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Diario da Justi a 29-05-2001 - Tribunal de Justiça da Paraíba

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10 DIÁRIO DA JUSTIÇA • Quarta-feira, 12 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004<br />

to <strong>da</strong> súplica, em face <strong>da</strong> falta <strong>de</strong> preenchimento <strong>de</strong><br />

um pressuposto <strong>de</strong> admissibili<strong>da</strong><strong>de</strong> recursal, consubstanciado<br />

na sua tempestivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Acor<strong>da</strong> a Egrégia<br />

Câmara Criminal do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça do Estado <strong>da</strong><br />

<strong>Paraíba</strong>, à unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> votos, preliminarmente,<br />

não-conhecer do apelo, em <strong>de</strong>sarmonia com o parecer<br />

<strong>da</strong> Procuradoria <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça.<br />

APELAÇÃO CRIMINAL N° 2003.004536-5 – Sumé –<br />

Relator: Des. Júlio Aurélio Moreira Coutinho –<br />

Apelante: Inácio Campos <strong>de</strong> Oliveira - Adv. José<br />

Francisco Nunes Antonino – Apela<strong>da</strong>: <strong>Justi</strong>ça<br />

Pública. Apelação criminal – Lesão corporal gravíssima<br />

– Con<strong>de</strong>nação – Irresignação – Pretensão<br />

Absolutória – Legítima <strong>de</strong>fesa – Versão do réu<br />

não patentea<strong>da</strong> – Ausência <strong>de</strong> agressão injusta –<br />

Exclu<strong>de</strong>nte não configura<strong>da</strong> – Escassez <strong>de</strong> substrato<br />

probatório que sustente a existência <strong>da</strong> eximente<br />

– Desprovimento. Lesão corporal gravíssima<br />

– Deformi<strong>da</strong><strong>de</strong> permanente – Dano estético<br />

– Ausência <strong>de</strong> comprovação – Laudo complementar<br />

não positivado com fotografias <strong>da</strong>s lesões<br />

provoca<strong>da</strong>s – Imprestabili<strong>da</strong><strong>de</strong> para se fazer<br />

prova suficiente <strong>da</strong> gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ferimentos –<br />

Imperiosa <strong>de</strong>sclassificação para a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> leve<br />

– Prece<strong>de</strong>ntes Jurispru<strong>de</strong>nciais – Acolhimento –<br />

Delito <strong>de</strong> menor potencial ofensivo – Inteligência<br />

<strong>da</strong> Lei nº 9.099/95 – Remessa do feito ao Juizado<br />

Especial – Provimento. - Não se incluindo nos<br />

autos pujantes e incisivos embasamentos capazes<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar a configuração <strong>da</strong> exclu<strong>de</strong>nte<br />

<strong>de</strong> ilicitu<strong>de</strong>, rejeitável se torna essa questão <strong>de</strong>vido<br />

ao fato <strong>de</strong> que a quem incumbe o ônus <strong>da</strong><br />

prova é a parte que a <strong>de</strong>clarou, mantendo-se,<br />

neste conspecto, incólume a <strong>de</strong>cisão hostiliza<strong>da</strong>.<br />

- Não sendo as provas técnicas hábeis a <strong>de</strong>monstrar<br />

<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente a <strong>de</strong>formi<strong>da</strong><strong>de</strong> permanente<br />

provoca<strong>da</strong> na vítima, uma vez que não positiva<strong>da</strong>s<br />

com elemento fotográfico para que se possa<br />

ter uma conclusão sobre o <strong>da</strong>no estético em<br />

face do fato <strong>de</strong>nunciado, urge a <strong>de</strong>sclassificação<br />

do crime <strong>de</strong> lesão corporal gravíssima para<br />

leve. - “Sendo o Juizado Especial Criminal competente<br />

para processar e julgar as infrações <strong>de</strong><br />

menor potencial ofensivo, não cabe a este <strong>Tribunal</strong><br />

aplicar as sanções inerentes ao caso, <strong>de</strong>terminando-se,<br />

por conseguinte, a remessa dos<br />

autos ao seu Juízo natural”. (TJPB - Relator :<br />

Des. Raiff Fernan<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Carvalho Júnior <strong>Tribunal</strong><br />

