Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Formaçâo Monte Alegre aflora no bordo sul da<br />
sinéclise, enquanto que a Formaçio Itaituba<br />
aflora no bordo norte, na érea deste mapeamento.<br />
Ambas Formaçoes, Monte Alegre e<br />
Itaituba, pertencem ao Carbon ffero.<br />
No Juréssico e Cretâceo desencadeou-se na<br />
Sinéclise do Amazonas um paroxismo vulcânico<br />
bâsico toleii'tico, com episódios intrusivos de<br />
diabâsios, localmente microgréficos, Penatecaua,<br />
que aflora no bordo sul da sinéclise.<br />
As intrusivas alcalinas ou ultrabésico-alcalinasde<br />
Maraconai podem pertencer a este estâgio de<br />
vulcanismo final.<br />
No Cretéceo depositaram-se os arenitos e argilitos<br />
vermelhos, laminados, da Formaçâo Itapicuru,<br />
que aflora na extremidade sudeste da<br />
Folha SA.22 Belém.<br />
No Terciério, em ambos os lados do rio Amazonas,<br />
depositaram-se os sedimentos da Formaçâo<br />
Barreiras que se distribuem, amplamente, e<br />
transgridem sobre o bordo NE do Craton do<br />
Guaporé e bordo SE do Craton Guianês, discordantemente<br />
sobre as rochas dos Complexos<br />
Xingu e Guianense, respectivamente. Da margem<br />
direita do rio Tocantins até o limite da folha<br />
mapeada essa cobertura cenozóica é bastante<br />
conspi'cua, transgredindo a SE sobre as rochas da<br />
Formaçâo Itapicuru. A Formaçâo Barreiras apresenta<br />
uma grande variedade de tipos litologicos<br />
variando de argilito a conglomerado. Apresenta<br />
platôs e mesas isoladas (serra de Paraquara e<br />
outras).<br />
3.2. Estruturas Locais<br />
Foram identificadas feiçôes estruturais — dobras<br />
falhas, lineamentos, faixas orogênrcas, chaminés<br />
— bem como inconformidades entre metamorfitos,<br />
ou entre sedimentäres e sedimentäres, que<br />
ocorreram durante a evoluçâo dos Cratons do<br />
Guaporé e Guianês, na faixa orogênica Araguaia-<br />
—Tocantins e sinéclises do Amazonas e Maranhâo—Piaui'.<br />
I/40<br />
3.2.1. ALTODOCAPIM-SURUBIM<br />
Na Folha SA.22-Z-D Médio Capim, ocorre um<br />
alto estrutural situado entre o curso do rio<br />
Capim e seu afluente da margem direita, o<br />
Surubim. A àrea é coberta pela Formaçâo<br />
Itapicuru, que mostra-se levemente arqueada e<br />
fraturada na direçao NW e NE. Tal alto estrutural<br />
dever-se-ia a influência do Arco de Tocantins,<br />
em subsuperf i'cie.<br />
3.2.2. ARCO DEGURUPÄ<br />
Entre os Cratons Guianês e Guaporé sob a ilha<br />
Grande de Gurupé, na foz do rio Amazonas, a<br />
PETROBRÄS delimitou o "Horst" ou Arco de<br />
Gurupâ com direçao gérai NW. É chamativa essa<br />
feiçâo estrutural com a direçao gérai do Grupo<br />
Vila Nova e Gnaisse Tumucumaque.<br />
3.2.3. ESTRUTURADOPEDREIRO<br />
Em sedimentos silurianos da Formaçâo Trombetas,<br />
foram mapeadas estruturas, dobradas,<br />
constituindo sinclinal e anticlinal com eixos<br />
E-W; estâo localizadas na margem esquerda do<br />
rio Amazonas entre os rios Jari e Maracâ, ârea do<br />
igarapé do Pedreiro. Essas estruturas podem ser<br />
produtos de intrusäo, dobramento local formando<br />
falhamentos, ou seja, uma falha inversa<br />
onde o bloco norte da estrutura teria cavalgado<br />
sobre a Formaçâo Trom betas. Dobramento devido<br />
a forças tangenciais é difi'cil de ser imaginado<br />
tendo em vista que as camadas na borda da<br />
sinéclise apresentam-se sub-horizontais, mergulhos<br />
variando de 1° a 5° para sul, e pela<br />
suavidade desses mergulhos nâo se pode imaginär<br />
uma tectônica de escorregamento. A hipótese de<br />
intrusao é mais favorével.<br />
3.2.4. SINCLINAL DE TRUCARÄ<br />
No baixo curso do rio Tocantins, na serra do<br />
Trucarâ, ocorre uma seqüência de metassedimentos<br />
correlacionâvel do Grupo Tocantins.<br />
Essas rochas apresentam-se sob a forma de uma