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Posters - Sociedade Brasileira de Hipertensão

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163 CARACTERIZAÇÃO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E 164<br />

DAS DISFUNÇÕES ENDOTELIAIS NA FASE INICIAL DA ATERO-<br />

GÊNESE EM CAMUNDONGOS LDLR-/- Santos KFR1 ; Shishido SM2 ; Laurindo FRM3 ; De Oliveira MG2 ; Spadari-Bratfisch<br />

RC1 ; Kriger MH1 1 2 3 Depto Fisiologia - IB, Instituto <strong>de</strong> Química - IQ, Unicamp, Instituto do Coração<br />

(Incor), Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, SP<br />

Objetivos: As disfunções endoteliais que ocorrem no estágio inicial da aterogenese ainda não estão<br />

totalmente esclarecidas; por isso objetivamos: 1) Caracterizar as alterações nas respostas vasodilatadoras<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes ou não do endotélio e nos níveis pressóricos no estágio inicial da aterogênese em<br />

camundongos LDLR -/- (Knock out para receptor da lipoproteína LDL). 2)Verificar se essas disfunções<br />

são revertidas pelo tratamento com Snac (S-nitroso-N-aceticisteina),um nitrosotiol doador <strong>de</strong><br />

NO.<br />

Métodos e resultados: Camundongos LDLR -/- com 3 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, foram divididos em 3 grupos:<br />

1-Controle: receberam dieta normal; 2-HC: receberam dieta hipercolesterolêmica (1%colesterol,<br />

0.5% ácido cólico), 3-HC+Snac: receberam dieta hipercolesterolêmica e Snac na dose <strong>de</strong> 51 mmol/<br />

Kg ip diariamente. O período experimental foi <strong>de</strong> 15 dias. Após esse período foi <strong>de</strong>terminado o<br />

percentual <strong>de</strong> vasorelaxamento, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do endotélio, em resposta à Acetilcolina - Ach (10 -9 a<br />

10 -5 M), e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do endotélio em resposta ao Nitroprussiato <strong>de</strong> Sódio - SNP (10 -9 a 10 -5 M)<br />

em anéis <strong>de</strong> aorta <strong>de</strong> camundongos LDLR -/- pré contraídos com Phe (10 -9 a 10 -5 M). A pressão<br />

arterial caudal (PA) e a Freqüência Cardíaca (FC) foram medidas através <strong>de</strong> um sistema computadorizado<br />

<strong>de</strong> oclusão caudal. O relaxamento à Ach do grupo HC foi maior que no grupo controle (EC75:<br />

3,63 x 10 -7 M vs. 1,39 x 10 -6 M), o tratamento com Snac+HC recuperou esse incremento no<br />

vasorelaxamento. O relaxamento ao SNP foi menor no HC em relação ao grupo controle (EC50:<br />

2.34 x 10 -7 M vs. 2,39 x 10 -8 M), o tratamento com Snac+HC recuperou essa perda <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong><br />

no vasorelaxamento. A PA e a FC no grupo HC foram maiores que no grupo controle (129 ± 4,5<br />

mmHg e 481± 12 bpm vs 105 ± 5 mmHg e 431 ± 21,5 bpm, respectivamente), a administração<br />

aguda <strong>de</strong> Snac no grupo HC+ Snac causou uma redução nos níveis da PAM para valores menores<br />

que o controle (90,5 ± 6,5 mmHg, 480 ± 5 bpm vs. 105 ± 5 mmHg e 431 ± 21,5 bpm).<br />

Conclusão: No estágio inicial da aterogênese em camundongosLDLR -/- , há um aumento no<br />

vasorelaxamento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do endotélio e um <strong>de</strong>créscimo no vasorelaxmento in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do<br />

endotélio, provavelmente por um aumento na liberação <strong>de</strong> NO. Foi caracterizado um incremento <strong>de</strong><br />

22,85 % na PA do grupo HC. O tratamento com Snac parece não ter prevenido a instalação do<br />

quadro hipertensivo mesmo diante <strong>de</strong> sua comprovada ação aguda. Sua ação está relacionada á<br />

restauração das disfunções vasorelaxantes observadas no estágio inicial do processo aterosclerótico.<br />

165<br />

ADENOSINE RECEPTORS IN ISOLATED RIGHT ATRIA<br />

FROM TREADMILL TRAINED RATS<br />

FBM Priviereo, E Antunes, G <strong>de</strong> Nucci, A Zanesco<br />

Departament of Physical Education, UNESP, Rio Claro, SP, Brazil. Department of<br />

