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Posters - Sociedade Brasileira de Hipertensão

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059 060<br />

ESTUDO DA LIGAÇÃO DA ANGIOTENSINA II NO CÉ-<br />

REBRO DE RATOS APÓS HIPERTENSÃO RENOVASCULAR<br />

RS Almeida, JR Maximino, DR Fior-Chadi<br />

Departamento <strong>de</strong> Fisiologia do Instituto <strong>de</strong> Biociências, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo,<br />

São Paulo<br />

Objetivo: O sistema renina-angiotensina tem um papel importante no <strong>de</strong>senvolvimento e manutenção<br />

da hipertensão. Este estudo analisou as possíveis alterações na ligação da Angiotensina II (Ang<br />

II) nos núcleos paraventricular do hipotalámo (PVN) e locus coeruleus (LC) <strong>de</strong> ratos submetidos a<br />

hipertensão renovascular utilizando a técnica da radioautografia quantitativa.<br />

Métodos e Resultados: Foram utilizados ratos machos Wistar pesando aproximadamente 200 g. Os<br />

animais foram separados em dois grupos experimentais: (1) ratos hipertensos (n = 6), os quais tiveram<br />

a artéria renal esquerda clipada, com um clipe <strong>de</strong> prata com diâmetro interno <strong>de</strong> 0,2 mm que foi<br />

colocado através <strong>de</strong> uma incisão dorsolateral, para produzir a hipertensão renal (2K1C) e, (2) ratos<br />

com cirurgia simulada (n=6). Após 30 dias a pressão arterial foi medida pelo método caudal. Os<br />

ratos foram sacrificados e seus encéfalos removidos e congelados. Secções da medula oblonga e<br />

hipotálamo foram colocadas sobre lâminas gelatinizadas. Análise radioautográfica quantitativa foi<br />

realizada utilizando a 125 I[ 1 Sar, 8 Ile]Ang II (0,3nM). Para a ligação não específica utilizou-se AngII<br />

(10 mM). Após o período <strong>de</strong> incubação as secções foram lavadas e expostas a um filme sensível a<br />

radioativida<strong>de</strong> por 6 dias. O filme foi quantificado utilizando um sistema <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> imagens.<br />

Observou-se um aumento significativo na pressão arterial média dos animais 2K1C (185 ± 8 mmHg)<br />

quando comparado ao grupo controle (113 ± 7 mmHg). Houve uma diminuição na ligação da 125 I[ 1 Sar,<br />

8 Ile]Ang II no LC do grupo 2K1C (0,25 ± 0,03 fmol/mg <strong>de</strong> proteína) em relação ao grupo controle<br />

(0,47 ± 0,07 fmol/mg <strong>de</strong> proteína). Não observamos alteração no PVN (1,64 ± 0,17 vs 1,46 ± 0,18<br />

fmol/mg <strong>de</strong> proteína, para os grupos controle e 2K1C respectivamente). Foi utilizado o teste U <strong>de</strong><br />

Mann-Whitney (p < 0,05).<br />

Conclusões: De acordo com os resultados obtidos foi observado uma alteração na ligação da Ang II<br />

no LC porém não no PVN <strong>de</strong> ratos hipertensos. Esses resultados sugerem a participação do LC nos<br />

mecanismos da hipertensão renovascular.<br />

Apoio Financeiro: Fapesp (99/12458-2, 99/10629-4 e 99/03241-0) e CNPq (521004/97-7).<br />

061 062<br />

SENSIBILIDADE DO REFLEXO CARDIOPULMONAR<br />

EM RATOS COM DIABETES EXPERIMENTAL SUBMETIDOS À<br />

SOBRECARGA SALINA<br />

VLL Oliveira, ED Moreira, MC Irigoyen, EM Krieger<br />

Divisão <strong>de</strong> Experimentação, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> do Instituto do Coração do<br />

HCFMUSP - São Paulo, SP<br />

Objetivo: Avaliar o efeito da sobrecarga salina sobre a pressão arterial, freqüência cardíaca e a<br />

sensibilida<strong>de</strong> do reflexo cardiopulmonar em ratos diabéticos por estreptozotocina (STZ, 50 mg/Kg<br />

i.v.), através da administração <strong>de</strong> serotonina antes e após a <strong>de</strong>snervação sino-aórtica.<br />