: Ano : 2002 Data Julgamento : 21/11/2002 Data<br />

Pub. no DJ : 27/11/2002 Natureza: Apelação Criminal<br />

2002.009424-2 Órgão Julgador: Câmara Criminal;<br />

Origem: Campina Gran<strong>de</strong>). Acor<strong>da</strong> a Egrégia<br />

Câmara Criminal do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça do Estado,<br />

à unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> votos, em harmonia com o<br />

parecer <strong>da</strong> Procuradoria <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça, <strong>da</strong>r provimento<br />

ao apelo.<br />

APELAÇÃO CRIMINAL Nº 2003.010810-3 – Capital –<br />

Relator: Des. Júlio Aurélio Moreira Coutinho – 01º<br />

Apelante: Representante do Ministério Público – 02º<br />

Apelante: Assistente <strong>de</strong> acusação Valdir Severino <strong>da</strong><br />

Silva – Apelado: Josias Cavalcante Perusio – Adv.<br />

Carlos Magno Barcia Araruna. Preliminar – Alegações<br />

finais – Falta <strong>de</strong> intimação do assistente <strong>de</strong><br />

acusação – Nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> – Habilitação posterior ao ato<br />

processual – Recebimento do feito no estado em<br />

que se encontra – Rejeição. Apelação Criminal –<br />

Aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trânsito – Colisão entre ônibus e motocicleta<br />

– Morte <strong>da</strong> passageira e lesões no condutor <strong>da</strong><br />

moto – Absolvição do homicídio culposo – Decadência<br />

do crime <strong>de</strong> lesões – Irresignação quanto ao<br />

julgamento – Falta <strong>de</strong> representação <strong>da</strong> vítima –<br />

Extinção <strong>da</strong> punibili<strong>da</strong><strong>de</strong> que se exigia – Impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> apreciação probatória – Decisum incólume<br />

neste aspecto – Existência <strong>de</strong> provas para con<strong>de</strong>nação<br />

– Meras alegações – Testemunhos que inocentam<br />

o acusado – Provas que apontam a imprudência<br />

do motociclista – Manutenção <strong>da</strong> sentença – Desprovimento.<br />

- Habilitando-se o assistente <strong>de</strong> acusação<br />

após o oferecimento <strong>da</strong>s alegações finais, <strong>de</strong>snecessária<br />

a intimação do mesmo para este mister,<br />

porquanto <strong>de</strong>ve receber a causa no estado em que<br />

se encontrar. - Inviável a adução <strong>de</strong> erro do julgamento<br />

por não se ter confrontado as provas no pertinente<br />

ao crime <strong>de</strong> lesões corporais culposas, porquanto,<br />

opera<strong>da</strong> a <strong>de</strong>cadência do direito <strong>de</strong> representação,<br />

extinta a punibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do mesmo, impedindo<br />

qualquer apreciação probatória. - Tratando-se <strong>de</strong> crime<br />

culposo na direção <strong>de</strong> veículo automotor e comprovado<br />

que o acusado não faltou com cui<strong>da</strong>do objetivo<br />

necessário, manifestado pela imprudência, negligência<br />

ou imperícia, impõe-se a sua absolvição.<br />

Acor<strong>da</strong> a Egrégia Câmara Criminal do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Justi</strong>ça do Estado <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, à unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, rejeitar<br />

a preliminar e, no mérito, negar provimento ao<br />

apelo, em harmonia com o parecer <strong>da</strong> Procuradoria<br />

<strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça.<br />

APELAÇÃO CRIMINAL N° 2003.010675-5 – Capital –<br />

Relator: Des. Júlio Aurélio Moreira Coutinho –<br />

Apelante: Oscar Sebastião Gama Neto – Advs. Maria<br />

Divani Oliveira P. <strong>de</strong> Menezes e Ricardo Albuquerque<br />

<strong>de</strong> Menezes – Apela<strong>da</strong>: A <strong>Justi</strong>ça Pública.<br />

Apelação Criminal – Roubo – Emprego <strong>de</strong> arma<br />

<strong>de</strong> fogo – Con<strong>de</strong>nação – Irresignação <strong>de</strong>fensiva –<br />

