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Com as crises banc·rias vividas no perÌodo, muitos bancos nacionais perderam sua solvÍncia. ApÛs a implantaÁ„o do Plano Real, diversas instituiÁıes brasileiras n„o conseguiram se manter ìsaud·veisî e, devido a algumas aÁıes do governo ñ como as privatizaÁıes, o Proer e Proes ñ, iniciou-se um forte processo de Fusıes e AquisiÁıes banc·rias. A compra dos bancos mais fracos por bancos sÛlidos e fortes, tanto os nacionais, como os estrangeiros, deixou o mercado banc·rio brasileiro novamente forte e permitiu ao sistema banc·rio brasileiro acesso a novas tecnologias e conhecimentos, para a sua consolidaÁ„o. O Acordo de BasilÈia I se mostrou ineficaz logo apÛs sua implantaÁ„o, com as crises financeiras e a sofisticaÁ„o do setor banc·rio. Por esses motivos, o acordo sofreu diversas alteraÁıes durante a dÈcada de 90 e inicio dos anos 2000, para ent„o ser criado um novo acordo, o Acordo de BasilÈia II, que ser· estudado no capÌtulo a seguir. 16
CAPÕTULO II A CONFIGURA« O DO SETOR BANC¡RIO A PARTIR DOS ANOS 2000 IntroduÁ„o Este capÌtulo tem como objetivo analisar a situaÁ„o do mercado banc·rio nacional apÛs a adequaÁ„o das regras do Novo Acordo de BasilÈia, verificando o resultado da concorrÍncia no setor, alÈm de analisar o aumento crescente dos lucros e da eficiÍncia que o sistema banc·rio brasileiro apresentou. Primeiramente, ser„o analisadas as alteraÁıes e conseq¸Íncias trazidas pela implantaÁ„o do Novo Acordo de BasilÈia, com relaÁ„o ‡ concorrÍncia no sistema banc·rio nacional; e, finalmente, ser· estudado o aumento da eficiÍncia e da lucratividade do setor. 2.1 O Novo Acordo de BasilÈia (BasilÈia II) Os fracassos do primeiro acordo fizeram com que fossem analisadas novas alternativas para a implantaÁ„o de um novo acordo de BasilÈia, mais eficiente. Buscou-se minimizar os problemas decorrentes da padronizaÁ„o imposta por regras gerais. Desse modo, a sa˙de e a solidez do sistema financeiro internacional viriam da combinaÁ„o dos pilares do novo acordo: requerimentos mÌnimos de capital, processo de revis„o de supervis„o e disciplina de mercado. Portanto, o novo acordo busca complementar o acordo anterior por meio de uma maior aproximaÁ„o das regras ‡s praticas de mercado. Diante disso, a regulamentaÁ„o exercida pelas autoridades È substituÌda por um papel de supervis„o, fundamental nesse novo ambiente em que est· inserido o sistema financeiro. AlÈm disso, a transparÍncia de informaÁıes traria a disciplina de mercado, o que garantia a melhor alocaÁ„o de recursos e o equilÌbrio no mercado financeiro. A partir de ent„o, segundo Carvalho (2007), a estratÈgia do Novo Acordo n„o mais se resume ‡ constituiÁ„o de capital prÛprio do banco em proporÁ„o a seus ativos ponderados pelo risco de crÈdito. ìAgora, a estratÈgia se apÛia em trÍs pilares: determinaÁ„o de coeficientes de capital, intervenÁ„o do supervisor e disciplina de mercadoî. A determinaÁ„o dos coeficientes de capital considera trÍs classes de risco: de crÈdito, de mercado e o risco operacional. Para Carvalho e Santos (2007), o segundo pilar do Novo Acordo trata da ìadoÁ„o de pr·ticas de 17
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