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Arquivo em PDF - Dom Bosco

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Psico<strong>Dom</strong>, v.2, n.2, jun. 2008____________________________________________<br />

“O ponto de partida dessa investigação, é o fato s<strong>em</strong> paralelo, que desafia toda<br />

explicação ou descrição, o fato da consciência. Não obstante, quando se fala de<br />

consciência sab<strong>em</strong>os que imediatamente e pela experiência mais pessoal, o que se<br />

quer dizer com isso.”<br />

E há uma nota de pé de página que diz assim:<br />

“Uma linha radical de pensamento, explicada pela doutrina americana do behariorismo<br />

acredita ser possível construir uma psicologia que se desconsidere esse fato<br />

fundamental.”<br />

E continua o texto:<br />

“No entanto, há uma concordância geral no sentido de que os processos conscientes<br />

não formam seqüências ininterruptas completas <strong>em</strong> si mesmo, assim, não haveria<br />

alternativa para pressuposição de que haveriam processos físicos ou somáticos<br />

concomitantes ao psíquico e teríamos que reconhecer necessariamente como mais<br />

completo que as conseqüências fixas, visto que alguns teriam processos conscientes<br />

paralelos a ele e outros não. Sendo assim, torna-se plausível dar ênfase <strong>em</strong> psicologia a<br />

esses somáticos e ver neles a verdadeira essência do psiquismo e procurar outra<br />

determinação para os processos conscientes.”<br />

Mas essa não é a posição de Freud, pois: “Ela (a psicanálise) explica os fenômenos<br />

concomitantes supostamente somáticos como sendo o que é verdadeiramente<br />

psíquico…” (p. 182/183) Ou seja, entre os processos somáticos e a experiência<br />

consciente, existe um aparelho psíquico.<br />

Quer dizer, o que de fato nós sab<strong>em</strong>os? O que sab<strong>em</strong>os de nós mesmos, de nossa vida<br />

psíquica? Sab<strong>em</strong>os da experiência consciente e que t<strong>em</strong>os um corpo. Esse corpo<br />

percebe, nós t<strong>em</strong>os consciência dessas percepções e elas nos diz<strong>em</strong> que a gente vive<br />

num determinado mundo e t<strong>em</strong>os um determinado corpo. Mas se a gente vive mesmo<br />

nesse mundo e se esse mundo é o que a gente vê, isso é outra questão. Ou seja: t<strong>em</strong>os<br />

esses dois níveis: o corpo e a consciência. Entre os dois, segundo a tradição da<br />

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