Argüição <strong>de</strong> matéria preliminar – Nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> sentença<br />

con<strong>de</strong>natória – Ausência <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentação<br />

– Inocorrência – Motivação escorreita – Fixação<br />

<strong>da</strong> reprimen<strong>da</strong> em compasso com o sistema<br />

trifásico – Análise correta <strong>da</strong>s circunstâncias<br />

judiciais – Resultado <strong>de</strong>sfavorecedor ao increpado<br />

– Exasperação justifica<strong>da</strong> <strong>da</strong> sanção – Regime<br />

fechado como necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> – Prefacial rejeita<strong>da</strong>.<br />

Mérito – Alegação <strong>de</strong> insuficiência probatória<br />

para o <strong>de</strong>sate punitivo – Sustentação infun<strong>da</strong><strong>da</strong><br />

– Crime ocorrido no recôndito do lar – Admissibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> palavra <strong>da</strong> vítima como meio <strong>de</strong><br />

prova – Declarações coerentes – Desprovimento<br />

que se impõe. - Quando o édito judicial con<strong>de</strong>natório<br />

realiza a operação <strong>de</strong> fixação <strong>da</strong> reprimen<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> acordo com o sistema trifásico, com<br />

análise <strong>da</strong>s circunstâncias objetivas e subjetivas<br />

do crime, expondo, <strong>de</strong> maneira clara, todo o raciocínio<br />

para a inflição exaspera<strong>da</strong> <strong>da</strong> sanção,<br />

não há falar-se em nuli<strong>da</strong><strong>de</strong>. - TACRSP: “Em se<br />

tratando <strong>de</strong> <strong>de</strong>lito praticado contra o patrimônio,<br />

<strong>de</strong> regra ocorrido na clan<strong>de</strong>stini<strong>da</strong><strong>de</strong>, a palavra<br />

<strong>da</strong> vítima reveste-se <strong>de</strong> primordial importância,<br />

<strong>de</strong> modo que autoriza a solução con<strong>de</strong>natória,<br />

mormente quando nenhum relacionamento<br />

teve anteriormente com o increpado, sendo,<br />

portanto, nenhum o seu interesse em incriminálo<br />

graciosamente.” (RJDTACRIM 40/223). Acor<strong>da</strong> a<br />

Egrégia Câmara Criminal do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça<br />

do Estado <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> votos,<br />

negar provimento ao apelo, em harmonia com o<br />

parecer ministerial.<br />

APELAÇÃO CRIMINAL Nº 2003.000797-8 – Solânea<br />

- Relator: Des. Júlio Aurélio Moreira Coutinho<br />

– Apelante: José Francisco <strong>de</strong> Oliveira –<br />

Adv. Marcus Alânio Martins Vaz – Apelado: <strong>Justi</strong>ça<br />

Pública. Júri – Tese <strong>de</strong> legítima <strong>de</strong>fesa<br />

não recepciona<strong>da</strong> – Con<strong>de</strong>nação – Irresignação<br />

<strong>de</strong>fensiva – Defeito <strong>de</strong> questionário – Ausência<br />

<strong>de</strong> quesitos obrigatórios – Jurados que<br />

respon<strong>de</strong>m negativamente à in<strong>da</strong>gação sobre<br />

mo<strong>de</strong>ração dos meios – Quesitos sobre excesso<br />

punível consi<strong>de</strong>rados prejudicados –<br />

Nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> absoluta – Quesitação obrigatória –<br />

Anulação do veredicto – Novo julgamento or<strong>de</strong>nado<br />

– Provimento - A supressão, pelo magistrado,<br />

<strong>da</strong> votação sobre os excessos doloso<br />

e culposo é causa <strong>de</strong> nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> absoluta do<br />

julgamento, <strong>de</strong>vendo outro ser proferido pelo<br />

<strong>Tribunal</strong> do Júri. Acor<strong>da</strong> a Egrégia Câmara<br />

Criminal do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça do Estado <strong>da</strong><br />

<strong>Paraíba</strong>, à unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> votos e em harmonia<br />

com o Parecer <strong>da</strong> Procuradoria <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça,<br />

