FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO ... - Faap
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CAPÕTULO II<br />
A CONFIGURA« O DO SETOR BANC¡RIO A PARTIR DOS ANOS 2000<br />
IntroduÁ„o<br />
Este capÌtulo tem como objetivo analisar a situaÁ„o do mercado banc·rio nacional<br />
apÛs a adequaÁ„o das regras do Novo Acordo de BasilÈia, verificando o resultado da<br />
concorrÍncia no setor, alÈm de analisar o aumento crescente dos lucros e da eficiÍncia que o<br />
sistema banc·rio brasileiro apresentou. Primeiramente, ser„o analisadas as alteraÁıes e<br />
conseq¸Íncias trazidas pela implantaÁ„o do Novo Acordo de BasilÈia, com relaÁ„o ‡<br />
concorrÍncia no sistema banc·rio nacional; e, finalmente, ser· estudado o aumento da<br />
eficiÍncia e da lucratividade do setor.<br />
2.1 O Novo Acordo de BasilÈia (BasilÈia II)<br />
Os fracassos do primeiro acordo fizeram com que fossem analisadas novas alternativas<br />
para a implantaÁ„o de um novo acordo de BasilÈia, mais eficiente. Buscou-se minimizar os<br />
problemas decorrentes da padronizaÁ„o imposta por regras gerais. Desse modo, a sa˙de e a<br />
solidez do sistema financeiro internacional viriam da combinaÁ„o dos pilares do novo acordo:<br />
requerimentos mÌnimos de capital, processo de revis„o de supervis„o e disciplina de mercado.<br />
Portanto, o novo acordo busca complementar o acordo anterior por meio de uma maior<br />
aproximaÁ„o das regras ‡s praticas de mercado. Diante disso, a regulamentaÁ„o exercida pelas<br />
autoridades È substituÌda por um papel de supervis„o, fundamental nesse novo ambiente em<br />
que est· inserido o sistema financeiro. AlÈm disso, a transparÍncia de informaÁıes traria a<br />
disciplina de mercado, o que garantia a melhor alocaÁ„o de recursos e o equilÌbrio no mercado<br />
financeiro.<br />
A partir de ent„o, segundo Carvalho (2007), a estratÈgia do Novo Acordo n„o mais se<br />
resume ‡ constituiÁ„o de capital prÛprio do banco em proporÁ„o a seus ativos ponderados pelo<br />
risco de crÈdito. ìAgora, a estratÈgia se apÛia em trÍs pilares: determinaÁ„o de coeficientes de<br />
capital, intervenÁ„o do supervisor e disciplina de mercadoî. A determinaÁ„o dos coeficientes<br />
de capital considera trÍs classes de risco: de crÈdito, de mercado e o risco operacional. Para<br />
Carvalho e Santos (2007), o segundo pilar do Novo Acordo trata da ìadoÁ„o de pr·ticas de<br />
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