Métodos e Resultados: Os animais foram divididos em Diabéticos e Diabéticos com sobrecarga<br />

salina (NaCl, 1% na água <strong>de</strong> beber, por 15 dias). Após 15 dias <strong>de</strong> Diabetes os animais foram<br />

cateterizados e 24 horas após, obteve-se os dados <strong>de</strong> pressão arterial e freqüência cardíaca. Após<br />

anestesia (pentobarbital sódico, 40 mg/kg i.v.), implantou-se um eletrodo <strong>de</strong> platina no nervo renal<br />

esquerdo para se obter a ativida<strong>de</strong> simpática renal (ANSR). Os valores basais <strong>de</strong> pressão arterial e<br />

freqüência cardíaca em animais acordados foram maiores no grupo Diabetes-Sal (121 ± 7 mmHg)<br />

do que no grupo Diabetes (93 ± 7 mmHg). Após anestesia não se observou diferenças na pressão<br />

arterial (121 ± 7 vs. 111 ± 4 mmHg) e na freqüência cardíaca (334 ± 16 vs. 340 ± 22 bpm). A<br />

resposta <strong>de</strong> bradicardia e hipotensão após à administração <strong>de</strong> serotonina não foi diferente entre os<br />

grupos Diabetes e Diabetes-Sal. Entretanto, a resposta da ANSR que estava bloqueada (40 ± 12, 26<br />

± 6, 42 ± 11 e 66 ± 10%) nos animais diabéticos, melhorou marcadamente no grupo Diabetes-Sal<br />

(31 ± 10, 84 ± 15, 87 ± 6 e 91 ± 9%). A <strong>de</strong>snervação sino-aórtica aumentou igualmente a ANSR nos<br />

animais Diabetes e Diabetes-Sal e não modificou as respostas reflexa do simpático renal à administração<br />

<strong>de</strong> serotonina.<br />

Conclusão: A sobrecarga <strong>de</strong> sal aumenta a pressão arterial em animais diabéticos ao mesmo tempo<br />

em que melhora a resposta reflexa da ANSR à administração <strong>de</strong> serotonina.<br />

Apoio Financeiro: FAPESP, FEJZerbini.<br />

Sem título-32 23<br />

26/06/03, 15:11<br />

23<br />

<strong>Posters</strong><br />

RESPOSTA PRESSORA À OCLUSÃO BILATERAL DAS<br />

CARÓTIDAS NO DIABETES AGUDO EXPERIMENTAL INDUZI-<br />

DO POR ESTREPTOZOTOCINA<br />

RS Parra*, LAF Men<strong>de</strong>s**, R Fazan Jr, HC Salgado<br />

Departamento <strong>de</strong> Fisiologia , Fac. <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Rib. Preto, USP<br />

Objetivo: A resposta hipertensora à oclusão bilateral das carótidas (OBC) é atribuída a uma hiperativida<strong>de</strong><br />

simpática promovendo, em ratos acordados, um aumento da pressão arterial caracterizado<br />

por um pico pressórico, <strong>de</strong> origem reflexa, seguido <strong>de</strong> uma resposta pressora mantida, <strong>de</strong> menor<br />

intensida<strong>de</strong>, provavelmente <strong>de</strong> origem isquêmica central. Neste trabalho, será avaliada em ratos<br />

diabéticos <strong>de</strong> curta duração, acordados, a resposta pressórica à OBC como índice do grau <strong>de</strong> comprometimento<br />

do simpático.<br />

Métodos e Resultados: Diabetes experimental <strong>de</strong> curta duração (n = 10, 1–2 semanas) foi induzido<br />

pela estreptozotocina (STZ, 50 mg/kg, iv) em ratos Wistar machos. Ratos controles (n = 7) receberam<br />

veículo (salina, 0,9%). A pressão arterial média (PAM em mmHg), foi registrada por cerca <strong>de</strong><br />