Pharmacology, UNICAMP, SP<br />

INTRODUCTION. Endogenous a<strong>de</strong>nosine is produced by the heart during ischaemia and exercise<br />

as a natural cardioprotectant nucleosi<strong>de</strong>. The mechanisms by which a<strong>de</strong>nosine protects the heart still<br />

unknown. The aim of this work is to evaluate the efficacy of CPA, an A1 a<strong>de</strong>nosine receptors agonist,<br />

in isolated right atria from running trained rats.<br />

METODS: Male Wistar rats were submitted to treadmill training program for two weeks and four<br />

weeks, five days a week, during 60 minutes each session. After two or four exercise training, the<br />

right atria were isolated and concentration-response curves to CPA were obtained in presence of<br />

atropine (3 μM) and propanolol (1μM).<br />

RESULTS: There were no alterations in the heart rate after two (366 ± 6 beats/min) or four (337 ±<br />

12 beats/min) weeks of run training as compared to its matched-control group (388 ± 8 and 364 ± 8<br />

beats/min for two or four weeks, respectively). No changes were found in the potency of CPA for<br />

two (8.16 ± 0.17 and 7.89 ± 0.7 for control and trained groups respectively) and for four weeks (7.89<br />

± 0.07 and 7.90 ± 0.07 for control and trained groups respectively). In contrast, the maximal responses<br />

for A1 a<strong>de</strong>nosine receptor agonist were significantly higher in both trained groups (-217 ± 13 and -<br />

207 ± 15 beats/min for two and four weeks respectively)as compared to control groups (-148 ± 9 and<br />

-166 ± 10 beats/min for two and four weeks respectively).<br />

CONCLUSION: Run training program for two and four induced na enhancement of maximal negative<br />

chronotropic response mediated by A1 receptors in rat isolated right atria without changes in potency<br />

or in heart rate.<br />

Financial support: FAPESP<br />

Sem título-32 49<br />

26/06/03, 15:13<br />

49<br />

<strong>Posters</strong><br />

EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO E DOS HORMÔ-<br />

NIOS OVARIANOS SOBRE A REATIVIDADE VASCULAR DA MUS-<br />

CULATURA ESQUELÉTICA DE RATAS SHR<br />

1 1 1 2 1 Koo EN**, Lima MS**, Fortes ZB, Michelini LC, Carvalho MHC<br />

1 2 Departamento <strong>de</strong> Farmacologia - ICB/USP, Departamento <strong>de</strong> Fisiologia e Biofísica<br />

– ICB/USP<br />

Objetivos: Em ratos SHR machos o treinamento físico produz alterações vasculares que levam à<br />

redução da pressão arterial. O objetivo do presente estudo é verificar o efeito do exercício na pressão<br />

arterial e na reativida<strong>de</strong> vascular <strong>de</strong> arteríolas <strong>de</strong> músculo esquelético <strong>de</strong> ratas espontaneamente<br />

hipertensas (SHR), em estro fisiológico e castradas.<br />

Métodos: Foram utilizadas ratas SHR em estro fisiológico, se<strong>de</strong>ntárias (EFS) e treinadas (EFT) e<br />

ooforectomizadas, se<strong>de</strong>ntárias (OOFS) e treinadas (OOFT). A castração foi realizada com 13 semanas<br />

(fase <strong>de</strong> hipertensão estabelecida e maturida<strong>de</strong> sexual) e o treinamento físico <strong>de</strong> baixa intensida<strong>de</strong><br />

(40% TEM) foi iniciado para os dois grupos (EFT e OOFT) com 17 semanas <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e duração<br />

<strong>de</strong> 13 semanas. Medidas <strong>de</strong> pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) foram realizadas<br />

em ratas acordadas. A reativida<strong>de</strong> vascular foi avaliada por microscopia intravital, observandose<br />

alterações no diâmetro <strong>de</strong> arteríolas do músculo espinotrapézio às aplicações tópicas <strong>de</strong> substâncias<br />

vasoconstritoras e vasodilatadoras, em animais anestesiados.<br />

Resultados (média±EPM): Não foram observadas diferenças entre os grupos na PAM (EFS = 182<br />

± 5 – n = 8, EFT = 183 ± 4 – n = 13, OOFS = 177 ± 5 – n = 11, OOFT = 176 ± 4 mmHg – n = 14)<br />

e FC (EFS = 405 ± 14 – n = 8, EFT = 381 ± 14 – n =13, OOFS = 358 ± 8 – n = 11, OOFT = 391 ±<br />

