Revista do WEA´2010/2011 - Faccamp
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Lisete M. L. Fischer<br />
Faculdade Campo Limpo Paulista<br />
Rua Guatemala, 167, Jd. América<br />
13231-230 Campo Limpo Paulista, SP, Brasil<br />
(11) 4812 9400<br />
lmfischer@faccamp.br<br />
RESUMO<br />
Este trabalho apresenta as representações da luz com foco<br />
na arte, na física e na química.<br />
Nele são destaca<strong>do</strong>s alguns experimentos, sua contribuição<br />
na explicitação <strong>do</strong> fenômeno, bem como, estabelecem-se<br />
correlações com a história da ciência destacan<strong>do</strong> a presença<br />
humana como centro das idéias.<br />
Palavras chave<br />
Luz, interdisciplinaridade, ciência e arte.<br />
ABSTRACT<br />
This paper presents the performances of light focused on<br />
art, physics and chemistry.<br />
In it are highlighted some experiments, their contribution to<br />
the explanation of the phenomenon, as well as, establish<br />
correlations with the history of science pointing to human<br />
presence as a center of ideas.<br />
Keywords<br />
Light, interdisciplinarity, science and art.<br />
1. INTRODUÇÃO<br />
A luz permeia vários campos de estu<strong>do</strong>s e se faz presente<br />
em muitos eventos <strong>do</strong> cotidiano, tanto quanto um nascer <strong>do</strong><br />
Sol quanto nas iluminações artificiais, esse assunto sempre<br />
gerou pesquisas para explicar tais fenômenos.<br />
A curiosidade <strong>do</strong> ser humano serviu de alavanca para<br />
estu<strong>do</strong>s da natureza da luz : a corpuscular e a ondulatória.<br />
Tais estu<strong>do</strong>s estenderam-se até o início <strong>do</strong> século XX, onde<br />
uma nova concepção <strong>do</strong> que é a luz, provou que nenhuma<br />
das duas estava incorreta, mas sim coexistentes, e eram os<br />
fundamentos <strong>do</strong> comportamento dual da luz.<br />
Muitos experimentos foram gera<strong>do</strong>s para provar cada<br />
teoria.<br />
Este trabalho apresenta as representações da luz com foco<br />
na arte, na física e na química.<br />
Nele são destaca<strong>do</strong>s alguns experimentos, sua contribuição<br />
na explicitação <strong>do</strong> fenômeno, bem como, estabelecem-se<br />
correlações com a história da ciência destacan<strong>do</strong> a presença<br />
humana como centro das idéias.<br />
A Luz na Arte<br />
“Ciência e Arte costumam andar juntas, principalmente nos<br />
eventos que envolvem a luz, em um mun<strong>do</strong> repleto de sinais<br />
A Interdisciplinaridade da Luz<br />
Atas <strong>do</strong> VII Workshop Multidisciplinar sobre Ensino e Aprendizagem na Faculdade Campo Limpo Paulista.<br />
WEA’2010/<strong>2011</strong>, 12 de março de <strong>2011</strong>’, Campo Limpo Paulista, SP, Brasil.<br />
Fabiano Desangiacomo<br />
Faculdade Campo Limpo Paulista<br />
Rua Guatemala, 167, Jd. América<br />
13231-230 Campo Limpo Paulista, SP, Brasil<br />
(11) 4812 9400<br />
fdesangiacomo@gmail.com<br />
em constante mudança, seja na natureza ou nas obras de<br />
arte.” (1)<br />
84<br />
Durante o século XVII, artistas e cientistas trabalharam<br />
juntos. Os artistas aperfeiçoavam cada vez mais suas obras,<br />
com o intuito de chegar à perfeição, utilizan<strong>do</strong> os<br />
equipamentos ópticos da época, por sua vez os cientistas<br />
recorriam às imagens feitas pelos artistas para registrar os<br />
descobrimentos <strong>do</strong>s aparelhos ópticos, lentes e espelhos<br />
estavam sen<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong>s nesta época. (1)(2)<br />
Um <strong>do</strong>s experimentos que foi introduzi<strong>do</strong> nesta época foi a<br />
caixa escura, predecessora da câmara fotográfica. Trata-se<br />
de um instrumento composto de uma caixa com um<br />
pequeno orifício pelo qual entram raios luminosos<br />
provenientes <strong>do</strong> exterior e que são projeta<strong>do</strong>s de forma<br />
invertida no la<strong>do</strong> oposto ao orifício, esta gerou algumas<br />
questões, como qual a visão que estava correta? As lentes<br />
distorciam ou confundiam a imagem real?<br />
A confiança nestes instrumentos passou a ser formal quan<strong>do</strong><br />
Kepler fez uma analogia da caixa escura com a visão<br />
humana, referin<strong>do</strong>-se as imagens como pinturas projetadas<br />
nas retinas. (3)<br />
Tratar de luz no meio artístico nos remete a uma grande<br />
personalidade.<br />
Para escrever sobre arte é importante falar de artista, mas<br />
como este projeto compõe o mun<strong>do</strong> científico, nada mais<br />
justo que apresentar um grande nome que tem confluência<br />
entre as duas, a ciência e a arte, Leonar<strong>do</strong> da Vinci.<br />
Entre to<strong>do</strong>s seus estu<strong>do</strong>s, científicos e acadêmicos,<br />
Leonar<strong>do</strong> da Vinci dedicava atenção maior à luz e ao seu<br />
refletor corporal que é o olho humano.<br />
Fez vários experimentos relaciona<strong>do</strong>s com fenômenos de<br />
reflexão e refração da luz. (2) (4)<br />
Na arte lançou uma técnica denominada chiaroscuro,<br />
palavra italiana que significa luz e sombra Esta técnica<br />
caracteriza-se pelo contraste da luz e sombra na<br />
representação de objetos, sen<strong>do</strong> os mesmos representa<strong>do</strong>s<br />
sem o uso de linhas de contorno, mas sim pelo contraste das<br />
cores <strong>do</strong> objeto com o fun<strong>do</strong>.<br />
O chiaroscuro reproduz na pintura a passagem da luz nos<br />
objetos, simulan<strong>do</strong> assim seu volume, dan<strong>do</strong> um efeito