizando emulsões <strong>de</strong> fosfolípi<strong>de</strong>s, 14 C-CE-HDL e trioleína como<br />

substratos respectivamente. Os dados foram analisados pelo teste <strong>de</strong> Mann-Whitney, com nível <strong>de</strong><br />

significância 0,05.<br />

Resultados: LH foi significativamente menor e LPL maior no grupo HALp (p = 0,04 e 0,005 respectivamente)<br />

quando comparados aos controles.<br />

Conclusão: A hiperalfalipoproteinemia po<strong>de</strong> ser explicada, em parte, pela menor ativida<strong>de</strong> da LH e<br />

maior ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> LPL nesta população.<br />

INCIDÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL NA POPU-<br />

LAÇÃO DE CAMPINAS: UM ESTUDO DA CAMPANHA DE 2001<br />

MH Zangirolamo, AT Rocha, MVRF Camilo.<br />

Serviço <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> do Hospital <strong>de</strong> Clínicas da UNICAMP, Campinas, SP<br />

A Campanha do Dia Nacional <strong>de</strong> Prevenção e Combate à <strong>Hipertensão</strong> <strong>de</strong> 2001, realizada em Campinas,<br />

no dia 26 <strong>de</strong> abril, aten<strong>de</strong>u 8.797 pessoas. Deste universo 48% são do sexo feminino e 52% do<br />

sexo masculino; 73,15% são brancos, 10,55% são negros; 15,05% são pardos e 1,25 são amarelos.<br />

Quanto à distribuição etária, 53,90% estão na faixa <strong>de</strong> 20–49 anos, 41,65% na faixa <strong>de</strong> 50 anos ou<br />

mais e 4,45% na faixa <strong>de</strong> 10 a 19 anos. Em relação aos níveis pressóricos, 80,85% apresentaram<br />

resultados inferiores ou iguais a 140 x 90, e 19,15% acima <strong>de</strong>ste índice. Dos indivíduos com PA<br />

acima <strong>de</strong> 140 x 90, 61% referiram ter conhecimento do diagnóstico, sendo que 39% <strong>de</strong>sconheciam<br />

o problema. Do total dos que têm ciência do diagnóstico, 60,4% estão em tratamento. Os resultados<br />

alertam para o elevado número <strong>de</strong> pessoas com alterações dos níveis pressóricos que <strong>de</strong>sconhecem<br />

esse fato . Estes foram encaminhados a um serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para acompanhamento. As campanhas<br />

são <strong>de</strong> suma importância para alerta e sensibilização da população para o cuidado com problemas <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> relevantes, como a hipertensão, conhecida por “assassino silencioso”, pois na maioria das<br />

vezes não apresenta sintomas.

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