FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO ... - Faap
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A partir de 2003, o crÈdito no paÌs obteve taxas altas de crescimento, que a principio,<br />
foram resultadas de uma forte atuaÁ„o dos bancos privados nacionais e estrangeiros. Dessa<br />
forma, a participaÁ„o do crÈdito no PIB nacional cresceu, aumentando a import‚ncia do<br />
crÈdito na economia do paÌs. Enquanto a relaÁ„o CrÈdito/PIB era de 22% em 2003, em 2009<br />
essa proporÁ„o passou para 45,0%. Ao longo dos anos 2000, tambÈm foi possÌvel perceber um<br />
aumento da concentraÁ„o regional do crÈdito, sendo que em 2006, o Sudeste era o maior<br />
detentor das operaÁıes de crÈdito no Brasil, com 70% de participaÁ„o, com um destaque para<br />
o estado de S„o Paulo, que representava 57% do total das operaÁıes de crÈdito do paÌs.<br />
A crise financeira internacional de 2008 fez que com todos pensassem que a economia<br />
brasileira, assim como a de diversos paÌses, entrasse em recess„o e o crÈdito sofreria uma<br />
grande retraÁ„o. Mas aconteceu exatamente o contr·rio. Apesar dos principais bancos<br />
privados nacionais e internacionais terem perdido bastante forÁa, o governo brasileiro tratou<br />
de injetar dinheiro na economia, principalmente nos grandes bancos federais, para conter<br />
maiores avanÁos da crise no paÌs. Com isso, os bancos p˙blicos passaram a ter uma<br />
import‚ncia fundamental na economia brasileira, sendo estes os principais respons·veis pela<br />
diminuiÁ„o dos efeitos da crise no cen·rio domÈstico. A participaÁ„o dos bancos p˙blicos no<br />
total do crÈdito nacional em 2009 era de quase 40%.<br />
O Brasil conseguiu se afastar mais facilmente dos efeitos da crise financeira graÁas ‡<br />
forte atuaÁ„o ìanticÌclicaî do governo de injetar, ao invÈs de tirar, dinheiro na economia<br />
aumentando as operaÁıes de crÈdito. Dessa forma, o paÌs conseguiu manter a economia em<br />
crescimento mesmo nesse perÌodo em que todos esperavam uma retraÁ„o no crÈdito e<br />
recess„o na economia.<br />
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