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Posters - Sociedade Brasileira de Hipertensão

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107 POR QUE OS PACIENTES NÃO SEGUEM ADEQUADA- 108<br />

MENTE O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA HIPERTENSÃO<br />

ARTERIAL SISTÊMICA: UM ESTUDO COM 209 PACIENTES DE<br />

UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CAMPINAS<br />

TVO Passarella, A Bastos, RG Bongiovanni, DR Garcia, FS Guimarães, G Lanzara<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da PUC - Campinas<br />

Introdução: A <strong>Hipertensão</strong> Arterial Sistêmica (HAS) é, hoje, um problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública mundial, estimando-se<br />

que atinja cerca <strong>de</strong> 15% da população, havendo, ainda muitos casos não diagnosticados. A terapêutica<br />

contra a HAS é sempre tema <strong>de</strong> discussão em diversos congressos, incluindo as mudanças nos hábitos <strong>de</strong> vida e<br />

terapêutica medicamentosa. Existem várias classes <strong>de</strong> medicamentos, em variadas formas <strong>de</strong> apresentação e<br />

posologias, diferindo também quanto à eficácia, embora não exista gran<strong>de</strong> disparida<strong>de</strong> no efeito <strong>de</strong> controle<br />

pressórico. No entanto, apesar dos avanços científicos e do empenho da classe médica, o controle da HAS<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> um fator fundamental: o paciente. Se não houver entendimento sobre a doença e a<strong>de</strong>são ao tratamento,<br />

não há controle dos níveis pressóricos.<br />

Objetivos: Nosso estudo buscou enten<strong>de</strong>r os motivos pelos quais os pacientes hipertensos não seguem corretamente<br />

o tratamento medicamentoso e se há também falha na relação médico-paciente no que diz respeito ao<br />

entendimento da doença e seu tratamento.<br />

Metodologia; Foram realizadas entrevistas com pacientes hipertensos do ambulatório <strong>de</strong> Clínica Médica do<br />

Hospital Maternida<strong>de</strong> Celso Pierro, no período <strong>de</strong> Out/99 a Março/00.<br />

Resultados: Dos 209 pacientes entrevistados, 82 (39,23%) eram do sexo masculino e 127 (60,77%) do sexo<br />

feminino e as ida<strong>de</strong>s variaram entre a 3ª e 9ª décadas (média 64 anos). 64 (30,62%) pacientes seguiram a<strong>de</strong>quadamente<br />

o tratamento, relatando nunca terem abandonado nem ao menos falhado algum dia com o tratamento,<br />

enquanto que 145 (69,38%) pacientes não tiveram a mesma a<strong>de</strong>são. Desses 145 pacientes, 65 (44,83%) disseram<br />

que abandonaram o uso da medicação (pelo menos temporariamente) por falta <strong>de</strong> sintomatologia, 51 (35,17%)<br />

pelo custo elevado da medicação, 49 (33,79%) por se consi<strong>de</strong>rarem curados, 44 (30,34%) pela falta <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong><br />

do medicamento em postos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ou farmácias, 29 (20,0%) por causa <strong>de</strong> efeitos colaterais, 24<br />

(16,55%) por consi<strong>de</strong>rarem a posologia <strong>de</strong> difícil a<strong>de</strong>quação ao dia-a-dia, 13 (8,96%) por falta <strong>de</strong> informação <strong>de</strong><br />

com tomar a medicação e 79 (54,48%) por esquecimento. Do total <strong>de</strong> pacientes, 151 (72,25%) referiram que o<br />

médico não havia informado o que era HAS e quais as suas complicações e 72 (34,45%) , que não sabiam ser a<br />

HAS uma doença crônica e portanto que o uso da medicação não era temporário. Felizmente, apenas 16 (7,5%)<br />

afirmaram que o médico não havia explicado claramente o uso da medicação.<br />

Conclusões: Po<strong>de</strong>mos concluir que o não controle da pressão arterial <strong>de</strong> maneira a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> muito do<br />

paciente e <strong>de</strong> seu conhecimento sobre a doença e seus riscos. Muitos não sabem ser a HAS uma doença assintomática<br />

e por isso abandonam o uso da medicação por falta <strong>de</strong> sintomatologia. Há vários também que referem que<br />

os efeitos colaterais da medicação lhes parecem paradoxais, uma vez que antes do tratamento eram completamente<br />

assintomáticos. Observamos também pacientes que associam a HAS a sintomas gerais (como sudorese,<br />