15 minutos, seguindo-se as OBCs durante 15, 30, 45 e 60 segundos. Os níveis <strong>de</strong> glicose sangüínea<br />

foram monitorados três dias após a STZ e no dia do experimento. A PAM basal (média ± EPM)<br />

mostrou-se reduzida nos ratos diabéticos (99 ± 2 vs. 107 ± 2 no controle), assim como a DPAM <strong>de</strong><br />

pico (54 ± 5 vs. 69 ± 5 no controle) à OBC, enquanto a DPAM mantida (41 ± 3 vs. 44 ± 3 no<br />

controle) apresentou-se inalterada. Os níveis plasmáticos <strong>de</strong> glicose se apresentaram elevados nos<br />

ratos diabéticos (445 ± 18 vs. 101 ± 5 mg/dl no controle).<br />

Conclusão: 1) O diabetes experimental <strong>de</strong> curta duração promove diminuição da PAM basal; 2)<br />

diabetes experimental <strong>de</strong> curta duração promove um amortecimento da resposta hipertensora <strong>de</strong><br />

pico à OBC, indicando um comprometimento do reflexo barorreceptor; 3) A resposta hipertensora<br />

mantida não foi afetada pelo diabetes, indicando que a isquemia cerebral induzida pela OBC foi<br />

capaz <strong>de</strong> ativar o simpático induzindo uma resposta pressórica semelhante aos ratos normais.<br />

Apoio Financeiro: FAPESP, PRONEX e PIBIC/CNPq.<br />

EFEITOS CARDIOVASCULARES PRODUZIDOS PELA<br />

INFUSÃO CRÔNICA DE ANGIOTENSINA II EM RATOS COM INI-<br />

BIÇÃO TRANSGÊNICA DA SÍNTESE DE ANGIOTENSINOGÊNIO<br />

NO CÉREBRO<br />

1,2 1 3 3 3 1 SM Caligiorne, RAS Santos, O Baltatu, D Ganten, M Ba<strong>de</strong>r, MJ Campagnole-<br />

Santos<br />

1 2 3 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, Unicentro Newton Paiva, MDC, Berlin<br />

Objetivos: Neste estudo avaliamos a resposta ao estresse contenção e os efeitos cardiovasculares<br />

produzidos pela infusão crônica <strong>de</strong> Angiotensina II (Ang II) em ratos transgênicos AsrAOGEN-680<br />

(TGR) que apresentam uma redução severa da síntese <strong>de</strong> angiotensinogênio exclusivamente no cérebro.<br />

Métodos e Resultados: A pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) <strong>de</strong> ratos TGR e<br />

Sprague Dawley (SD) foram registrados por telemetria (24 horas, 10 segundos a cada hora) 10 dias<br />

antes e durante 7 dias <strong>de</strong> tratamento com Ang II (6 mg/Kg/h em mini bombas osmóticas). Duas<br />

sessões <strong>de</strong> estresse <strong>de</strong> contenção (30 min) foram feitas 1 dia antes e ao final do tratamento (7 o dia).<br />

Durante esta manobra a PAM e FC foram coletadas continuamente (a cada 10 seg por 90 min). A<br />

PAM e FC dos ratos TGR foi significativamente menor do que os ratos SD tanto no período diurno<br />

(99 ± 2 mmHg vs 104 ± 2 mmHg) quanto no período noturno (105 ± 2 mmHg vs. 109 ± 2 mmHg).<br />

A manobra <strong>de</strong> estresse produziu aumento da PAM (+16 ± 0.5 mmHg) e da FC (+94 ± 0,5 bpm) nos<br />

ratos TGR que foram menores do que as respostas observadas nos ratos SD (+23 ± 0,5 mmHg e 114<br />

± 0,4 bpm, respectivamente). A resposta pressora produzida pela infusão periférica <strong>de</strong> Ang II foi<br />

significativamente atenuada nos ratos TGR (135 ± 0,5 mmHg) em comparação à resposta observada<br />

nos ratos SD (160 ± 0,4 mmHg). Além disso, a infusão <strong>de</strong> Ang II atenuou as respostas cardiovasculares<br />

ao estresse <strong>de</strong> contenção tanto nos SD como nos TGR.<br />

Conclusão: Nossos dados sugerem que a magnitu<strong>de</strong> da resposta pressora induzida pela infusão<br />

crônica <strong>de</strong> Ang II <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do sistema renina-angiotensina central. Além disso, o sistema reninaangiotensina<br />

central modula as respostas cardiovasculares induzidas pelo estresse <strong>de</strong> contenção.<br />

Apoio financeiro: CNPq e PRONEX.

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