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PROJETO RADAM

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BAIXA e MUITO BAIXA, principalmente nas<br />

âreas de ocorrência de solos Hidromórficos e<br />

Latossolos Amarelos, localizados em zonas de<br />

alta pluviosidade.<br />

Merecem destaque as planfcies fluviais ("vérzeas")<br />

pois ai se adensa a populaçao. Fertilizadas<br />

periodicamente como conseqüência de seu regime<br />

de inundaçao, tem por outro lado, sua<br />

capacidade natural limitada pelos problemas'de<br />

drenagem que apresenta (Bertoni, 1967). Nesse<br />

particular cabe assinalar que as areas de "terra--<br />

-firme", que também se distribuem nessas<br />

mesmas classes, nao contam como as vérzeas<br />

com o aporte periódico de elementos fertilizantes;<br />

ao contrario, säo as mais suscepti'veis de<br />

empobrecimento principalmente quando utilizadas<br />

sem a técnica adequada as areas de grande<br />

intensidade de precipitaçao.<br />

4.2.3. EXTRATIVISMO VEGETAL<br />

Para essa ârea foram consideradas as possibilidades<br />

para o aproveitamento da castanhado-parâ<br />

(Bertholletia excelsas H.B.K.), da seringa<br />

(Hevea brasiliensis (Wild, ex A.Juss.) Muel. —<br />

Arg. e H. benthamiana Muel.— Arg.) e do açaf<br />

(Euterpe oleracea Mart.) (Fig. 3).<br />

A castanha-do-parâ tem expressäo econômica<br />

apenas ao sul e a noroeste da Folha. A seringa<br />

aparece sobretudo na Planîcie Amazônica e na<br />

zona florestal da ilha de Marajó, area que<br />

corresponde também à presença do açaf. Este<br />

porém tem ocorrência mais generalizada, pois<br />

esta presente ao longo da densa rede hidrografica<br />

do Baixo Amazonas e Baixo Tocantins. O<br />

elèvado potencial extrativo vegetal da area,<br />

caracterïstica que Ihe é dada, particularmente,<br />

pelo açaf, abre perspectivas bastante otimistas<br />

para a melhoria do nfvel de vida da populaçao<br />

que se dedica a essa atividade, tendo em vista as<br />

modificacöes que jâ se observam com a implantaçao<br />

de empreendimentos industrials que se<br />

ocupam do beneficiamento dessa espécie.<br />

V/15<br />

Quanto à sua avaliaçâo constata-se que esses très<br />

recursos ocorrem em todas as classes da capacidade<br />

natural. Observando-se as Figs. 3 e 4<br />

pode-se notar que, espacialmente, hé uma relaçao<br />

entre essa distribuiçâo de classes e os<br />

produtos considerados. Assim a classe ALTA<br />

ocorre principalmente nas areas de distribuiçâo<br />

da seringa e do açaf, à MÉDIA, sobretudo nas<br />

de ocorrência da castanha-do-parâ e as classes<br />

BAIXA e MUITO BAIXA correspondem as do<br />

açaf.<br />

4.2.4. CRIAÇAO DE G ADO EM PASTOS NA-<br />

TURAIS<br />

Essa atividade se apresenta na ârea mapeada em<br />

duas classes de capacidade natural: a classe<br />

MUITO BAIXA, nas âreas de Cerrado e a classe<br />

ALTA nos campos inundâveis, do BaixoAmazonas<br />

e Leste de Marajó. Entretanto, torna-se<br />

necessârio destacar que essas duas âreas, apresentam<br />

fndices diferentes de avaliaçâo. A amplitude<br />

da classe considerada ALTA, que varia de<br />

0,60 a 1,00, foi a responsâvel por essa classificaçâo.<br />

Possivelmente, diferençassignificativas na<br />

composiçao florfstica dessas pastagens naturais,<br />

no regime de inundaçao, na intensidade e duraçao<br />

da estaçâo seca e nos solos, seriam os<br />

elementos responsâveis por essa variaçao. Em<br />

particular, seriam a composiçao florfstica e o<br />

regime de inundaçao, os principais responsâveis<br />

pela posiçao mais vantajosa dos Campos de<br />

Marajó em relaçao aos do Baixo Amazonas.

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