<strong>da</strong>r provimento ao presente apelo.<br />

APELAÇÃO CRIMINAL Nº 2003.013738-3 – Capital –<br />

Relator: Des. Júlio Aurélio Moreira Coutinho –<br />

Apelante: Ricardo Correia <strong>de</strong> Oliveira – Adv. Elcina<br />

Gomes Dantas – Apela<strong>da</strong>: <strong>Justi</strong>ça Pública. Furto<br />

Qualificado – Prisão em estado flagrancial –<br />

Sentença con<strong>de</strong>natória – Irresignação <strong>de</strong>fensiva<br />

– Alegação <strong>de</strong> insuficiência <strong>de</strong> provas – Pretensão<br />

absolutória ou <strong>de</strong>sclassificação para receptação<br />

– Impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> – Materiali<strong>da</strong><strong>de</strong> e autoria<br />

<strong>de</strong>litivas patentea<strong>da</strong>s – Argüição ministerial <strong>de</strong><br />

falta <strong>de</strong> provas acerca <strong>da</strong>s qualificadoras – Procedência<br />

– Desclassificação para a mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

simples – Reforma parcial do édito monocrático<br />

– Provimento. - Comprova<strong>da</strong>s pelos elementos<br />

<strong>de</strong> convicção encartados aos autos a materiali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e autoria do furto, mas inexistente, por outro<br />

lado, prova acerca <strong>da</strong>s qualificadoras <strong>de</strong> “<strong>de</strong>struição<br />

ou rompimento <strong>de</strong> obstáculo à subtração<br />

<strong>da</strong> coisa”, “abuso <strong>de</strong> confiança” e “emprego <strong>de</strong><br />

chave falsa”, impossível a con<strong>de</strong>nação do acusado<br />

nas penas do § 4º do art. 155 do Código<br />

Penal, <strong>da</strong>í porque a imprescindível a <strong>de</strong>sclassificação<br />

do furto qualificado para a sua mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

simples. Acor<strong>da</strong> a Egrégia Câmara Criminal<br />

do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> votos, <strong>da</strong>r provimento parcial ao apelo,<br />

em harmonia com o parecer ministerial.<br />

APELAÇÃO CRIMINAL N.º 2003.0044<strong>05</strong>-9 – Capital –<br />

Relator: Des. Júlio Aurélio Moreira Coutinho – Apelante:<br />

Manoel Barbosa <strong>de</strong> Carvalho – Adv. Dárcio Galvão<br />

<strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> – Apela<strong>da</strong>: A <strong>Justi</strong>ça Pública. Nuli<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

processual – Inobservância do procedimento estatuído<br />

no art. 38 <strong>da</strong> Lei 10.409/2002 – Eiva relativa –<br />

Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> prejuízo – Inocorrência<br />

– Cerceamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa não caracterizado –<br />

Rejeição. Tráfico Ilícito <strong>de</strong> Entorpecente – Prisão em<br />

estado flagrancial – Porte <strong>de</strong> maconha e cocaína –<br />

Tipificação no art. 12 <strong>da</strong> Lei 6.368/76 – Desfecho<br />

con<strong>de</strong>natório – Irresignação <strong>de</strong>fensiva – Ausência <strong>de</strong><br />

prova – Materiali<strong>da</strong><strong>de</strong> e autoria comprova<strong>da</strong> – Vali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

dos testemunhos – Desprovimento. - Não merece<br />

prosperar a preliminar <strong>de</strong> nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> por cerceamento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>fesa por <strong>de</strong>scumprimento do rito previstos no art. 38<br />

<strong>da</strong> Lei 10.409/02 pois, tratando-se <strong>de</strong> causa <strong>de</strong> nuli<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

relativa, necessário a existência <strong>de</strong> prejuízo efetivo,<br />

o que não ocorreu no caso, e, mais, sua argüição<br />

em tempo oportuno. - Mantém-se a con<strong>de</strong>nação quanto<br />

ao tráfico <strong>de</strong> entorpecente, quando emerge do conjunto<br />

probatório a <strong>de</strong>monstração incólume <strong>da</strong> materiali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

e autoria <strong>de</strong>litivas, não sendo bastantes para o<br />

afastamento <strong>de</strong>sta meras alegações sem respaldo nos<br />

autos. Acor<strong>da</strong> a Egrégia Câmara Criminal do <strong>Tribunal</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça do Estado <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, à unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

votos, negar provimento ao apelo, em harmonia com a<br />

parecer <strong>da</strong> Procuradoria <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça.<br />

RECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO Nº<br />

2003.011471-5 – Sousa – Relator: Des. Júlio Aurélio<br />

Moreira Coutinho – Recorrente : O Representante do<br />

Ministério Público – Recorrido : Emanuel Gonçalves<br />

<strong>de</strong> Oliveira – Adv. Cláudio César Ga<strong>de</strong>lha Rodrigues -<br />

Recurso em sentido estrito – Decisão monocrática<br />

<strong>de</strong> extinção <strong>da</strong> punibili<strong>da</strong><strong>de</strong> – Irresignação ministerial<br />

– Alegação <strong>de</strong> equívoco do magistrado, ao consi<strong>de</strong>rar<br />

como inexistente o recebimento implícito <strong>da</strong> <strong>de</strong>núncia<br />

e a suspensão do prazo prescricional – Pertinência –<br />

Juízo <strong>de</strong> admissibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> preambular que restou<br />

satisfatoriamente configurado – Regular suspensão<br />

do feito, face à impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> citação do réu –<br />

Incidência <strong>de</strong> causa interruptiva e suspensiva – Reconhecimento<br />

<strong>da</strong> prescrição que, à época, portanto,<br />

mostrou-se equivocado, ante o caráter inoportuno dos<br />

fun<strong>da</strong>mentos utilizados pelo julgador – Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

porém, <strong>de</strong> reconhecer, no momento atual, a configuração<br />

<strong>da</strong> prescrição <strong>da</strong> pretensão punitiva estatal –<br />

Crime <strong>de</strong> embriaguez – Pena máxima comina<strong>da</strong> em<br />

abstrato <strong>de</strong> 03 (três) meses <strong>de</strong> prisão simples – Lapso<br />

prescricional correspon<strong>de</strong>nte a 02 (dois) anos – Interstício<br />

temporal transcorrido entre o recebimento <strong>da</strong><br />

proemial acusatória e os dias atuais que se revela<br />

superior ao legalmente previsto – Decretação <strong>de</strong> ofício<br />

– Inteligência do art. 107, IV, c/c 109, VI, ambos<br />

do Código Penal – Matéria <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública – Extinção<br />

<strong>da</strong> punibili<strong>da</strong><strong>de</strong> opera<strong>da</strong>.- Não obstante tenha sido<br />

comprova<strong>da</strong> a invali<strong>de</strong>z <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão originária <strong>de</strong> extinção<br />

<strong>da</strong> punibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, contra a qual se insurgiu o representante<br />

ministerial, insurge-se imponente o reconhecimento,<br />

<strong>de</strong> ofício, <strong>da</strong> concretização <strong>da</strong> prescrição <strong>da</strong><br />

pretensão punitiva estatal, quando se constata haver<br />

transcorrido, entre o recebimento <strong>da</strong> vestibular acusatória<br />

e a época atual, prazo suficiente à fluência<br />

<strong>da</strong> prescrição in abstrato . - “A prescrição constitui<br />

matéria <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública, cumprindo ao Julgador<br />

<strong>de</strong>clará-la, até mesmo <strong>de</strong> ofício, em qualquer fase<br />

do processo” (TACRIM-SP – Rof – Rel. Aroldo Viotti<br />

– RJD 26/250). - Acor<strong>da</strong> a Egrégia Câmara Criminal<br />

do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça do Estado <strong>da</strong> <strong>Paraíba</strong>, por<br />

votação unânime, reconhecer, <strong>de</strong> ofício, a extinção<br />

<strong>da</strong> punibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do réu.<br />

HABEAS CORPUS Nº 2004.001117-7 – Pilar – Relator:<br />

Des. Júlio Aurélio Moreira Coutinho – Impetrante:<br />

Bela. Maria do Carmo Maurício Silva <strong>de</strong><br />

Araújo – Paciente: João Dantas Soares - Habeas<br />

Corpus – Custódia flagrancial – Furto qualificado,<br />

em sua forma tenta<strong>da</strong> – Pleito <strong>de</strong> concessão<br />

