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Posters - Sociedade Brasileira de Hipertensão

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067 UTILIZAÇÃO DE CICLODEXTRINAS PARA ADMINIS- 068<br />

TRAÇÃO ORAL DE ANGIOTENSINA - (1-7) EM RATOS<br />

AP Nadu1 , RD Sinisterra2 , WX Paula2 , F Frezard1 , AG Filho1 , SS Silva1 , RAS Santos1 1.Laboratório <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong>, ICB; 2 Departamento <strong>de</strong> Química – UFMG – Belo<br />

Horizonte<br />

A utilização da inclusão em ciclo<strong>de</strong>xtrinas, po<strong>de</strong> ser um recurso útil para proteção <strong>de</strong> peptí<strong>de</strong>os que<br />

sofrem <strong>de</strong>gradação no trato gastrointestinal (TGI). Nesse estudo, visamos <strong>de</strong>terminar o grau <strong>de</strong><br />

absorção da Ang-(1-7) quando administrada por via oral na forma <strong>de</strong> composto <strong>de</strong> inclusão com b -<br />

ciclo<strong>de</strong>xtrina (Ang-(1-7)bCD). Para a realização dos experimentos, foram utilizados 12 ratos Wistar<br />

normais, que tiveram previamente canuladas a artéria femoral esquerda. Os animais foram divididos<br />

em 3 grupos experimentais, e submetidos a gavagem utilizando-se solução salina (0,9%/50 ml),<br />

Ang-(1-7) (100 mg/50 ml) e Ang-(1-7) bCD (100 mg/50 ml). Foram realizadas 4 coletas <strong>de</strong> sangue<br />

(1ml), sendo a primeira antes da gavagem, e as três outras com 2, 6 e 24 horas após a gavagem. Os<br />

resultados obtidos <strong>de</strong>monstraram que a Ang-(1-7)bCD é amplamente absorvida no TGI, alcançando<br />

sua concentração máxima sangüínea por volta <strong>de</strong> 6 horas (620 ± 194 pg/ml), retornando a valores<br />

próximos do basal após 24 horas da realização da gavagem (30 ± 8 pg/ml vs 25 ± 10 antes da<br />

gavagem). A administração <strong>de</strong> Ang-(1-7) isoladamente, também aumentou a concentração plasmática<br />

<strong>de</strong>sse peptí<strong>de</strong>o 6 horas após sua administração (86 ± 13 pg/ml), porém esse aumento foi cerca <strong>de</strong><br />

8 vezes menor do que o observado com a Ang-(1-7) bCD. A administração <strong>de</strong> salina não alterou os<br />

níveis plasmáticos <strong>de</strong> Ang-(1-7). Esses resultados mostram que a Ang-(1-7) bCD po<strong>de</strong> ser utilizada<br />

para administração <strong>de</strong> Ang-(1-7), e provavelmente seus análogos, por via oral.<br />

Apoio financeiro: CNPq - PRONEX<br />

069 ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS DO MIOCÁRDIO, RIM 070<br />

E FÍGADO DE RATOS (RATTUS NOVERGICUS) WISTAR SUBME-<br />

TIDOS À INFUSÃO DE ANGIOTENSINA II. INFLUÊNCIA NA FUN-<br />

ÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA E RESPOSTA AO TRATAMEN-<br />

TO COM LOSARTAN E CARVEDILOL<br />

MCF Vailati, NS Rocha, LS Matsubara, BB Matsubara<br />

Departamento <strong>de</strong> Clínica Médica, Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina e Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina<br />

Veterinária e Zootecnia – UNESP - Botucatu, SP<br />

Introdução: Um aspecto pouco explorado na literatura, é o caráter sistêmico das alterações vasculares<br />

induzidas pela angiotensina II (AII). Teoricamente, todos os tecidos po<strong>de</strong>m ser afetados, visto<br />

que, os receptores da AII já foram i<strong>de</strong>ntificados em vários órgãos. Os trabalhos que avaliam o efeito<br />

da AII no miocárdio são concordantes no sentido <strong>de</strong> indicar lesões envolvendo vasos e tecido muscular.<br />