cefaléia, dor na nuca) fazendo uso da medicação apenas quando aparecem. O esquecimento, num primeiro<br />

momento, po<strong>de</strong> não parecer um fator importante; no entanto, em nosso estudo, apareceu em número significativo,<br />

mesmo entre pacientes que referiam nunca ter abandonado o tratamento. Para um controle eficaz dos níveis<br />

pressóricos, principalmente em pacientes <strong>de</strong> risco, falhas como essas po<strong>de</strong>m ser a causa do não-controle da HAS<br />

e expõem a complicações. Vale também ressaltar que, embora não fizesse parte do questionário, muitos pacientes<br />

referiram que estavam no momento seguindo corretamente o tratamento pois já haviam tido alguma complicação<br />

isquêmica da HAS o que os <strong>de</strong>ixou mais conscientes da necessida<strong>de</strong> do controle. Por último, <strong>de</strong>vemos<br />

reforçar que nossos médicos estão explicando <strong>de</strong> maneira clara o uso da medicação, mas falham na hora <strong>de</strong><br />

ressaltar a importância do tratamento como forma <strong>de</strong> prevenção das complicações da HAS.<br />

109 ESTUDO DA INFLUÊNCA DOS EXAMES ACADÊMICOS 110<br />

SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA AVA-<br />

LIADOS ATRAVÉS DA MAPA<br />

AR Vieira, EC Vasquez, EG Lima<br />

Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas da UFES e Escola Superior<br />

<strong>de</strong> Ciências da Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia <strong>de</strong> Vitória (EMESCAM)<br />

Introdução: A investigação do comportamento da pressão arterial (PA) em situações estressantes mais próximas<br />

da realida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong> permitir a avaliação da influência do nível <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> sobre a reativida<strong>de</strong> cardiovascular.<br />

Para isto, a monitorização ambulatorial da PA (MAPA) é um instrumento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valida<strong>de</strong>. Objetivamos neste<br />

estudo, investigar em um grupo <strong>de</strong> estudantes <strong>de</strong> medicina, as alterações que ocorrem no comportamento da PA<br />

e da freqüência cardíaca (FC) durante os exames acadêmicos.<br />

Materiais e Métodos: Foram estudados 40 alunos (22 mulheres e 18 homens), normotensos em repouso e<br />

assintomáticos, comparando-se os dois períodos básicos do ciclo acadêmico: controle (sem exames) e com<br />

exames. Foram realizadas medidas <strong>de</strong> 20 em 20 minutos durante o período <strong>de</strong> vigília e <strong>de</strong> hora em hora durante<br />

o período do sono. Todos os alunos foram pré-avaliados e selecionados por medidas casuais da PA, FC, eletrocardiograma<br />

em repouso e teste ergométrico realizado em um cicloergômetro. Os estudos consistiram em monitorização<br />

em um dia sem exames acadêmicos (controle) comparada com a MAPA realizada em dia <strong>de</strong> exames<br />

acadêmicos.<br />

Resultados: A tabela abaixo resume os valores (média ± EPM) <strong>de</strong> PA sistólica (PAS), diastólica (PAD), média<br />

(PAM) e <strong>de</strong> FC obtidos pela MAPA, antes, durante e após exames acadêmicos.<br />

PARÂMETROS CONTROLE EXAMES<br />

N 40 40<br />

Antes (120 min)<br />

PAS (mmHg) 117 ± 1,6 120 ± 1,3 *<br />

PAD (mmHg) 71 ± 1,2 72 ± 0,9<br />

PAM (mmHg) 87 ± 1,3 87 ± 0,9<br />

FC (bpm) 80 ± 1,7 86 ± 1,8 *<br />

Durante (60 min)<br />

PAS (mmHg) 118 ± 1,5 121 ± 1,5 *<br />

PAD (mmHg) 72 ± 1,3 74 ± 1,1<br />

PAM (mmHg) 87 ± 1,4 89 ± 1,1<br />

FC (bpm) 78 ± 1,4 84 ± 1,5 *<br />

Após (120 min)<br />

PAS (mmHg) 119 ± 1,4 121 ± 1,5<br />

PAD (mmHg) 73 ± 1,0 74 ± 0,9<br />

PAM (mmHg) 89 ± 1,0 90 ± 1,0<br />

FC (bpm) 78 ± 1,7 85 ± 1,8 *<br />

* P < 0,05 quando comparado com o valor no período controle<br />

Conclusões: Os resultados obtidos <strong>de</strong>monstram que a ansieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida antes e durante os exames acadêmicos,<br />

foi um fator <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>nte na elevação da PAS e FC. Nota-se ainda que os efeitos cronotrópicos positivos<br />

ainda prevalecem no período pós-exames. Isto indica que o estresse gerado durante ativida<strong>de</strong>s avaliativas acadêmicas<br />

tem relevante influência sobre a reativida<strong>de</strong> pressórica e principalmente cronotrópica.<br />