<strong>da</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> ao paciente, sob o pálio <strong>de</strong> que<br />

inexistiriam os pressupostos para a preventiva –<br />

Insubsistência – Requisito <strong>de</strong> garantia <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m<br />

pública evi<strong>de</strong>nciado nos autos – Réu que respon<strong>de</strong><br />

a dois outros processos, que aguar<strong>da</strong>m<br />

tão-somente o cumprimento <strong>da</strong> pena – Inviabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> concessão do benefício – Informações,<br />

a<strong>de</strong>mais, noticiando que a instrução criminal<br />

encontra-se praticamente concluí<strong>da</strong> – Constrangimento<br />

ilegal não evi<strong>de</strong>nciado – Denegação. -<br />

Caracteriza<strong>da</strong> alguma <strong>da</strong>s hipóteses autorizadoras<br />

na constrição provisória, torna-se inviável a<br />

concessão <strong>da</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong> ao paciente, máxime<br />

quando os contornos <strong>de</strong> sua vi<strong>da</strong> pregressa lhe<br />

são <strong>de</strong>sfavoráveis. - Com a garantia <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m<br />

pública busca-se acautelar o meio social, coibindo<br />

a reiteração <strong>de</strong> práticas ilícitas por parte<br />

do acusado que, em liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, encontraria os<br />

mesmos estímulos, tendo em vista os maus antece<strong>de</strong>nte<br />

que ostenta. - Acor<strong>da</strong> a Egrégia Câmara<br />

Criminal do <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça do Estado <strong>da</strong><br />

<strong>Paraíba</strong>, à unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> votos, <strong>de</strong>negar a or<strong>de</strong>m<br />

man<strong>da</strong>mental, em harmonia com o parecer<br />

<strong>da</strong> Procuradoria <strong>de</strong> <strong>Justi</strong>ça.<br />

ÍNDICE POR<br />

ADVOGADOS<br />

PARA UTILIZAR O INDICE ABAIXO LOCALIZE O AD-<br />

VOGADO PELO SEU NOME (ORDEM ASCENDEN-<br />

TE). AO LADO DA NOME/OAB HAVERA O NUMERO<br />

DA PUBLICACAO OU DAS PUBLICACOES EXISTEN-<br />

TES PARA ESTE ADVOGADO. Abel Augusto Do Rego<br />

Costa Junior 008871 -PB • 541; Abraao Brito Lira<br />

Beltrao 0<strong>05</strong>444 -PB • 364; Abraao Verissimo Junior<br />

006361 -PB • 409, 694; A<strong>da</strong>hil Rocha Lima 006843<br />

-CE • 167; A<strong>da</strong>lberto Jacinto De Araujo 004564 -PB<br />

• 352; A<strong>da</strong>lberto Jose Fernan<strong>de</strong>s Alves 007814 -PB<br />

• 912; A<strong>da</strong>lberto Marques De Almei<strong>da</strong> Lima 001<strong>29</strong>5<br />