Não encontramos qualquer estudo que avaliasse o impacto <strong>de</strong>ssas lesões na função ventricular,<br />

numa fase que prece<strong>de</strong> a fibrose miocárdica.<br />

Métodos: Foram utilizados 65 ratos Wistar, machos, com aproximadamente 250 g <strong>de</strong> peso corpóreo,<br />

divididos em quatro grupos: controle (n = 16), ratos tratados com AII (n = 17), ratos tratados<br />

com AII + carvedilol (90 mg/kg/dia; n = 15) e AII + losartan (30 mg/kg/dia; n = 17). A infusão<br />

contínua <strong>de</strong> AII foi realizada na dose <strong>de</strong> 150 hg/min, através <strong>de</strong> mini-bombas osmóticas colocadas<br />

no dorso do animal. O registro das pressões arteriais caudais (PA) dos animais <strong>de</strong> cada grupo foi<br />

obtido aproximadamente 24h antes da implantação da mini-bomba e antes da realização da eutanásia.<br />

Foram realizados cortes histológicos <strong>de</strong> miocárdio, rim e fígado para coloração pela hematoxilinaeosina<br />

e observação das áreas <strong>de</strong> necrose. A intensida<strong>de</strong> das lesões foi <strong>de</strong>finida por meio <strong>de</strong> escores.<br />

Uma parte dos animais foi <strong>de</strong>stinada ao estudo histológico e a outra ao estudo do coração isolado.<br />

Também foi realizada a técnica <strong>de</strong> imunohistoquímica para i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> macrófagos e vermelho-congo<br />

azul <strong>de</strong> toluidina para mastócitos e eosinófilos. Os resultados foram comparados com os<br />

ratos do grupo controle, sem qualquer tratamento, por meio <strong>de</strong> ANOVA com nível <strong>de</strong> significância p<br />

< 0,05.<br />

Resultados: A PA foi maior nos grupos AII e carvedilol em relação ao controle (165 ± 30 mmHg e<br />

181 ± 35 mmHg vs. 126 ± 13 mmHg, p < 0,01). O losartan preveniu a hipertensão. A análise<br />

histopatológica mostrou inflamação perivascular e necrose da pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> arteríolas intramiocárdicas,<br />

renais e hepáticas. Houve proteção estatisticamente significante com a utilização <strong>de</strong> carvedilol e<br />

com losartan. Foram i<strong>de</strong>ntificados macrófagos e mastócitos em todos os tecidos. A intensida<strong>de</strong> das<br />

lesões tissulares foi evi<strong>de</strong>ntemente menor do que a intensida<strong>de</strong> das lesões vasculares, sem diferença<br />

estatística entre os grupos estudados.<br />

Conclusões: 1) As lesões vasculares causadas pela AII têm caráter sistêmico, não se limitando a<br />

lesão <strong>de</strong> órgãos–alvo da hipertensão. 2) Estas lesões observadas após 72 h não causaram alterações<br />

na função ventricular. 3) As alterações histológicas causadas pela AII foram prevenidas tanto pelo<br />

carvedilol quanto pelo losartan, evi<strong>de</strong>nciando o papel das catecolaminas no mecanismo fisiopatológico.<br />

Apoio: FAPESP – projeto 98/01939-7<br />

Sem título-32 25<br />

26/06/03, 15:11<br />

25<br />

<strong>Posters</strong><br />

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA INFUSÃO AGUDA DE AN-<br />

GIOTENSINA- (1-7) SOBRE A FUNÇÃO ENDOTELIAL EM RATOS<br />

NORMOTENSOS<br />

RF Silva, JR Silva, RAS Santos<br />

Laboratório <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong>, Depto. <strong>de</strong> Fisiologia e Biofísica, ICB-UFMG<br />

Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da Ang-(1-7) sobre a função endotelial in<br />

vivo, através <strong>de</strong> seu efeito sobre a ação vasodilatadora da acetilcolina (Ach) .<br />

Métodos: Foram utilizados ratos Wistar machos, conscientes, <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e peso semelhantes (20 semanas,<br />

260–325 g). Sob anestesia por tribromo etanol 2,5% (1 ml/100 g), cânulas <strong>de</strong> polietileno<br />

(PE-10 fundido a PE-50) foram introduzidas na Aorta <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte (via artéria carótida esquerda) e<br />

artéria e veia femorais para injeção <strong>de</strong> acetilcolina, registro da pressão arterial média (PAM) e infusão<br />

