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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA Faculdade de Medicina ...

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hemática ou turva. Nas amostras hemáticas po<strong>de</strong> ser utilizada a técnica <strong>de</strong><br />

microhematócrito (Dewhurst & Papasouliotis, 2005).<br />

Na prática, o PT po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminado através do refractómetro, das tiras <strong>de</strong> urina ou do<br />

aparelho <strong>de</strong> análise bioquímica (Braun, Guelfi & Pagès, 2001; Papasouliotis, Murphy, Dodkin<br />

& Torrance, 2002). Os <strong>de</strong>rrames são diferenciados em transudados e transudados<br />

modificados/exsudados com base no valor <strong>de</strong> PT menor ou maior que 2,5 g/dl,<br />

respectivamente. No entanto, po<strong>de</strong>m ocorrer erros <strong>de</strong> classificação quando utilizadas as<br />

tiras <strong>de</strong> urina (Braun et al., 2001) e o refractómetro (Papasouliotis et al., 2002). A tira <strong>de</strong><br />

urina permite uma <strong>de</strong>terminação semi-quantitativa da concentração <strong>de</strong> proteínas, além <strong>de</strong><br />

reagir mais intensamente à presença <strong>de</strong> albuminas do que <strong>de</strong> globulinas (Braun et al.,<br />

2001). Embora o estudo realizado por Papasouliotis et al. (2002), tenha concluído que o<br />

refractómetro é um método aceitável para a <strong>de</strong>terminação do valor <strong>de</strong> PT, por vezes, este<br />

po<strong>de</strong> subestimar o valor da concentração proteica total e conduzir a uma má classificação<br />

do <strong>de</strong>rrame. Devido aos factores acima referidos, os aparelhos <strong>de</strong> análise bioquímica<br />

provi<strong>de</strong>nciam uma medição do PT mais precisa, que as tiras <strong>de</strong> urina ou o refractómetro<br />

(Dewhurst & Papasouliotis, 2005).<br />

A contaminação da amostra ou a hemólise dos eritrócitos durante o processamento po<strong>de</strong><br />

conduzir a um falso aumento do valor <strong>de</strong> PT (Olivier & Willard, 1994).<br />

Nos pacientes felinos, para além da <strong>de</strong>terminação da PT, <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>terminadas as<br />

concentrações <strong>de</strong> albumina e globulina, pois auxiliam no diagnóstico ou exclusão <strong>de</strong> certas<br />

doenças, nomeadamente da peritonite infecciosa felina (PIF) (Dewhurst & Papasouliotis,<br />

2005).<br />

2.4.3 Densida<strong>de</strong><br />

O seu valor é obtido a partir do sobrenadante, após centrifugação da amostra. A<br />

<strong>de</strong>terminação do valor da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um <strong>de</strong>rrame, obtida por leitura <strong>de</strong> uma pequena<br />

gota da amostra num refractómetro, é rápida e fácil, servindo como estimativa da<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteína total (sólidos). Amostras turvas po<strong>de</strong>m alterar artificialmente a<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, tal como amostras contaminadas com sangue ou linfa (Olivier & Willard, 1994).<br />

2.4.4 Contagem <strong>de</strong> células nucleadas totais (CCNT)<br />

O CCNT também é utilizado para classificar os <strong>de</strong>rrames. O CCNT po<strong>de</strong> ser obtido através<br />

<strong>de</strong> aparelhos <strong>de</strong> contagem automática <strong>de</strong> células ou num hemocitómetro. O CCNT inclui as<br />

células mesoteliais, os macrófagos, os leucócitos e ainda outras células nucleadas<br />

presentes no <strong>de</strong>rrame (Dewhurst & Papasouliotis, 2005).<br />

As amostras <strong>de</strong> pequenos volumes po<strong>de</strong>m originar falsa contagem celular baixa por diluição<br />

da amostra no anticoagulante. Outros factores que po<strong>de</strong>m afectar o valor do CCNT incluem<br />

a <strong>de</strong>ficiente homogeneização da amostra, a contaminação da amostra, o armazenamento<br />

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