-PB • 8, 123, 173, 1103; A<strong>de</strong>nildo De Assis Lira<br />

011321 -PB • 573; Adilmar De Sa Ga<strong>de</strong>lha 010496 -<br />

PB • 1004; Adilson De Siqueira Lima <strong>05</strong>6710 - Sp •<br />

895; Adilson Leite Da Silva 001138 -PB • 936; Admilson<br />

Villarim Filho 00<strong>29</strong>70 -PB • 615; Adonias<br />

Araujo Sobrinho 006877 -PB • 396; Adriana Augusta<br />

De Aguiar Azevedo 011101 -PB • 812, 818; Adriana<br />

Bezerra De Oliveira 009587 -PB • 124, 480,<br />

491, 513; Adriana Coutinho Grego 011103 -PB •<br />

300; Adriana Katrin De Souza Toledo Maia 009506<br />

-PB • 8, 138, 377, 392, 463; Adriana Lins De Oliveira<br />

008373 -PB • 569; Adriano De Lacer<strong>da</strong> Siqueira<br />

009311 -PB • 73, 441, 451; Adriano Ta<strong>de</strong>u Da Silva<br />

011320 -PB • 913, 1<strong>05</strong>2; Adryana Carla De Lima<br />

010236 -PB • 444; Adson Jose Alves De Farias<br />

009949 -PB • 591, 592, 593, 594, 595, 596, 894;<br />

Advogado Nao Informado 000999 - Uf • 821; Aecio<br />

Flavio Farias De Barros 001043 -PB • 119; Aelito<br />

Messias Formiga 0<strong>05</strong>769 -PB • 1119; Afonso Jose<br />

Vilar Dos Santos 006811 -PB • 627, 631, 742; Agamenon<br />

Viera Da Silva 003202 -PB • 170, 531; Agostinho<br />

Alberio Fernan<strong>de</strong>s Duarte 006723 -PB • 158,<br />

159, 467; Agripino Cavalcanti De Oliveira 009447 -<br />

PB • 714, 736, 737, 738, 739; Alberto Batista De<br />

Lima 0<strong>05</strong>316 -PB • 892; Alberto De Sa E Benevi<strong>de</strong>s<br />

010469 -PB • 402, 439; Alci<strong>de</strong>s Magalhaes De Souza<br />

0<strong>05</strong>218 -PB • 533, 727; Alcir Barros Da Silva<br />

010289 -PB • 1106; Alcyone Silva 006459 -PB •<br />

1023; Al<strong>da</strong> Maria Teles Oliveira 009184 -PB • 236;<br />

Al<strong>da</strong>ris Junior 01<strong>05</strong>81 -PB • 667; Alekson Azevedo<br />

Monteiro 0<strong>05</strong>539 -PB • 718; Alessandra Lucena<br />

Barbosa 009002 -PB • 758; Alessandro De Sa Ga<strong>de</strong>lha<br />

010403 -PB • 1122; Alex Muniz Barreto 009951<br />

-PB • 485; Alexandre Amaral De Lorenzo 008276 -<br />

PB • 23, 24, 84; Alexandre Gomes Bronzeado<br />

010071 -PB • 20, 37, 86, 90, 103, 154, 157, 169, 189,<br />

310, 317, 319; Alexandre Leao De Lima 006549 -PB<br />

• 660; Alexandre Lemos Barros Moreira 0<strong>05</strong>831 -<br />

PB • 455; Alexandre Nunes Costa 010799 -PB •<br />

918, 921; Alexandre Souza De Mendonca Furtado<br />

007326 -PB • 115; Alexandre Weber 010693 -PB •<br />

754, 967; Alexei Ramos De Amorim 009164 -PB •<br />

490, 5<strong>05</strong>, 506, 521, 603; Alfredo Alexsandro C. L.<br />

Por<strong>de</strong>us 010804 -PB • 590, 1064; Allysson De Sousa<br />

Lacer<strong>da</strong> 011110 -PB • 793; Almir Alves Dionisio<br />

007124 -PB • 130; Almir Fernan<strong>de</strong>s Da Silva 006149<br />

-PB • 114, 668; Almiro Cavalcanti 000955 -PB • 475,<br />

526; Altamiro Cavalcanti 000954 -PB • 536, 537;<br />

Aluisio Bento Filho 010489 -PB • 487; Aluisio Pare<strong>de</strong>s<br />

Junior 010893 -PB • 67, 398, 413; Aluizio<br />

Jose Sarmento Lima Silva 008939 -PB • 709; Alvaro<br />

Dantas Wan<strong>de</strong>rley 007815 -PB • 149; Alvaro<br />

Silva Bonfim 092022 -MG • 1<strong>05</strong>; Alyrio Batista Segundo<br />

009373 -PB • 814; Amancio Faustino Neto<br />

0<strong>05</strong>916 -PB • 791; Amaro Gonzaga Pinto Filho<br />

0<strong>05</strong>616 -PB • 552; Amauri De Lima Costa 003594 -<br />

PB • 148, 165, 330, 411; Amelia Ferreira Agra 004592<br />

-PB • 156; Americo Gomes De Almei<strong>da</strong> 008424 -PB<br />

• 36, 109, 233, 462; Amilton Jose Manoel 0087<strong>05</strong> -<br />

PB • 762; Ana Carolina De Lucena Farias 010<strong>29</strong>4 -<br />

PB • 139, 377; Ana Helena C Portela 009680 -PB •<br />

881; Ana Maria C Nunes De Sousa Freitas 011369 -

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