FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO ... - Faap
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Suiss Bank Corporation (1997); Banco Mappin pelo General Eletric Capital Service (1998);<br />
Banco Excel-EconÙmico pelo Banco de Bilbao Viscaya (1998).<br />
Algumas instituiÁıes estrangeiras j· funcionavam aqui no mercado banc·rio brasileiro,<br />
porÈm, dadas as novas oportunidades de negÛcios que o paÌs apresentava, quiseram ampliar<br />
sua participaÁ„o no territÛrio nacional. No perÌodo de 1995-98, destacam-se as seguintes<br />
aquisiÁıes: Banco Multiplic e a financeira Losango pelo Lloyds Bank (1997); Banco Geral do<br />
ComÈrcio pelo Banco Santander (aquisiÁ„o de 51% do capital votante ñ 1997); Banco<br />
Boavista pelo Banco Inter-Atl‚ntico (1997); Banco Noroeste pelo Banco Santander (1997);<br />
Banco AmÈrica do Sul pelo Banco Sudameris Brasil (1998); Financiadora Mesbla pelo GE<br />
Capital Service (1998); Banco Real pelo ABN AMRO (1998) (FREITAS, 1999).<br />
O cen·rio de altÌssima volatilidade macroeconÙmica fez com que os grandes bancos<br />
privados nacionais continuassem a disputa com os bancos estrangeiros na aquisiÁ„o de<br />
instituiÁıes menores (FREITAS, 2008) e fez com que alguns grandes bancos estrangeiros<br />
desenvolvessem sofisticados sistemas de avaliaÁ„o dos riscos de crÈdito e de transaÁ„o.<br />
Segundo Freitas (1999, p. 132), ìas pressıes competitivas e a preocupaÁ„o com o lucro<br />
conduzem os bancos a emprestar excessivamente na fase de expans„o da economia sem<br />
nenhuma preocupaÁ„o com a assunÁ„o excessiva de riscosî, uma vez que o crÈdito n„o<br />
financia apenas as atividades econÙmicas produtivas, mas tambÈm as transaÁıes especulativas<br />
de todo tipo. Com essas modificaÁıes no cen·rio macroeconÙmico os bancos tendem a<br />
diminuir sua exposiÁ„o ao risco e passam a racionar o crÈdito.<br />
Para Vasconcelos e Fucidji (2003), um dos argumentos favor·veis ‡ entrada de bancos<br />
estrangeiros no mercado banc·rio nacional foi de que essas instituiÁıes internacionais<br />
poderiam ser mais bem preparadas a realizar operaÁıes de crÈdito, em comparaÁ„o com os<br />
bancos nacionais, pois teriam o ac˙mulo de experiÍncia e tÈcnicas nessa ·rea.<br />
Os bancos estrangeiros pressionariam o sistema banc·rio em direÁ„o a nÌveis<br />
mais elevados de eficiÍncia microeconÙmica e isso teria como corol·rio uma<br />
maior eficiÍncia macroeconÙmica medida em termos de ampliaÁ„o das<br />
operaÁıes de crÈdito. Portanto, existia a expectativa de que a migraÁ„o para o<br />
Brasil de instituiÁıes banc·rias origin·rias de economias com alta proporÁ„o<br />
de crÈdito em relaÁ„o ao PIB trouxesse junto esse mesmo nÌvel de crÈdito.<br />
(VASCONCELOS e FUCIDJI, 2003, p. 3)<br />
Apesar dessa tendÍncia, n„o foi verificado esse crescimento do crÈdito com a entrada<br />
dos bancos estrangeiros. Segundo Soares (2001), uma importante constataÁ„o em seus estudos<br />
sobre a evoluÁ„o do crÈdito no perÌodo 1994-99 foi a de que o crÈdito total antes da<br />
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