11bpm – n = 14). As alterações <strong>de</strong> diâmetro arteriolar foram semelhantes tanto para agentes vasodilatadores<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes como in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do endotélio: acetilcolina (16 nmol) (EFS = 25,2 ± 5,33%<br />

- n = 10, EFT = 14,9 ± 4,87% - n = 12, OOFS = 31,0 ± 6,37% - n = 7, OOFT = 20,3 ± 5,33% - n =<br />

10), nitroprussiato <strong>de</strong> sódio (38 nmol) (EFS = 21,7 ± 6,43% - n = 8, EFT = 24,1 ± 5,7% - n = 10,<br />

OOFS = 40,2 ± 8,13% - n = 5, OOFT = 18,6 ± 6,87% - n = 7). Maior sensibilida<strong>de</strong> (parada <strong>de</strong> fluxo)<br />

à NE (30 pmol) foi observada no grupo EFS (45% - n = 11) vs. EFT (18% - n = 11) e no grupo OOFT<br />

(40% - n = 10) vs OOFS (29% - n = 7).<br />

Conclusões: O treinamento e/ou a ooforectomia não alteram a PAM, a FC e as respostas vasodilatadoras<br />

em músculo esquelético, em ratas SHR EF e OOF. No entanto, a presença ou não do estrógeno<br />

<strong>de</strong>termina o padrão <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> à NE produzida pelo exercício.<br />

Apoio: CAPES, CNPq.<br />

166 PROTEÇÃO MIOCÁRDICA AO ESTRESSE INDUZIDO<br />

PELO CALOR<br />

S Cristino, B Luna Filho, L Galvão, R Povoa, M Simôes, O Mora, C Ferreia Filho, M<br />

T Bombig, M R Silva, C Ferreira<br />

EPM – UNIFESP- São Paulo – SP<br />

Fundamento: o miocárdio é vulnerável a diversos tipos <strong>de</strong> alarmógenos sendo importante, a procura<br />

<strong>de</strong> fármacos que possam proteger o coração nestas situações.<br />

Objetivo: avaliar o efeito protetor do trandolapril no miocárdio <strong>de</strong> ratos submetidos ao estresse<br />

induzido pelo calor.<br />

Delineamento: estudo experimental.<br />

Material: foram utilizados 40 ratos Wistar-EPM, machos, adultos, divididos em 4 grupos: controle<br />

(CON), estresse (ES), trandolapril (TR) e trandolapril mais estresse (TR + ES).<br />

Métodos: Os grupos CON e ES receberam gavagem <strong>de</strong> água e os grupos TR e TR+ES receberam<br />

trandolapril na dose <strong>de</strong> 3 mg/kg diariamente, durante 2 semanas. Ao final da segunda semana os<br />

animais dos grupos HT e TR + HT foram submetidos ao estresse induzido pelo calor (42° C) em<br />

gaiola térmica durante 20 minutos. Todos os animais foram sacrificados ao final do experimento e<br />

retirados fragmentos <strong>de</strong> fígado, supra-renais e coração para microscopia ótica (MO) e coração para<br />

microscopia eletrônica (ME).<br />

Resultados: Os grupos ES e TR+ES apresentaram distúrbios comportamentais (pelos eriçados,<br />

agitação, convulsões). A MO dos grupos expostos ao calor revelou <strong>de</strong>pleção mo<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> lipí<strong>de</strong>os<br />

em região cortical <strong>de</strong> supra-renais e <strong>de</strong> glicogênio no fígado. O coração à MO não apresentou alterações<br />

nos 4 grupos, no entanto à ME no grupo ES encontrou-se alterações mitocondriais caracterizadas<br />

por e<strong>de</strong>ma <strong>de</strong> cristas, lise e vacuolização (cristólise). No grupo que recebeu proteção pelo<br />

trandolapril e estresse pelo calor (TR+ES) foi observado diminuição estatisticamente significante<br />

da cristólise.<br />

Mitocôndrias<br />

Grupos Íntegras Lesadas Total<br />

CON 293 43 336<br />

ES 61 212 273<br />

TR 260 42 302<br />

TR+ES 252* 68 320<br />

Total<br />

*P < 0,05 teste do qui-quadrado<br />

866 365 1231<br />

Conclusão: houve proteção miocárdica pelo trandolapril ao estresse induzido pelo calor, caracterizada<br />

pela preservação da integrida<strong>de</strong> mitocondrial.

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