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Revista do WEA´2010/2011 - Faccamp

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Nele Young fez com que a luz solar incidisse na fenda feita<br />

em uma chapa opaca, essa luz dispersava-se por difração,<br />

ou seja, passava pela fenda, a qual possuía uma dimensão<br />

da mesma ordem de grandeza que seu comprimento de<br />

onda, e incidia em duas novas fendas repetin<strong>do</strong> a difração,<br />

as ondas provenientes dessas fendas, ocasionou uma<br />

superposição, que gerou um padrão de interferência em um<br />

anteparo, como pode ser visto na figura 4.<br />

Com a análise <strong>do</strong>s máximos e mínimos, o físico demonstrou<br />

uma base material para sustentar a teoria ondulatória. (11),<br />

(12), (13), (14 )<br />

Figura 40 Experimento da Dupla Fenda de Young<br />

Experimentos<br />

Acreditava-se que a luz possuía velocidade infinita, talvez<br />

Galileu tenha si<strong>do</strong> o primeiro a tentar medir esta<br />

velocidade, mas não obteve bons resulta<strong>do</strong>s devi<strong>do</strong> à<br />

grandeza dessa velocidade, e o méto<strong>do</strong> com o qual<br />

dispunha não ser muito eficaz. Na sua idéia foi proposto<br />

colocar o mais distante possível <strong>do</strong>is homens com lanternas<br />

cobertas, um deles descobriria a lanterna de mo<strong>do</strong> que o<br />

outro pudesse vê-la e esse ao observar a luz descobrisse a<br />

sua lanterna, caben<strong>do</strong> ao primeiro calcular o tempo entre<br />

descobrir sua lanterna e observar a luz da lanterna <strong>do</strong><br />

segun<strong>do</strong>.<br />

Galileu tentou fazer essa observação com distâncias cada<br />

vez maiores para calcular a variação, mas não logrou êxito,<br />

pois a velocidade da luz era tão grande que era difícil notar<br />

o intervalo de tempo em um espaço tão curto. (16) (17)<br />

Mais tarde, o astrônomo Olaus Roemer também tentou<br />

estabelecer a velocidade da luz, ao estudar o movimento<br />

<strong>do</strong>s satélites de Júpiter, verificou que a sua lua, entrava em<br />

eclipse mais ce<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> o planeta se encontrava mais<br />

próximo da Terra. Deduziu que a diferença se devia ao<br />

tempo que a luz demora a percorrer distâncias. Esta sua<br />

observação não só provou que a luz "viaja" a uma<br />

velocidade finita, como também lhe atribuiu um valor,<br />

210.000 Km/s, sabe-se hoje que o valor é bem superior a<br />

isso, mas temos que entender que ele não tinha nenhum<br />

da<strong>do</strong> sobre as dimensões de Júpiter na época. (18)<br />

Atas <strong>do</strong> VII Workshop Multidisciplinar sobre Ensino e Aprendizagem na Faculdade Campo Limpo Paulista.<br />

WEA’2010/<strong>2011</strong>, 12 de março de <strong>2011</strong>’, Campo Limpo Paulista, SP, Brasil.<br />

86<br />

Em 1849, Armand Hypolitte Louis Fizeau fez algo pareci<strong>do</strong><br />

com o experimento de Galileu, com posse de uma fonte de<br />

luz e um espelho que reemitia esta fonte, construiu uma<br />

roda dentada no formato de uma engrenagem entre o<br />

espelho e a fonte, como ilustra a figura 5, a luz chegava até<br />

o espelho e retornava para a roda, sen<strong>do</strong> interrompida num<br />

intervalo de tempo pelos dentes da engrenagem.<br />

Figura 5 Experimento de Fizeau<br />

a velocidade da roda dentada reduzida, a luz passava por<br />

um vão de dentes e poderia retornar pelo mesmo vão, mas<br />

quan<strong>do</strong> aumentava a velocidade, a luz poderia na volta<br />

encontrar um dente da engrenagem e não ser observada por<br />

Fizeau, alternan<strong>do</strong>-se a velocidade, ele notou que hora a luz<br />

voltava hora sumia, e saben<strong>do</strong> a velocidade da rotação da<br />

roda na qual a luz havia si<strong>do</strong> ocultada ele calculou a<br />

velocidade da luz, porque sabia a distância entre a roda e o<br />

espelho. Neste experimento chegou-se ao valor de 315.000<br />

Km/s. (11), (14), (19)<br />

Jean Bernard Léon Foucault, auxiliar de Fizeau, substitui a<br />

roda dentada por um espelho girante para calcular a<br />

velocidade da luz, através <strong>do</strong> qual obteve o valor de<br />

298.000 Km/s.<br />

Foi em 1878, utilizan<strong>do</strong> prismas de muitas faces que Albert<br />

A. Michelson realizou pela primeira a medida da<br />

velocidade da luz. Outras muitas foram feitas até o ano de<br />

sua morte e obteve-se o resulta<strong>do</strong> de 299.774 Km/s. (14)<br />

Em 1863, outro importante físico fez parte da evolução <strong>do</strong><br />

conceito de luz, James Clerk Maxwell que fez a primeira<br />

previsão da existência de ondas eletromagnéticas. Mostrou<br />

que a velocidade de propagação de uma onda<br />

eletromagnética no vácuo é dada pela Equação 1:<br />

Equação 1 Equação de Maxwell<br />

Onde ε0 é a permissividade no vácuo com valor 8,854,19 x<br />

10-12 J-1C2m-1 e µ0 é a permeabilidade magnética no<br />

vácuo igual a 4π x 10-7 Js2C-2m-1. (20)

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