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teoria da literatura III.indd - Universidade Castelo Branco

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52<br />

3.6 – Complexi<strong>da</strong>de Narrativa (Narrativas do Século XX)<br />

PÓS-MODERNO – Supõe uma refl exão sobre o<br />

tempo (por exemplo: o tempo na Era Medieval / o<br />

tempo na Era Moderna / o tempo na Era Pós-Moderna)<br />

// A que tempo se refere? – Não a um tempo homogêneo,<br />

linear, em que se possa estabelecer um recorte<br />

e fi xar uma <strong>da</strong>ta decisiva, um ato inaugural, como<br />

se poderia esperar <strong>da</strong> visão simplista <strong>da</strong> história,<br />

na qual somos zelosamente educados. Não se pode<br />

defi nir um início preciso e, embora se prenuncie e se<br />

deseje uma superação, ela não é nunca o fi m (Conferir:<br />

OLIVEIRA, Roberto Cardoso de (Org.). Pós-moderni<strong>da</strong>de.<br />

1. ed. Campinas: Unicamp, 1987: 45).<br />

ATITUDE PÓS-MODERNA – Atitude nasci<strong>da</strong><br />

do espanto, do desencanto, <strong>da</strong> amargura afl itiva, que<br />

procura se reconstruir em segui<strong>da</strong> como alternativa<br />

parcial, desprendi<strong>da</strong> do sonho de arrogância, de uni<strong>da</strong>de<br />

e poder, de cujo naufrágio participou, mas decidiu<br />

3.7 – Padrões Narrativos<br />

salvar-se a tempo, levando consigo o que pode resgatar<br />

<strong>da</strong> esperança (IDEM: 45).<br />

Anseio de uma justiça que possa ser sensível ao<br />

pequeno, ao incompleto, ao múltiplo, à condição de<br />

irredutível diferença que marca a materiali<strong>da</strong>de de<br />

ca<strong>da</strong> elemento <strong>da</strong> natureza, de ca<strong>da</strong> ser humano, de<br />

ca<strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de, de ca<strong>da</strong> circunstância, ao contrário<br />

do que nos ensinam a metafísica e o positivismo ofi -<br />

ciais. A sensibili<strong>da</strong>de para a expressão inevitável do<br />

acaso, do contraditório, do aleatório. O espaço para o<br />

humor, o prazer, a contemplação, sem outra fi nali<strong>da</strong>de<br />

senão a satisfação que o homem neles experimenta.<br />

O aprendizado humilde <strong>da</strong> convivência difícil, mas<br />

fun<strong>da</strong>mental com o imponderável, o incompreensível,<br />

o inefável – depois de séculos de fé brutal de que<br />

tudo pode ser conhecido, conquistado, controlado<br />

(IBIDEM: 54).<br />

(Cf.: SILVA, Anazildo Vasconcelos <strong>da</strong>. Semiotização Literária do Discurso. Rio de Janeiro: Elo, 1984: 56-81)<br />

NÍVEL DA REALIDADE:<br />

H = M – Mundo: raciocínio que dá sentido objetivo.<br />

A – Ações do homem + ocorrências do mundo = raciocínio que dá sentido objetivo.<br />

Homem: raciocínio que dá sentido objetivo.<br />

**************************************************************************************<br />

NÍVEL DA FICÇÃO:<br />

P = E<br />

A – Ações do personagem / ocorrências do mundo<br />

Personagem: raciocínio que dá sentido subjetivo.<br />

**************************************************************************************<br />

FIO NARRATIVO – ATIVIDADE QUE ESTRUTURA A NARRATIVA<br />

(MOVIMENTO, FORÇA, DINAMISMO)<br />

**************************************************************************************<br />

PADRÕES NARRATIVOS:<br />

– Narrativa de Semiotização do Personagem (Tradicional)<br />

– Narrativa de Semiotização do Espaço (Tradicional)<br />

– Narrativa de Semiotização do Acontecimento<br />

(Inovador)

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