<strong>de</strong> angiotensina-(1-7) ou salina, respectivamente. Doses crescentes <strong>de</strong> Ach (3,1 ng- 25 ng i.a)<br />

foram administradas antes e após trinta minutos do início da infusão <strong>de</strong> Ang-(1-7) (7,3 pmol/min/<br />

60 min) ou veículo (0,4 ml/60 min).<br />

Resultados: No período controle a Ach produziu reduções da PAM variando <strong>de</strong> -7,2 ± 2,2 mmHg<br />

(3,1 ng) a –23,2 ± 3,9 mmHg (25 ng), associadas a aumento reflexo da freqüência cardíaca. Após<br />

infusão <strong>de</strong> Ang-(1-7) ocorreu um aumento significante do efeito hipotensor da Ach (3,1 ng: -16,3 ±<br />

2,8 mmHg e 25 ng: -31,0 ± 3,2 mmHg, p < 0,05). Administração <strong>de</strong> L-NAME (30 mg/Kg) promoveu<br />

uma redução significativa no efeito hipotensor da Ach. O aumento do efeito hipotensor da Ach<br />

não foi associado à alterações da sensibilida<strong>de</strong> do reflexo barorreceptor. A infusão <strong>de</strong> salina não<br />

alterou significativamente o efeito hipotensor da Ach.<br />

Conclusões: Nossos dados sugerem que aumentos agudos da concentração plasmática <strong>de</strong> Ang-(1-7)<br />

po<strong>de</strong>m favorecer a função vasodilatadora endotelial.<br />

ANTAGONISTA DE RECEPTOR NMDA BLOQUEIA A<br />

RESPOSTA HIPOTENSORA DA ANGIOTENSINA II NO NÚCLEO<br />

DO TRATO SOLITÁRIO<br />

1,2 1 1 3 3 1 AS Couto, RK Milaheb, RAS Santos, M Ba<strong>de</strong>r, Ovidiu Baltatu, MJ Campagnole-<br />

Santos<br />

1 2 Depto. Fisiologia e Biofísica, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina, 3MDC, Berlin, Germany<br />

Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar o envolvimento da neurotransmissão<br />

glutamatérgica sobre os efeitos cardiovasculares produzidos pela angiotensina (Ang) II no núcleo<br />

do trato solitário (nTS).<br />

Métodos e Resultados: Os experimentos foram feitos em ratos Sprague-Dawley, machos anestesiados<br />

com uretana (1,2 g/kg, i.p.). A pressão arterial pulsátil e média (PAM) e freqüência cardíaca (FC)<br />

foram monitorizadas continuamente por um transdutor <strong>de</strong> pressão conectado a um sistema <strong>de</strong> aquisição<br />

<strong>de</strong> dados (BIOPAC). Microinjeções unilateral <strong>de</strong> Ang II (10 pmol/ 50 nl) foram feitas no nTS<br />

(0,5 mm anterior, 0,5 mm lateral ao óbex e 0,3 mm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>) antes e após microinjeção <strong>de</strong><br />

antagonistas específicos <strong>de</strong> receptores ionotrópicos <strong>de</strong> glutamato: 1- MK-801, antagonistas <strong>de</strong> receptor<br />

NMDA, 1 ng/ 50 nl; 2- CNQX, antagonista <strong>de</strong> receptor não-NMDA, 200-400 pmol/ 50 nl. A<br />

microinjeção <strong>de</strong> MK-801 no nTS produziu aumento significante da PAM (9 ± 0,5 mmHg). Na presença<br />

do MK-801, a hipotensão produzida pela Ang II foi significativamente atenuada (-5 ± 0,6<br />

mmHg vs -19 ± 2 mmHg, antes do MK-801; n = 5) e a bradicardia completamente bloqueada. A<br />

microinjeção <strong>de</strong> CNQX produziu aumento da PAM e FC (12 ± 5 mmHg; 22 ± 6 bpm respectivamente).<br />

Por outro lado, o bloqueio dos receptores não-NMDA, não alterou a resposta hipotensora e<br />

bradicárdica produzidas pela Ang II no nTS (-24 ± 4 mmHg e -19 ± 4 bpm, respectivamente, após<br />

CNQX, n = 4).<br />

Conclusão: Estes resultados sugerem que os efeitos cardiovasculares produzidos pela Ang II no<br />

nTS são modulados via neurotransmissão glutamatérgica, com participação dos receptores NMDA.<br />

Apoio: CNPq, FAPEMIG, CAPES e PRONEX

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