FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO ... - Faap

IntroduÁ„o
CAPÕTULO III
A EVOLU« O DO CR…DITO NO BRASIL NOS ANOS 2000
Este capÌtulo tem como objetivo analisar a situaÁ„o do crÈdito no cen·rio nacional, a
partir dos anos 2000, apresentando o spread banc·rio e a evoluÁ„o do crÈdito no perÌodo e
analisar a atuaÁ„o do governo brasileiro frente · crise financeira. Primeiramente, ser·
estudado o comportamento do spread banc·rio, apresentando a sua definiÁ„o e algumas
especificidades metodolÛgicas; ser· tambÈm apresentada a evoluÁ„o do crÈdito nos anos 2000
dos principais bancos atuantes no mercado brasileiro; e por fim, ser· analisada a atuaÁ„o do
governo brasileiro na crise financeira, mostrando a import‚ncia que o crÈdito possuiu para
deixar o Brasil mais distante das conseq¸Íncias desta.
3.1 O comportamento do spread banc·rio
De um modo geral, o spread banc·rio È uma medida que mede a diferenÁa dos valores
cobrados pelos bancos sobre os emprÈstimos tomados e os valores que o banco oferece como
retorno para seus depositantes. Ou seja, com seu papel de intermediador financeiro, o banco
repassa o dinheiro aplicado de seus clientes como forma de emprÈstimos para outros clientes.
A diferenÁa da taxa paga pelo banco para o cliente que aplicou o dinheiro e a taxa que o banco
cobra pelo emprÈstimo representa o valor do spread. Segundo Leal (2007), a utilizaÁ„o dessa
definiÁ„o mais geral possibilita uma ampla an·lise de sua representatividade e suas diferentes
medidas na literatura empÌrica.
Para Afonso, Kˆhler e Freitas (2009, p. 2), apesar de ser apenas um dos componentes
do custo total de um emprÈstimo, o spread banc·rio È visto como uma das mais importantes
barreiras ‡ expans„o do crÈdito e ao aprofundamento do sistema financeiro, alÈm de um fator
limitador do desenvolvimento do paÌs.
Existem trÍs categorias principais a partir das quais a mensuraÁ„o do spread pode ser
classificada: abrangÍncia da amostra, de acordo com os bancos e operaÁıes de crÈdito;
conte˙do, se contÈm ou n„o as receitas de serviÁos; e origem da informaÁ„o, se ex-ante ou ex-
post (LEAL, 2007). Segundo Reis, Paula, e Leal (2009), essa ˙ltima caracterÌstica È a que
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