Apoio financeiro: CAPES<br />

Sem título-32 35<br />

26/06/03, 15:12<br />

35<br />

<strong>Posters</strong><br />

CORRELAÇÃO ENTRE O PESO E ALTURA REFERIDOS<br />

E OS VALORES OBTIDOS POR MEDIDA DIRETA<br />

PCV Jardim*, ET Monego, DLC Castro, MB Marqui, AR Miranda, AC Almeida, FD<br />

Araujo, LCB Nogueira, CAB Costa, BR Maçaranduba, CTS Sousa, TSV Jardim, LO<br />

Rodrigues<br />

Liga <strong>de</strong> <strong>Hipertensão</strong> Arterial, Fac. Medicina / Enfermagem e Nutrição, Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Goiás. Goiânia, Goiás<br />

A comprovação <strong>de</strong> boa acurácia dos dados referidos sobre peso e altura, tornaria <strong>de</strong>snecessário sua<br />

obtenção através <strong>de</strong> medidas diretas reduzindo custos e tempo em estudos epi<strong>de</strong>miológicos. Comparamos<br />

os dados obtidos através medidas diretas com aqueles referidos pelos indivíduos, durante<br />

entrevista domiciliar. Os domicílios foram sorteados aleatoriamente <strong>de</strong> modo a serem representativos<br />

<strong>de</strong> uma população <strong>de</strong> 119.570 pessoas. Pesquisamos indivíduos maiores <strong>de</strong> 15 anos do domicílio<br />

selecionado, sendo colhidos dados sócio-<strong>de</strong>mográficos e seus pesos e alturas referidos. O peso e<br />

altura foram a seguir aferidos diretamente através <strong>de</strong> balança eletrônica e estadiômetro a laser. Foram<br />

3.084 entrevistas sendo que 739 não se lembraram do peso e 1.340 não se lembraram da altura.<br />

Analisamos 2.345 respostas relativas ao peso e 1.744 relativas a altura. Dos que se lembraram do<br />

peso, 49,7% eram do sexo masculino e dos que se recordaram da altura 56,6% eram também masculinos.<br />

Assumimos por valor correto, aquele com erro apenas <strong>de</strong> arredondamento, o erro aceitável foi<br />

consi<strong>de</strong>rado aquele com menos <strong>de</strong> 2,5% <strong>de</strong> diferença em relação ao obtido e erro discrepante valores<br />

diferentes dos anteriores. Utilizamos teste da proporção para verificar se o erro discrepante foi<br />

ou não significativamente maior que zero.<br />

Valor referido Peso Altura<br />

n % N %<br />

Correto 583 24,86 690 39,56<br />

Erro aceitável 1225 52,24 565 32,40<br />

Erro discrepante 537* 22,90 489* 28,04<br />

* p < 0,0001 para erro discrepante maior que zero<br />

O erro discrepante continuou significativamente maior que zero mesmo quando analisamos por<br />

sexo e por diferentes ida<strong>de</strong>s. Verificamos neste grupo que a correlação entre peso e altura referidos<br />

e obtidos por medida direta não apresenta boa acurácia seja no grupo como um todo, seja quando<br />

analisamos por sexo ou ida<strong>de</strong>. Com base neste estudo, não recomendamos a utilização <strong>de</strong> peso e<br />

altura referidos para estudos populacionais.<br />

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA HIPERTENSÃO ARTE-<br />

RIAL SISTÊMICA EM ITAJUBÁ-MG<br />

RN Campos, JAL Marinho, MAG Marques, GM Andra<strong>de</strong>, IDA Maluf, IS Barbosa<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Itajubá - MG<br />

