A ida<strong>de</strong> dos animais avaliados neste estudo estava compreendida entre os 2 meses e os 19 anos. A média das ida<strong>de</strong>s era <strong>de</strong> 5,39 anos e a mediana <strong>de</strong> 5 anos. 4.2.2 Meios <strong>de</strong> diagnóstico Os meios <strong>de</strong> diagnóstico utilizados para confirmar a presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrame, para colheita <strong>de</strong> líquido para análise laboratorial ou apenas para <strong>de</strong>terminar a natureza do <strong>de</strong>rrame foram em 80% (20/25) a toraco/abdominocentese, em 76% (19/25) a radiografia torácica ou abdominal, em 64% (16/25) a avaliação laboratorial, em 24% (6/25) a ecografia torácica ou abdominal, em 12% (3/25) a necrópsia e em 4% (1/25) a laparotomia exploratória. 4.2.3 Localização do <strong>de</strong>rrame Em relação à localização do <strong>de</strong>rrame, em 56% (14/25) dos casos tinha origem pleural, enquanto nos restantes 44% (11/25) a origem foi peritoneal (Gráfico 1). Nos felinos, 61% (8/13) dos casos foram <strong>de</strong>rrames pleurais e 39% (5/13) <strong>de</strong>rrames peritoneais. Na espécie canina, em 50% (6/12) dos casos os <strong>de</strong>rrames tinham localização pleural e nos restantes 50% (6/12) peritoneal (Gráfico 2). Gráfico 1 - Frequência relativa da amostra quanto a localização do <strong>de</strong>rrame 44% 56% Gráfico 2 - Frequência relativa da localização dos <strong>de</strong>rrames em função da espécie 61% 49 pleural peritoneal pleural peritoneal 39% 50% Felina Canina 50%
4.2.4 História e Exame Clínico A história pregressa, recolhida através <strong>de</strong> interrogatório <strong>de</strong>talhado aos proprietários dos animais, e o exame clínico revelaram que os sinais clínicos evi<strong>de</strong>nciados pelos animais com <strong>de</strong>rrame pleural eram dispneia (93%, 13/14), taquipneia (73%, 10/14), diminuição do murmúrio vesicular (50%, 7/14), prostração/apatia (36%, 5/14), anorexia (21%, 3/14), tosse (21%, 3/14), hipotermia (21%, 3/14), taquicárdia (14%, 2/14), perda <strong>de</strong> apetite (14%, 2/14), mucosas pálidas (14%, 2/14), hipertermia (7%, 1/14), perda <strong>de</strong> peso (7%, 1/14), disfagia (7%, 1/14), icterícia (7%, 1/14) e convulsão (7%, 1/14). Por sua vez, nos <strong>de</strong>rrames peritoneais, foram registados prostração/apatia (81%, 9/11), distensão abdominal (73%, 8/11), dor abdominal (55%, 6/11), anorexia (36%, 4/11), mucosas pálidas (36%, 4/11), vómito (27%, 3/11), taquicárdia (18%, 2/11), pulso fraco (18%, 2/11), hipertermia (18%, 2/11), perda <strong>de</strong> peso (18%, 2/11), perda <strong>de</strong> apetite (18%, 2/11), diarreia (18%, 2/11), hipotermia (18%, 2/11), regurgitação (9%, 1/11), perda <strong>de</strong> consciência (9%, 1/11), melena (9%, 1/11), linfa<strong>de</strong>nomegália generalizada (9%, 1/11), icterícia (9%, 1/11), dispneia (9%, 1/11), taquipneia (9%, 1/11) e atraso do crescimento (9%, 1/11). 4.2.5 Classificação dos <strong>de</strong>rrames Notoriamente, dos 25 casos, 36% (9/25) foram classificados como exsudado, 24% (6/25) como <strong>de</strong>rrame hemorrágico, 20% (5/25) como transudado modificado, 12% (3/25) como <strong>de</strong>rrame gasoso, 4% (1/25) como transudado e os restantes 4% (1/25) como transudado/transudado modificado (Gráfico 3). Nos felinos, 54% (7/13) dos casos foram classificados como exsudado, 30% (4/13) como transudado modificado, 8% (1/13) como <strong>de</strong>rrame gasoso e os restantes 8% (1/13) como transudado/transudado modificado. Na espécie canina, 50% (6/12) dos casos foram classificados como <strong>de</strong>rrames hemorrágicos, 17% (2/12) como exsudado, 17% (2/12) como <strong>de</strong>rrame gasoso, 8% (1/12) como transudado e os restantes 8% (1/12) como transudado modificado (Gráfico 4). Gráfico 3 - Frequência relativa da classificação dos <strong>de</strong>rrames 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 50
- Page 1:
UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA Fac
- Page 4:
Agradecimentos Aos meus pais, avó
- Page 8:
Abstract Pleural and abdominal effu
- Page 11 and 12: 3.7.2 Pneumoperitoneu .............
- Page 13 and 14: Índice de abreviaturas e símbolos
- Page 15 and 16: urinário, nomeadamente obstruçõe
- Page 17 and 18: interna da parede torácica) e pleu
- Page 19 and 20: 2. Diagnóstico A presença de derr
- Page 21 and 22: A retracção do lobo pulmonar obse
- Page 23 and 24: Figura 3- Imagem radiográfica no p
- Page 25 and 26: podem ser confundidas com gás dent
- Page 27 and 28: 2.1.4 Ecografia abdominal O exame e
- Page 29 and 30: Figura 10- Imagem ecográfica de de
- Page 31 and 32: pode penetrar a cavidade pleural at
- Page 33 and 34: hemática ou turva. Nas amostras he
- Page 35 and 36: com a espécie em causa. Nos cães
- Page 37 and 38: A origem dos transudados pleurais e
- Page 39 and 40: mesoteliais reactivas, já que são
- Page 41 and 42: 3.3 Exsudados Os derrames classific
- Page 43 and 44: Ocasionalmente, os derrames cavitá
- Page 45 and 46: por perfuração da parede abdomina
- Page 47 and 48: 3.3.2.2 Uroperitoneu O uroperitoneu
- Page 49 and 50: A laparotomia exploratória está i
- Page 51 and 52: linfático aumentado, quer por aume
- Page 53 and 54: plaquetários sofrem desgranulaçã
- Page 55 and 56: 3.6 Derrames neoplásicos Os derram
- Page 57 and 58: Em geral, o pneumotórax traumátic
- Page 59 and 60: 3.7.2 Pneumoperitoneu A acumulaçã
- Page 61: Para a realização da toracocentes
- Page 65 and 66: Tabela 3 - Frequência relativa da
- Page 67 and 68: Tabela 4 - Frequência relativa da
- Page 69 and 70: (2005) e Center (2004), no diagnós
- Page 71 and 72: os mesmos autores, nos felídeos, o
- Page 73 and 74: Internazionale Multisala SCIVAC. Ac
- Page 75 and 76: Monnet, E. (2005). Pyothorax. Proce