Introdução: Como doença isolada, <strong>de</strong> alta prevalência, a <strong>Hipertensão</strong> Arterial (HA) é consi<strong>de</strong>rada<br />

como o maior problema médico-social do país. A falta <strong>de</strong> sintomas, na maioria dos casos, bem como<br />

a <strong>de</strong>sinformação do paciente quanto às características e conseqüências da doença, agravam a situação<br />

existente.<br />

Objetivo: Estabelecer o diagnóstico epi<strong>de</strong>miológico da <strong>Hipertensão</strong> Arterial, traçando o perfil do<br />

hipertenso em nosso município, visando ao estabelecimento <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que contemplem<br />

a previsão <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s relacionadas a esta condição clínica e provisão <strong>de</strong> meios para a prevenção<br />

primária, prevenção secundária e ainda reabilitação.<br />

Materiais e Métodos: Foram avaliados 740 indivíduos, com ida<strong>de</strong> ³ 20 anos, nas Unida<strong>de</strong>s Básicas<br />

<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Policlínica <strong>de</strong> Itajubá, através <strong>de</strong> questionário estruturado e, a seguir, seus níveis pressóricos<br />

foram mensurados. Sua faixa etária, sexo, etnia, antece<strong>de</strong>ntes familiares e co-morbida<strong>de</strong>s anotadas<br />

em protocolo individualizado. O estudo e análise estatística dos dados obtidos foram realizados<br />

através dos softwares STATISTIC 6.0, Excel 2000 e Epi Info 5.0. A significância estatística foi<br />

avaliada pelo teste qui-quadrado.<br />

Resultados: Da amostra global, 34,6% dos indivíduos possuem <strong>Hipertensão</strong> Arterial Sistêmica (HAS),<br />

sendo que 28,6% dos homens são hipertensos e 37,1% das mulheres (P < 0,05). De acordo com a<br />

etnia, 44,83% dos negrói<strong>de</strong>s, 40,28% dos caucasói<strong>de</strong>s e 33,77% dos mestiços são hipertensos (P =<br />

0,18). No estudo da faixa etária, obtivemos como hipertensos 64,7% <strong>de</strong> indivíduos com ida<strong>de</strong> > 60<br />

anos, 57,8% na população entre 51 a 60 anos, 26,7% na população <strong>de</strong> 31 a 50 anos e 4% na população<br />

< 31 anos (P < 0,01). Dos indivíduos com HAS, 39,7% possuíam mãe com HAS, pai em 31,1%<br />

dos casos, seguidos por tios 20,2% e avós 8,9%. Possuíam colaterais com HAS 38,9% dos indivíduos.<br />

Dos hipertensos, 78,6% referiram algum tipo <strong>de</strong> tratamento; <strong>de</strong>stes 33,9% o fazem com regularida<strong>de</strong>,<br />

27,8% daqueles em tratamento regular têm PA = 140/90 mmHg e 11,4% encontram-se com<br />

níveis pressóricos <strong>de</strong> grau III (PA ³ 180 X 110 mmHg). Das co-morbida<strong>de</strong>s associadas à HAS foram<br />

encontradas alterações circulatórias em 42,8% com risco relativo (RR) <strong>de</strong> 2,09 e intervalo <strong>de</strong> confiança<br />

(IC) <strong>de</strong> 95% <strong>de</strong> 1,66 a 2,63, alterações visuais em 41,6% (RR: 3,17 IC: 95% <strong>de</strong> 2,39 a 4,21);<br />

angina em 37,4% (RR: 2,53 IC: 95% <strong>de</strong> 1,93 a 3,31); insuficiência cardíaca em 36,1% (RR: 2,43 IC:<br />

95% <strong>de</strong> 1,85 a 3,21); diabetes em 23,5% (RR: 3,00 IC: 95% <strong>de</strong> 2,07 a 4,34); infarto agudo do<br />

miocárdio em 10% (RR: 4,28 IC: 95% <strong>de</strong> 2,09 a 8,73) e aci<strong>de</strong>nte vascular encefálico em 7,4% (RR:<br />

2,06 IC: 95% <strong>de</strong> 1,28 a 5,28), todos com P < 0,01.<br />

Conclusão: A hipertensão predomina na etnia negrói<strong>de</strong>, no sexo feminino, é crescente com a ida<strong>de</strong><br />

e apresenta tendência familiar. A eficácia do tratamento é discutível, pois, dos indivíduos que fazem<br />

tratamento regular, apenas 27,8% têm a pressão arterial controlada. As morbida<strong>de</strong>s correlacionadas<br />

com a hipertensão estão presentes <strong>de</strong>ntro dos limites esperados, sendo as alterações circulatórias<br />

condições freqüentes associadas à hipertensão.

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